Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
É
A ideia lá comia solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio
Nem caneta nem papel
Uma ideia fugia
Era o rodo cotidiano
Era o rodo cotidiano
Espaço é curto, quase um curral
Na mochila amassada, uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada
Meu troco é pouco, é quase nada
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda, mas não tem nome
É comum e é normal
Sou mais um no Brasil da central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
É, como um concorde apressado, cheio de força
Que voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
É, espaço é curto, quase um curral
Na mochila amassada, uma vidinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada
Meu troco é pouco, é quase nada
Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda, mas não tem nome
É comum e é normal
Sou mais um no Brasil da central
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Como um concorde apressado, cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Letra Composta por:
Melodia Composta por:
Álbum: O SILÊNCIO Q PRECEDE O ESPORRO
Ano: 2003
Estilo Musical:
essa musica fala dos trens,metrôs.
“minhoca de metal q corta as ruas.o aviao do trabalhador.
c vcs procurarem no dicionario vai ter uma definição pra palavra “rodo” que cita:Rubrica: engenharia mecânica.êmbolo dos cilindros das máquinas a vapor
dai rodo cotidiano…trem cotidiano.
O autor da letra faz uma crítica ao sistema viário carioca. “O espaço é curto, quase um curral”, ou seja, as pessoas são amarrotadas dentro dos vagões, tal qual gado num curral pequeno, enquanto houver um mínimo de espaço vai-se empurrando gente lá dentro.
“Na mochila amassada, uma quentinha abafada”. este trecho ilustra a pobreza daqueles que dependem do desse tipo de transporte. Levá-se a comida na marmita de isopor para tentar conservar a temperatura.
“Não se anda por onde gosta, mas por aqui não tem geito todo mundo se encosta” Ninguém gosta de andar de trem lotado, mas não pode escolher, é preciso sobreviver e esse muitas vezes é o único meio de se chegar ao trabalho.
“Meu troco é pouco, é quase nada”
é mais uma relação ao metro, depedois de pega o ticket
Não amigo..
Aí ele ta falando sobre o salário mínimo!
As letras do Rappa, em geral, tem temas espirutuais disfarçados em meio a alegorias cotidianas. qualquer pessoa que tem um envolvimento serio com o mundo espiritual, seja atraves das religioes africanas ou kardecistas, enxergam logo coisas muito interessantes nas letras do rappa.
Fato é: se voce é evangelico, vc nao entenderá. se vc é catolico vc nao entenderá. se vc é ateu entenderá mas achará grande besteira.
exemplo:
“O espaço é curto quase um curral”-> e Lei de Deus nao dá brechas a erros, é absolutamente certa e o caminho se torna bem estreito pra quem quer por ele andar.
“Na mochila amassada uma vidinha abafada”-> na suas costas vai o peso da sua vida, e nao cabe a mais ninguem carrega-la.
“Meu troco é pouco, é quase nada”-> voce recebe apenas o que te é necessario ao proprio sustento. se pra vc é pouco ou muito é pq o homem tem a tendencia de achar que sempre precisa de mais. a quantidade é um conceito humano, terreno.
lembrando que o principal integrante do rappa é adepto da mitologia negra: keto, nago, e iorubá.
essa musica trata dos caminhos da evoluçao do ser em sua passagem terrena. O rodo cotidiano é a eternidade que caminha e arrasta com ela o que o homem chama de tempo.
se voce acha que fui preconceituoso sobre a ideia de que alguns adeptos de algumas religios terao dificuldades em entender as letra veja bem o que diz na letra lado B lado A( o mal e o bem)
O que te guarda a lei dos homens
O que me guarda a lei de Deus
Não abro mão da mitologia negra
Para dizer, eu não pareço com você é…
Concordo em partes , não é preciso ser espiritualista pra entender uma letra que praticamente faz uma crítica a respeito do trabalhador e seu cotidiano do dia a dia não somente em uma cidade mas em qualquer metropole.
Mas gosto do que sobrou do céu.
