Análise de Letras

Rodo Cotidiano

Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother

É
A ideia lá comia solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio
Nem caneta nem papel
Uma ideia fugia
Era o rodo cotidiano
Era o rodo cotidiano

Espaço é curto, quase um curral
Na mochila amassada, uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada
Meu troco é pouco, é quase nada

Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother

Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda, mas não tem nome
É comum e é normal

Sou mais um no Brasil da central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
É, como um concorde apressado, cheio de força
Que voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador

Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother

É, espaço é curto, quase um curral
Na mochila amassada, uma vidinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada
Meu troco é pouco, é quase nada

Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda, mas não tem nome
É comum e é normal

Sou mais um no Brasil da central
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Como um concorde apressado, cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador

Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother
Ô ô ô ô ô my brother

Comentários

Marcos Felipe

04/03/2011

cara , achei muito legal essa esxplicação até porque gosto muito da música , mais sempre quiz saber , o porque da letra , obrigado . & coloquei outras letras & explicações . thank you '

0
0

Vanessa

21/10/2010

Essas perguntas foram , muito importantes pra mim , a minha prof ° passou essas perguntas todinhas :D , Obrigada quem postou :D

0
0

Renato Lopes

16/10/2010

"Rodo Cotidiano" é uma metáfora do transporte público visto como um rodo que passa pela central do Brasil diariamente arrastando o trabalhador. É mais uma análise materialista do homem, visto como objeto a serviço de algo maior, abandonando aquela velha ideia de homem consciente de sí próprio. Pode-se comprovar isso na frase: "não se anda por onde se gosta, mas por aqui não tem jeito todo mundo se encosta", ou seja, o trabalhador é fadado a trilhar caminhos que não exige dele raciocício. Além do mais, esse mesmo trabalhador foi zoomorfizado, animalizado, isso é verifado na frase: "O espaço é curto quase um curral". Bois, vacas, ovelhas, carneiros vivem em curral, animais que não decidem nada por sí próprio. E logo na sequencia da estrofe se lê: "Na mochila amassada uma quentinha abafada Meu troco é pouco, é quase nada". Como um animal que vive em um curral, o trabalhador tem a sua alimentação predeterminada antes mesmo de sentir fome - comerá o que tem na marmita e nada mais, exatamente como um animal que come o que apenas o que o dono se predispõe a fornecer. E no final, o pior de tudo isso, é que a recompensa por ter passado por essa situação é pouco, é quase nada - parafraseando a ultima parte da estrofe. Ou seja, o produto do seu trabalho é simplismente nulo. Essa parte da análise sempre me remete a Karl Marx com o seu materialismo histórico: burguêsXoperário. O operário trabalha, sofre as dores da exaustão diária por um trabalho, e no final da conta pouco recebe de seu patrão, que o expropria, legando apenas o necessário para se manter vivo, exatamente como um animal. Existe outros elementos nessa letra, mas me atenho a esses apenas por considerar o mais importante para o enredo. Acredito que a arte imita a vida, e nessa música o rappa fez isso muito bem.

