Estilo Musical: Tropicália

Tropicália, também conhecido como Tropicalismo foi um movimento artístico brasileiro que surgiu no final dos anos 1960 e terminou formalmente em 1968. Embora a música fosse sua expressão principal, envolveu outras formas de arte, como cinema, teatro e poesia. O tropicalismo foi caracterizada pela característica heterogenia de gêneros brasileiros. Ocorreu uma união nunca antes vista do popular e da vanguarda, bem como a fusão da tradição brasileira com estilos estrangeiros.

Um princípio dominante da Tropicália era a antropofagia, um tipo de “canibalismo” cultural que encorajava a fusão de influências a partir das quais poderia ser criado algo único. O termo tem múltiplas conotações na medida em que brincava com imagens do Brasil como um “paraíso tropical”. A Tropicália foi proposta como um “campo de reflexão sobre a história social”. Hoje, a Tropicália é principalmente associada à facção musical do movimento, que mesclava ritmos brasileiros e africanos com elementos psicodélicos britânicos e o pop rock.

A ideia foi formulada, e publicada, originalmente em 1928 pelo poeta Oswald de Andrade em seu Manifesto Antropófago e foi desenvolvido pelos tropicalistas na década de 1960. O movimento foi iniciado por um grupo de músicos baianos com destaque para Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa. Posteriormente o grupo mudou-se de Salvador para São Paulo onde se reuniu com os colaboradores Os Mutantes e Rogério Duprat entre outros. Em seguida, produziram o álbum Tropicália: ou Panis et Circencis, de 1968, que serviu de manifesto para o movimento.

A Tropicália não foi apenas uma expressão de análise e manipulação da cultura, mas também um modo de expressão política. O movimento Tropicália se concretizou em uma época em que a ditadura militar do Brasil e as ideias de esquerda detinham níveis distintos, mas proeminentes de poder simultaneamente. A rejeição dos tropicalistas à versão de nacionalismo de ambos os lados, o patriotismo conservador dos militares e o anti-imperialismo burguês ineficaz, foi recebida com crítica e perseguição.

A obra de 1967 de Helio Oiticica, “Tropicalia”, compartilha seu nome e estética com o movimento. O movimento também utilizou Carmen Miranda, uma estrela internacional brasileira, que no Brasil passou a ser vista como inautêntica. O uso da imagem e dos motivos de Carmen Miranda tornou-se sinônimo do movimento. Veloso em particular imitaria os gestos e maneirismos dos ícones durante as performances. Esse uso foi feito intencionalmente como um meio de abordar o conceito de “autenticidade”. Miranda era vista como uma caricatura do que era a verdadeira brasilidade pelos brasileiros, enquanto o público internacional a via como uma representante do Brasil e de sua cultura. Essa dicotomia forneceu os meios pelos quais os tropicalistas puderam abordar o conceito de autenticidade de maneira que impressionasse seu público. 

O movimento terminou oficialmente em 1968. No entanto, a dissolução do coletivo deu origem a uma nova onda de solistas e grupos identificados como “pós-tropicalistas”. O movimento tem inspirado muitos artistas nacionais e internacionais. Além disso, a Tropicália continua a ser uma característica principal do grupo baiano original e do trabalho de seus companheiros.

Em 1993, Veloso e Gil lançaram o álbum Tropicália 2, comemorando 25 anos do movimento e comemorando suas primeiras experiências musicais. Também foi feito um documentário de 2012, Tropicália, sobre o assunto e artistas em geral.

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