Parabéns ao Gabriel Dom tem uma interpretação muito legal porém muito divergente a minha devido ao fato deu achar de todas as músicas do Rappa essa ser a unica que diz o que realmente está na letra.
este e a grande magia do Rappa que ao contrario da televisão segundo o próprio Rappa “vídeo
coagido” suas músicas permitem que você “siga a paz” que que seguir.
mas vamos seguir o meu pensamento um pouquinho.
“É…
A idéia lá corria solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio nem caneta nem papel
E uma idéia fugia
Era o rodo cotidiano (2x)”
Ele afirma que a idéia veio dos executivos que eles que arregaçaram as mangas para a produção da idéia.
“O espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada (2x)”
O trecho indica a situação do em que os usuários do metrô tem.
Ô Ô Ô Ô Ô my brother (4x)
“Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta”
todo mundo é obrigado a ir para casa então tem que usar gostando ou não
“Ela some ela no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal”
As entradas do metrô se assemelham a um ralo na forma em que as pessoas entram.
“Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
O avião do trabalhador”
Ele afirma que ele é só mais um no metro e diz que ele é rápido agora substituindo as criticas anteriores por elogios. e depois afirma “Avião do trabalhador” dizendo que
é o luxo do trabalhador se comparado com trem é ônibus.
Att.
Rafael Soares
[email protected]
“O único lugar que o sucesso vem antes do trabalho e no dicionário”.
Albert Eisntein.
gostei da du cara ai oo
é espiritualidade mesmo oo
valeu brow!!!!
Bom, o que eu intendi da música é mais ou menos parecido com o que o Rafael disse. Pra mim, a música fala da vida cotidiana do “brother”, um trabalhador urbano brasileiro como qualquer outro. Figurante desse cenário, ele apenas mais um qualquer no meio da multidão que não é reconhecido e que tem que todo dia enfrentar uma batalha para conseguir sustentar sua familia e sobreviver.
“O espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada”
Na minha interpretação, ele esta falando do cenário do transporte público que o cidadão encara para ir trabalhar: “Espaço é curto, quase um curral”.
Ele fala também da marmita que é carregada na mochila de quem mal tem tempo para comer no almoço. E quando ele fala “uma vidinha abafada”, creio que ele esta lamentando a “vidinha” desse trabalhador que é “abafada” por esse cotidiano sofrido.
“Meu troco é pouco, é quase nada” é uma citação que apesar de toda essa luta, esse indivíduo não é recompensado como merece e que não tem disponibilidade para viver a vida de verdade.
“Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some ela no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal”
Não se tem escolha, ou seja, ‘não se anda por onde gosta’. Você é obrigado a seguir nessa rotina utilizando ou metrô ou ônibus. E “todo mundo se encosta” fala sobre estes transportes que mal tem lugar para ele ficar em pé.
Ele fala também que uma pessoa no meio dessa multidão não nada mais do que mais um estranho que também enfrenta todo dia essa rotina. ‘Ela é linda mais não tem nome’, é somente outra pessoa que você vai ver uma vez ali, e que após alguns minutos ela ira desaparecer da sua vida, virando apenas ‘mais uma no Brasil da Central’.
“Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
O avião do trabalhador”
A “minhoca de metal que corta/entorta as ruas” é no caso este transporte que o cidadão enfrenta para ir trabalhar: “Um concorde apressado cheio de força que voa mais pesado que o ar”, que é considerado “o avião do trabalhador”.
Nâo sei se é o certo! Mas o legal é isso, cada um tem uma visão.