0
0

Wanderley Júnior - Odontolgia UFC

26/09/2010

Depois de ler a letra e/ou ouvir a música. Responda às questões a seguir: 1. Quem fala nesta letra de música? Explicite algumas características desse “eu”. O “eu” que fala no texto é um trabalhador, tipicamente brasileiro, que usa o metrô como seu meio de transporte para ir e voltar do trabalho. Ele parece ser uma pessoa de uma classe economicamente menos favorecida. 2. A letra fala, em geral, sobre o quê? A letra fala do dia-a-dia, do cotidiano de um trabalhador brasileiro, que vai e volta do trabalho utilizando o metrô. O personagem fala, no decorrer da música, de como é o trajeto, como é dentro do próprio metrô e como ele se sente nesse meio de transporte. 3. A que se referem as expressões “no calor alumínio”, “minhoca de metal” e “Concorde apressado”? A personagem está confortável nesse ambiente? Que elementos do texto comprovam sua resposta? A primeira se refere ao calor que faz dentro do metrô e as outras se referem ao próprio meio de transporte. Não. Os versos em que ele fala que o espaço é tão curto que parece um curral, que sua mochila está amassada e principalmente quando fala: “não se anda por onde gosta, mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta”. 4. No verso “A ideia lá comia solta” o que seria essa “ideia” e o que, no contexto em questão, significa “comia solta”? Seria a conversa, o “papo” entre os passageiros do metrô. E “comia solta” é uma expressão muito utilizada na linguagem coloquial que quer dizer que a conversa fluía, as pessoas conversavam bastante. 5. Nos versos “o espaço é curto / quase um curral”, você consegue enxergar alguma crítica social? Explique. Sim. Porque quando o narrador compara o espaço do metrô a um curral, ou seja, um local onde são criados animais, ele denuncia as condições desumanas às quis o trabalhador é submetido e as precariedades dos meios de transporte públicos. Dessa forma, cria-se uma crítica apontando como os trabalhadores são, muitas vezes, tratados como animais. 6. Na terceira estrofe, o “eu” que fala no texto se refere a uma mulher. Quem seria ela? Seria uma mulher que o narrador enxergara em meio à multidão do metrô. E, como ele mesmo diz, uma mulher comum e normal, a qual ele nunca mais pode rever no metrô. 7. A Central do Brasil é uma estação de metrô do Rio de Janeiro. É um lugar muito movimentado e, por lá, passam cerca de 42 mil pessoas de segunda a sábado. O que o autor quis mostrar ao dizer “Sou mais um no Brasil da Central”? Ele mostra que é apenas mais um trabalhador brasileiro, homem comum que passa todos os dias pela Centra do Brasil e que utiliza o metrô como meio de transporte. 8. No verso “Como um Concorde apressado” há uma comparação. Explique o sentido dessa comparação no texto. Neste verso, o metrô é comparado ao Concorde, um avião apressado. Essa comparação mostra que o metrô é tão forte e tão veloz como o avião. 9. A última estrofe da música se refere a quê? Apresente a sua interpretação deste trecho da música. Essa última estrofe se refere a uma possível identificação do narrador com outros milhares de brasileiros trabalhadores como ele, uma vez que, traduzida, a expressão significa “meu irmão”. 10. Com base na letra da música, o que você entendeu como sendo o Rodo Cotidiano? Explique como o título da música se relaciona com a letra. O título se refere, inicialmente, à rotina do trabalhador. Rotina essa que é extremamente massacrante, cansativa e da qual não há como fugir. E a palavra “rodo”, nesse contexto, pode estar ligada à expressão “passar o rodo”, no sentido de jogar no ralo. Sendo assim, rodo cotidiano é a vida cotidiana, é a rotina dura de muitos trabalhadores em meio ao desconforto dos meios de transporte do Brasil. Objetivos: - Acionar conhecimentos necessários para construir sentidos para o texto. - Interpretar expressões com sentido figurado. - Construir uma interpretação para um poema/letra de música. Avaliação: É importante considerar, nesse tipo de atividade, o processo de interpretação e não apenas o produto. Deve-se avaliar cada passo e estratégia utilizados para que o texto seja compreendido. Durante as discussões sobre as possíveis interpretações do texto os alunos provavelmente surgirão algumas que não eram esperadas pelo professor, mas que, no entanto, não deixam de ser plausíveis e devem ser avaliadas pelo grupo. È importante que os alunos percebam que o sentido em muitos casos exigem esforço do leitor, que precisa montar o “quebra-cabeça” proposto pelo autor. Sugestão: O professor pode trabalhar com outras músicas que falem sobre o dia-a-dia do trabalhador para fazer comparações com a música em questão. A música “Cotidiano”, de Chico Buarque, por exemplo, poderia ser trabalhada numa atividade comparativa. O professor pode também chamar a atenção dos alunos para expressões como “My brother”, que significa meu irmão, o que nos leva a inferir uma possível identificação do narrador com os outros milhares de trabalhadores brasileiros, “quentinha abafada”, que se refere à marmita levada pelos trabalhadores. Enfim, trata-se de expressões que fazem parte de uma linguagem que revela o meio social em que vive a personagem.

0
0

Theilon Neves

20/09/2010

Gabriel-Dom, tua interpretação é interessante, mas acho que não é bem por aí (acho, veja bem). Não é "Na mochila amassada uma vidinha abafada" e sim "Na mochila amassada uma quentinha abafada". Acho que a letra fala do cotidiano do pobre, só. Mas se os caras conseguiram fazer um paralelo entre o cotidiano e o espiritualismo, são gênios. De qualquer forma, a letra é excelente, como sempre, O Rappa!

