Search Results for: NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO DIA

I-Juca-Pirama – Gonçalves Dias

                      I No meio das tabas de amenos verdores, Cercadas de troncos – cobertos de flores, Alteiam-se os tetos d’altiva nação; São muitos seus filhos, nos ânimos fortes, Temíveis na guerra, que em densas coortes Assombram das matas a imensa extensão. São rudos, severos, sedentos de glória, Já prélios incitam, já …

I-Juca-Pirama – Gonçalves Dias Leia mais »

Jorge Maravilha

E nada como um tempo após um contratempo Pro meu coração E não vale a pena ficar, apenas ficar Chorando, resmungando, até quando, não, não, não E como já dizia Jorge Maravilha Prenhe de razão Mais vale uma filha na mão Do que dois pais voando Você não gosta de mim, mas sua filha gosta …

Jorge Maravilha Leia mais »

Jesus Chorou

O que é o que é?? Clara e salgada, cabe em um olho e pesa uma tonelada, tem sabor de mar, pode ser discreta, inquilina da dor, morada predileta., na calada ela vem, refém da vingança, irmã do desespero, rival da esperança, pode ser causada por vermes e mundanas ou pelo espinho da flor, cruel …

Jesus Chorou Leia mais »

A cancela da estrada – Alberto de Oliveira

Bate a cancela da estradaConstantemente. Cavaleiro, à disparada,Lá vai no cavalo ardente.Cavaleiro em descuidadaMarcha, lá vem indolente. Passa, ondeia levantadaA poeira, toldando o ambiente. Bate a cancela da estradaConstantemente. Bate, e exaspera-se e bradaOu chora contra o batente:(Ninguém lhe ouve na arrastada,Roufenha voz o que sente) — “Minha vida desgraçadaRepouso não me consente;Vivo a bater …

A cancela da estrada – Alberto de Oliveira Leia mais »

Reféns da metrópole – Jenyffer Nascimento

Não me espereDevo chegar atrasadaComo tantas outras vezes. Este que insiste em me acordarFinge controlar o tempoMas não passa de um objeto amorfoPonteiros em busca de uma identidade. O sol adentra a janelaVivaz como nuncaImpondo obrigações a algunsCriando possibilidades para outros. Buzinas, sirenes, faróisCompõem a poética da manhãNada mais que remetaAo baixo meretrício da noite …

Reféns da metrópole – Jenyffer Nascimento Leia mais »

Finis – Júlia Cortines

Ouço um surdo, abafado e discorde ruído, Logo após um fragor que pelos ares trona. Qual se dum terremoto o solo sacudido Fosse, em torno de mim tudo se desmorona. O que é feito de vós, altivos monumentos, Que afrontáveis do tempo os inúteis furores, Mergulhando no azul dos largos firmamentos, Mergulhando dos céus nos …

Finis – Júlia Cortines Leia mais »