A idéia lá, corria solta, (na favela)
subia a manga amarrotada social, (não sei)
num calor alumínio, (ponta do fuzil)
não tinha caneta nem papel e uma idéia fugia, (não teve oportunidade de estudar)
era rodo cotidiano, era o rodo cotidiano, (é o dia a dia da maioria na favela)
o espaço é curto, quase um curral, (nos becos da favela)
na mochila amassada, uma quentinha abafada, (o vapor levando a droga)
meu troco é pouco, é quase nada, (a pobreza)
não se anda, por onde gosta, mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta, (poderia ser em relação ao contato com o tráfico)
ela some ela no ralo, de gente, ela é linda mas não tem nome, é comum e é normal, (cocaína, maconha)
sou mais um no brasil da central, da minhoca de metal, (transporte do pobre)
é o avião, o avião do trabalhador (Avião do Lula, que é do partido do trabalhador? kkkkkkkkkkkkkk)
Bem, fiz isso pra mostrar como há inúmeras interpretações, e como na poesia e na música o que se fala nem sempre é o que se quer dizer…
Cara… não aguentei, super concentrada lendo sua interpretação, mas qdo chegou no avião do Lula ri ALTO!!!! É por isso que eu amo o Rappa!!!
* subia a manga amarrotada social, (subia a favela da mangueira)
subia a manga amarrotada social – quem sai da favela pra trabalhar assim.
na mochila amassada, uma quentinha abafada… – o Dia a dia do trabalhador que tem de levar a sua quentinha!
Quem pega Trem ou Buzu sabe o que a letra diz…. bem sabe!
Cara penso eu que o autor quis dar a ideia do dia a dia do trabalhador, desce o morro com a mochila abarrotada, vai pegar metrô, come quentinha, vai e volta no aperto nao tem espaço pra nada dentro do metro, e passa por onde nao tem interesse de passar quando está la dentro…
flw dei minha contribuição abraços, o rappa é 10, quanto mais se tenta entender o rappa menos se sabe 😀
Gabriel-Dom, tua interpretação é interessante, mas acho que não é bem por aí (acho, veja bem).
Não é “Na mochila amassada uma vidinha abafada” e sim “Na mochila amassada uma quentinha abafada”.
Acho que a letra fala do cotidiano do pobre, só. Mas se os caras conseguiram fazer um paralelo entre o cotidiano e o espiritualismo, são gênios.
De qualquer forma, a letra é excelente, como sempre, O Rappa!
Depois de ler a letra e/ou ouvir a música. Responda às questões a seguir:
1. Quem fala nesta letra de música? Explicite algumas características desse “eu”.
O “eu” que fala no texto é um trabalhador, tipicamente brasileiro, que usa o metrô como seu meio de transporte para ir e voltar do trabalho. Ele parece ser uma pessoa de uma classe economicamente menos favorecida.
2. A letra fala, em geral, sobre o quê?
A letra fala do dia-a-dia, do cotidiano de um trabalhador brasileiro, que vai e volta do trabalho utilizando o metrô. O personagem fala, no decorrer da música, de como é o trajeto, como é dentro do próprio metrô e como ele se sente nesse meio de transporte.
3. A que se referem as expressões “no calor alumínio”, “minhoca de metal” e “Concorde apressado”? A personagem está confortável nesse ambiente? Que elementos do texto comprovam sua resposta?
A primeira se refere ao calor que faz dentro do metrô e as outras se referem ao próprio meio de transporte. Não. Os versos em que ele fala que o espaço é tão curto que parece um curral, que sua mochila está amassada e principalmente quando fala: “não se anda por onde gosta, mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta”.
4. No verso “A ideia lá comia solta” o que seria essa “ideia” e o que, no contexto em questão, significa “comia solta”?
Seria a conversa, o “papo” entre os passageiros do metrô. E “comia solta” é uma expressão muito utilizada na linguagem coloquial que quer dizer que a conversa fluía, as pessoas conversavam bastante.
5. Nos versos “o espaço é curto / quase um curral”, você consegue enxergar alguma crítica social? Explique.
Sim. Porque quando o narrador compara o espaço do metrô a um curral, ou seja, um local onde são criados animais, ele denuncia as condições desumanas às quis o trabalhador é submetido e as precariedades dos meios de transporte públicos. Dessa forma, cria-se uma crítica apontando como os trabalhadores são, muitas vezes, tratados como animais.
6. Na terceira estrofe, o “eu” que fala no texto se refere a uma mulher. Quem seria ela?
Seria uma mulher que o narrador enxergara em meio à multidão do metrô. E, como ele mesmo diz, uma mulher comum e normal, a qual ele nunca mais pode rever no metrô.