0
0

fernando

28/08/2010

Cara penso eu que o autor quis dar a ideia do dia a dia do trabalhador, desce o morro com a mochila abarrotada, vai pegar metrô, come quentinha, vai e volta no aperto nao tem espaço pra nada dentro do metro, e passa por onde nao tem interesse de passar quando está la dentro... flw dei minha contribuição abraços, o rappa é 10, quanto mais se tenta entender o rappa menos se sabe :D

0
0

Felipe Estrela

22/08/2010

subia a manga amarrotada social - quem sai da favela pra trabalhar assim. na mochila amassada, uma quentinha abafada... - o Dia a dia do trabalhador que tem de levar a sua quentinha! Quem pega Trem ou Buzu sabe o que a letra diz.... bem sabe!

0
0

Bruno Godinho

23/07/2010

* subia a manga amarrotada social, (subia a favela da mangueira)

0
0

Bruno Godinho

23/07/2010

Nâo sei se é o certo! Mas o legal é isso, cada um tem uma visão. A idéia lá, corria solta, (na favela) subia a manga amarrotada social, (não sei) num calor alumínio, (ponta do fuzil) não tinha caneta nem papel e uma idéia fugia, (não teve oportunidade de estudar) era rodo cotidiano, era o rodo cotidiano, (é o dia a dia da maioria na favela) o espaço é curto, quase um curral, (nos becos da favela) na mochila amassada, uma quentinha abafada, (o vapor levando a droga) meu troco é pouco, é quase nada, (a pobreza) não se anda, por onde gosta, mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta, (poderia ser em relação ao contato com o tráfico) ela some ela no ralo, de gente, ela é linda mas não tem nome, é comum e é normal, (cocaína, maconha) sou mais um no brasil da central, da minhoca de metal, (transporte do pobre) é o avião, o avião do trabalhador (Avião do Lula, que é do partido do trabalhador? kkkkkkkkkkkkkk) Bem, fiz isso pra mostrar como há inúmeras interpretações, e como na poesia e na música o que se fala nem sempre é o que se quer dizer...

0
0

Wellington Loyola

24/06/2010

Bom, o que eu intendi da música é mais ou menos parecido com o que o Rafael disse. Pra mim, a música fala da vida cotidiana do "brother", um trabalhador urbano brasileiro como qualquer outro. Figurante desse cenário, ele apenas mais um qualquer no meio da multidão que não é reconhecido e que tem que todo dia enfrentar uma batalha para conseguir sustentar sua familia e sobreviver. "O espaço é curto quase um curral Na mochila amassada uma quentinha abafada Meu troco é pouco, é quase nada" Na minha interpretação, ele esta falando do cenário do transporte público que o cidadão encara para ir trabalhar: "Espaço é curto, quase um curral". Ele fala também da marmita que é carregada na mochila de quem mal tem tempo para comer no almoço. E quando ele fala "uma vidinha abafada", creio que ele esta lamentando a "vidinha" desse trabalhador que é "abafada" por esse cotidiano sofrido. "Meu troco é pouco, é quase nada" é uma citação que apesar de toda essa luta, esse indivíduo não é recompensado como merece e que não tem disponibilidade para viver a vida de verdade. "Não se anda por onde gosta Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta Ela some ela no ralo de gente Ela é linda mas não tem nome É comum e é normal" Não se tem escolha, ou seja, 'não se anda por onde gosta'. Você é obrigado a seguir nessa rotina utilizando ou metrô ou ônibus. E "todo mundo se encosta" fala sobre estes transportes que mal tem lugar para ele ficar em pé. Ele fala também que uma pessoa no meio dessa multidão não nada mais do que mais um estranho que também enfrenta todo dia essa rotina. 'Ela é linda mais não tem nome', é somente outra pessoa que você vai ver uma vez ali, e que após alguns minutos ela ira desaparecer da sua vida, virando apenas 'mais uma no Brasil da Central'. "Sou mais um no Brasil da Central Da minhoca de metal que corta as ruas Da minhoca de metal Como um Concorde apressado cheio de força Voa, voa mais pesado que o ar O avião do trabalhador" A "minhoca de metal que corta/entorta as ruas" é no caso este transporte que o cidadão enfrenta para ir trabalhar: "Um concorde apressado cheio de força que voa mais pesado que o ar", que é considerado "o avião do trabalhador".

0
0

augusto

10/06/2010

gostei da du cara ai oo é espiritualidade mesmo oo valeu brow!!!!