7. A Central do Brasil é uma estação de metrô do Rio de Janeiro. É um lugar muito movimentado e, por lá, passam cerca de 42 mil pessoas de segunda a sábado. O que o autor quis mostrar ao dizer “Sou mais um no Brasil da Central”?
Ele mostra que é apenas mais um trabalhador brasileiro, homem comum que passa todos os dias pela Centra do Brasil e que utiliza o metrô como meio de transporte.
8. No verso “Como um Concorde apressado” há uma comparação. Explique o sentido dessa comparação no texto.
Neste verso, o metrô é comparado ao Concorde, um avião apressado. Essa comparação mostra que o metrô é tão forte e tão veloz como o avião.
9. A última estrofe da música se refere a quê? Apresente a sua interpretação deste trecho da música.
Essa última estrofe se refere a uma possível identificação do narrador com outros milhares de brasileiros trabalhadores como ele, uma vez que, traduzida, a expressão significa “meu irmão”.
10. Com base na letra da música, o que você entendeu como sendo o Rodo Cotidiano? Explique como o título da música se relaciona com a letra.
O título se refere, inicialmente, à rotina do trabalhador. Rotina essa que é extremamente massacrante, cansativa e da qual não há como fugir. E a palavra “rodo”, nesse contexto, pode estar ligada à expressão “passar o rodo”, no sentido de jogar no ralo. Sendo assim, rodo cotidiano é a vida cotidiana, é a rotina dura de muitos trabalhadores em meio ao desconforto dos meios de transporte do Brasil.
Objetivos:
– Acionar conhecimentos necessários para construir sentidos para o texto.
– Interpretar expressões com sentido figurado.
– Construir uma interpretação para um poema/letra de música.
Avaliação:
É importante considerar, nesse tipo de atividade, o processo de interpretação e não apenas o produto. Deve-se avaliar cada passo e estratégia utilizados para que o texto seja compreendido. Durante as discussões sobre as possíveis interpretações do texto os alunos provavelmente surgirão algumas que não eram esperadas pelo professor, mas que, no entanto, não deixam de ser plausíveis e devem ser avaliadas pelo grupo. È importante que os alunos percebam que o sentido em muitos casos exigem esforço do leitor, que precisa montar o “quebra-cabeça” proposto pelo autor.
Sugestão:
O professor pode trabalhar com outras músicas que falem sobre o dia-a-dia do trabalhador para fazer comparações com a música em questão. A música “Cotidiano”, de Chico Buarque, por exemplo, poderia ser trabalhada numa atividade comparativa.
O professor pode também chamar a atenção dos alunos para expressões como “My brother”, que significa meu irmão, o que nos leva a inferir uma possível identificação do narrador com os outros milhares de trabalhadores brasileiros, “quentinha abafada”, que se refere à marmita levada pelos trabalhadores. Enfim, trata-se de expressões que fazem parte de uma linguagem que revela o meio social em que vive a personagem.
“Rodo Cotidiano” é uma metáfora do transporte público visto como um rodo que passa pela central do Brasil diariamente arrastando o trabalhador. É mais uma análise materialista do homem, visto como objeto a serviço de algo maior, abandonando aquela velha ideia de homem consciente de sí próprio. Pode-se comprovar isso na frase: “não se anda por onde se gosta, mas por aqui não tem jeito todo mundo se encosta”, ou seja, o trabalhador é fadado a trilhar caminhos que não exige dele raciocício. Além do mais, esse mesmo trabalhador foi zoomorfizado, animalizado, isso é verifado na frase: “O espaço é curto quase um curral”. Bois, vacas, ovelhas, carneiros vivem em curral, animais que não decidem nada por sí próprio. E logo na sequencia da estrofe se lê: “Na mochila amassada uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada”. Como um animal que vive em um curral, o trabalhador tem a sua alimentação predeterminada antes mesmo de sentir fome – comerá o que tem na marmita e nada mais, exatamente como um animal que come o que apenas o que o dono se predispõe a fornecer. E no final, o pior de tudo isso, é que a recompensa por ter passado por essa situação é pouco, é quase nada – parafraseando a ultima parte da estrofe. Ou seja, o produto do seu trabalho é simplismente nulo. Essa parte da análise sempre me remete a Karl Marx com o seu materialismo histórico: burguêsXoperário. O operário trabalha, sofre as dores da exaustão diária por um trabalho, e no final da conta pouco recebe de seu patrão, que o expropria, legando apenas o necessário para se manter vivo, exatamente como um animal.
Existe outros elementos nessa letra, mas me atenho a esses apenas por considerar o mais importante para o enredo. Acredito que a arte imita a vida, e nessa música o rappa fez isso muito bem.
Essas perguntas foram , muito importantes pra mim , a minha prof ° passou essas perguntas todinhas 😀 , Obrigada quem postou 😀
cara , achei muito legal essa esxplicação
até porque gosto muito da música , mais sempre quiz saber , o porque da letra , obrigado .
& coloquei outras letras & explicações .
thank you ‘
Não concordo quando o Renato Lopes faz a seguinte observação ” E no final, o pior de tudo isso, é que a recompensa por ter passado por essa situação é pouco, é quase nada”.
Pra mim esse ‘quase nada’ se refere ao valor do troco e não a recompensa por ter passado por essa situação, como citado pelo Renato Lopes.
A própria música em seu nome já diz “Rodo Cotidiano” se imagine e imagine outras pessoas fazendo o caminho diário pela Central do Brasil no verão dentro do carlor alumínio daqueles trnes, rsrs. O pessoal fica filosofando em histórias simples do cotidiano.
“Rodo Cotidiano”, me sugere à ideia de manipulação das massas pela Mídia!!, principalmente no início da canção, quando diz “A idéia lá corria solta
Subia a manga amarrotada social”, como se a elite impõe e dita as regras através da mídia. Lendo Josué de Castro, 1970..(..). As universidades são simplesmente centros de formação profissional, no modelo da ‘belle epoque’, em que se ministra uma cultura estéril, incapaz de um impulso criativo e renovador. Sai-se destas universidades com mentalidade pré-fabricada para aceitar e defender o ‘status quo’ gerador destes privilégios que é necessário defender a todo custo, mesmo pagando o preço do subdesenvolvimento e da servidão nacionais. Trata-se, pois, de um tipo de cultura eminentemente anti-democrática. Ministrar um tipo de educação popular seria desencadear um movimento irreversível de transformação social, ao qual se oporiam as minorias dominantes, hostis às ideias de reformas educacionais válidas. Os verdadeiros reformadores dos métodos de ensino de numerosos países subdesenvolvidos são vistos como elementos perigosos, subversivos da ordem estabelecida, perigosos para a manutenção destas democracias sem povo, em que um punhado de homens deve tudo saber e tudo dirigir, e as massas devem tudo ignorar e obedecer sempre. Face à crise aguda que atravessa o Ocidente, sempre centrado sobre uma economia de guerra, somos levados a pensar que é necessário conceber, para os países novos, uma formação centrada fundamentalmente sobre uma economia de paz. Mas, para aí chegar, será preciso mobilizar a opinião pública por métodos modernos de comunicação de massa, capazes de criar uma cultura de massa dinamizada por uma ideologia de igualdade. Esta mobilização da opinião pública só se pode fazer pelos meios de intercomunicação, que são muito diferentes dos métodos de informações unilaterais pelos quais os informadores não deixam filtrar à massa senão os conhecimentos e as idéias que interessam ao grupo dominantes. (…).