0
0

Rafael

11/02/2010

Parabéns ao Gabriel Dom tem uma interpretação muito legal porém muito divergente a minha devido ao fato deu achar de todas as músicas do Rappa essa ser a unica que diz o que realmente está na letra. este e a grande magia do Rappa que ao contrario da televisão segundo o próprio Rappa "vídeo coagido" suas músicas permitem que você "siga a paz" que que seguir. mas vamos seguir o meu pensamento um pouquinho. "É… A idéia lá corria solta Subia a manga amarrotada social No calor alumínio nem caneta nem papel E uma idéia fugia Era o rodo cotidiano (2x)" Ele afirma que a idéia veio dos executivos que eles que arregaçaram as mangas para a produção da idéia. "O espaço é curto quase um curral Na mochila amassada uma quentinha abafada Meu troco é pouco, é quase nada (2x)" O trecho indica a situação do em que os usuários do metrô tem. Ô Ô Ô Ô Ô my brother (4x) "Não se anda por onde gosta Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta" todo mundo é obrigado a ir para casa então tem que usar gostando ou não "Ela some ela no ralo de gente Ela é linda mas não tem nome É comum e é normal" As entradas do metrô se assemelham a um ralo na forma em que as pessoas entram. "Sou mais um no Brasil da Central Da minhoca de metal que corta as ruas Da minhoca de metal Como um Concorde apressado cheio de força Voa, voa mais pesado que o ar O avião do trabalhador" Ele afirma que ele é só mais um no metro e diz que ele é rápido agora substituindo as criticas anteriores por elogios. e depois afirma "Avião do trabalhador" dizendo que é o luxo do trabalhador se comparado com trem é ônibus. Att. Rafael Soares RafaelSoarescool@gmail.com “O único lugar que o sucesso vem antes do trabalho e no dicionário”. Albert Eisntein.

0
0

Gabriel-Dom

02/02/2010

As letras do Rappa, em geral, tem temas espirutuais disfarçados em meio a alegorias cotidianas. qualquer pessoa que tem um envolvimento serio com o mundo espiritual, seja atraves das religioes africanas ou kardecistas, enxergam logo coisas muito interessantes nas letras do rappa. Fato é: se voce é evangelico, vc nao entenderá. se vc é catolico vc nao entenderá. se vc é ateu entenderá mas achará grande besteira. exemplo: "O espaço é curto quase um curral"-> e Lei de Deus nao dá brechas a erros, é absolutamente certa e o caminho se torna bem estreito pra quem quer por ele andar. "Na mochila amassada uma vidinha abafada"-> na suas costas vai o peso da sua vida, e nao cabe a mais ninguem carrega-la. "Meu troco é pouco, é quase nada"-> voce recebe apenas o que te é necessario ao proprio sustento. se pra vc é pouco ou muito é pq o homem tem a tendencia de achar que sempre precisa de mais. a quantidade é um conceito humano, terreno. lembrando que o principal integrante do rappa é adepto da mitologia negra: keto, nago, e iorubá. essa musica trata dos caminhos da evoluçao do ser em sua passagem terrena. O rodo cotidiano é a eternidade que caminha e arrasta com ela o que o homem chama de tempo. se voce acha que fui preconceituoso sobre a ideia de que alguns adeptos de algumas religios terao dificuldades em entender as letra veja bem o que diz na letra lado B lado A( o mal e o bem) O que te guarda a lei dos homens O que me guarda a lei de Deus Não abro mão da mitologia negra Para dizer, eu não pareço com você é...

0
0

Berenice

02/02/2010

"Meu troco é pouco, é quase nada" é mais uma relação ao metro, depedois de pega o ticket

0
0

Maycon Queiroz

13/11/2009

O autor da letra faz uma crítica ao sistema viário carioca. "O espaço é curto, quase um curral", ou seja, as pessoas são amarrotadas dentro dos vagões, tal qual gado num curral pequeno, enquanto houver um mínimo de espaço vai-se empurrando gente lá dentro. "Na mochila amassada, uma quentinha abafada". este trecho ilustra a pobreza daqueles que dependem do desse tipo de transporte. Levá-se a comida na marmita de isopor para tentar conservar a temperatura. "Não se anda por onde gosta, mas por aqui não tem geito todo mundo se encosta" Ninguém gosta de andar de trem lotado, mas não pode escolher, é preciso sobreviver e esse muitas vezes é o único meio de se chegar ao trabalho.

0
0

ricardo cruz

26/10/2009

essa musica fala dos trens,metrôs. "minhoca de metal q corta as ruas.o aviao do trabalhador. c vcs procurarem no dicionario vai ter uma definição pra palavra "rodo" que cita:Rubrica: engenharia mecânica.êmbolo dos cilindros das máquinas a vapor dai rodo cotidiano...trem cotidiano.

0
0