Na musica ”rodo cotidiano”, ele faz uma critica ao dia a dia de um trabalhador que pega o trem da central todos os dias e enfrenta um vai e vem de vida. Rodo cotidiano eh o trem que faz o mesmo caminho todos os dias. na frase ”nao se anda por onde gosta”, diz a respeito de que, mesmo ele querendo se desviar de seu trajeto, ele nao consegue porque estah fixo no trilho. ”ela some eh ela no ralo de gente”, o ralo de gente eh a estação lotada de pessoas a espera do trem. Minhoca de metal, eh o trem. que corta as ruas, nos cruzamentos e cancelas.
subia a manga amarrotada social, na minha INTERPRETAÇAO, significa dobrar a manga da camisa no calor de dentro do trem.
Bom eu entendo que ele quis mostrar como é o dia-a-dia do trabalhador brasileiro, que acordamos cedo para pegar o trem lotado ,naquele calor infernal, muitos levam sua marmita , pois passam o dia todo fora de casa e que o que ganhamos é pouco quase nada, realmente uma crítica ao salário mínimo no Brasil que dá só para o básico e mais nada. Bem foi isso que eu entendi :]
Bem o que eu entendi é que ele quis retratar o dia-a-dia do brasileiro , que pegamos o trem lotado todas as manhãs , naquele calor infernal , que muitos levam sua marmita pois passam o dia todo fora de casa e faz crítica ao nosso salário mínimo, quando diz meu troco é pouco é quase nada , realmente 1 salário mínimo dá pra ter só o básico nada mais .
Na primeira parte que ele diz Ô Ô Ô Ô Ô my brother ( ô ô ô meu irmão ) ele se refere ao trabalhador como o irmão dele, porque eles dividem a mesma rotina
A idéia lá corria solta: Uma ideia revolucionaria, que pudesse mudar algo
Subia a manga amarrotada social: A mídia manipuladora,
No calor alumínio nem caneta nem papel: No calor infernal do trem ou metrô lotado,De tão apertado não se usava nem caneta nem papel porque “o espaço é curto quase um curral” (o espaço no trem ou metrô é curto e não ha como usar nem caneta nem papel)
E uma idéia fugia: Uma ideia verbal que não era escrita pelo espaço insuficiente, era uma ideia que se veiculava ali naquele ambiente
Era o rodo cotidiano:O rodo cotidiano não entendi muito bem, mas acho que se refere ao um cotidiano diferente do dia dia do brasileiro, um cotidiano melhor e não essa tortura do dia dia do trabalhador
O espaço é curto quase um curral: como eu já disse antes o espaço dentro do transporte publico
Na mochila amassada uma quentinha abafada: é a comida do trabalhador que nem ao menos tem tempo para almoçar em casa ou dinheiro para almoçar em restaurante, e no “curral” acaba ficando amassado
Meu troco é pouco, é quase nada : Isso nem é mais novidade, ele se refere ao salario que é muito pouco e só dá para o básico e olhe lá
Não se anda por onde gosta: Ele se refere ao caminho que ele pega todos os dias naquela “minhoca de metal” que não pode ser desviado pois esta entre trilhos
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta: O ambiente é tão apertado que não tem jeito mesmo todo mundo se encosta, ate pq não tem jeito
Ela some ela no ralo de gente: ele se refere a uma mulher que ele vê mais em meio a multidão ela é sugada como água em um ralo
Ela é linda mas não tem nome É comum e é normal: ele vê a mulher todo dia naquele “curral” ma em meio a tanta gente ele nem sabe o nome dela, e isso acaba sendo normal
Sou mais um no Brasil da Central: que ele é só mais uma na estação da central entre tantos
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal: a minhoca de metal é a locomotiva que tem o espaço curto como o de um curral que cortas as ruas da cidade entre trilhos
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar: A “minhoca de metal” que ele tem que dividir o espaço com tantos fica tão cheia que o ar pesa, fica abafado, mas todos tem que aguentar até o fim
O avião do trabalhador: É o transporte publico precário
Na mochila amassada uma vidinha abafada: A vida do trabalhador que ganha pouco trabalha muito e se VIVE pouco, ele acaba só existindo, a vida dele é dedicada ao trabalho, porque p dinheiro só da pro básico como eu já disse antes
Eu interpretei como eu enxergo a musica, é o meu ponto de vista pode ate não se o mais correto mas pelo menos tentei: CAIQUE LIMA
Muito pertinente a interpretação do Renato Lopes (16/10/10). Quem já andou de trem, como o que é citado, se identifica logo com a situação. Nota 10 tanto para a letra quanto para a interpretação do Rappa com Maria Rita.
…La na localidade; a ideia “fluiu solta , que isso , diria da vincci……(ou foi o proprio) um muro pamplo , na frente dum guri …e onde iria parar… No calor de seu cerebro monitorado as ideias surgem , e sao recolhidas (sem caneta e sem papel) como*… 1° ato : seguranc,a periferica…”o garoto esta voando” ele >>a bailarina… Par lamento. P. residente…brasilia ,egito…kant 22fly… ……………….memorias do aviao”
Será que só eu vi claramente a vida de um usuário/traficante de drogas nessa música ?
“A ideia lá comia solta, subia a manga amarrotada social” – retrata as conversas que os usuários/traficantes tem uns com os outros, ‘manga’ em alguns lugares de São Paulo e outras cidades se remete a maconha, que é descriminada ‘amarrotada’ socialmente… “no calor alumínio” as embalagens de maconha no tempo quente geralmente é alumínio pra conservar mais, “nem caneta, nem papel, uma idéia fugia” a criatividade que tiveram na hora da brisa pra fazer alguma coisa ou compor uma música, ” era o rodo cotidiano” o cotidiano em círculos, todo dia a mesma rotina, “o espaço é curto quase um curral” os locais aonde se buscam drogas, a biqueira, cracolandia, um curral é sujo e fede porcos, “na mochila amassasa, uma quentinha abafada” serve pra ambos trabalhador e usuários ou traficantes, a marmita que se guarda na mochila, a droga quentinha pronta pra consumo abafada na mochila, “meu troco é pouco, quase nada” o pouco dinheiro que sobra dos usuários de drogas com seu consumo ou o trocado que fica para traficantes pequenos, “não se anda como se gosta, mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta” – o fato de não poder andar bem usando tanta droga, todo mundo nos becos do tráfico se encosta, “ela some lá no ralo de gente, ela é linda mas não tem nome, é comum e é normal” a droga some consumida naquelas pessoas que vivem no esgoto, no lixo de vida descendo ralo abaixo, linda mas não tem nome, falcão elogia a maconha e diz que não se tem nome, hoje em dia já está comum ela já é algo normal de se encontrar, “sou mais um do Brasil na central” ele é mais um que usa, “da minhoca de metal que entorta as ruas” qualquer pessoa que pegue um trem ou metrô, ou que usa algo que deixa a visão distorcida das ruas, “como um concorde apressado, cheio de força que voa voa mais pesado que o ar”, pode ser um trem ou aquela brisa boa que bate apressadamente na mente cheia de força, a brisa que passa rápido, ele descreve a brisa dizendo que a consciência sobre uso de drogas te faz voar mesmo sendo mais pesado que o ar, e o avião, o avião, o avião do trabalhador” realmente acha que é somente um avião comum? Nome dado aos traficantes, avião, que traficam pra trabalhadores… ô ô ô ô ô my brother, ele chamando o usuário/traficante , como um brother, um amigo, um irmão… agradeço a humildade de não me julgarem pela minha interpretação !
Galera várias interpretações todas complementares isso é lindo Rappa eu lindo glr
Acho que além de falar do dia a dia do trabalhador (com destaque para o periférico), que é quem arregaça as mangas e faz o país funcionar, falando do transporte público, da marmita, da carência de educação de qualidade e de pobreza, fala de NECROPOLÍTICA. A ausência programada do Estado nos espaços periféricos, e a estrutura de eliminação da população em questão (preta e pobre). “É rodo cotidiano”: todo dia a polícia faz chacina nesses lugares, matando preto, pobre e trabalhador com a bandeira de combate ao tráfico. É o ralo de gente. As pessoas somem. Não são vistas em sua individualidade, são todos só mais um na minhoca de metal, frisando a alienação do trabalho associada a tudo isso.
Uma bosta