Search Results for: A VELHA GUARDA

Anjo da velha guarda

O terno branco parece prataE a fita em meu peito diz que eu souDaqueles que vão pra MaracangalhaRever Anália, eu vou No vento que leva o chapéu de palhaTambém sou de fibra e pau-BrasilO samba é tudo que eu seiE Momo é o único rei que amei Sou a sétima corda e passo devagarinhoCom Rodouro …

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Madrugadas de 68

Quando naquelas noites frias de junho Eu era uma camisa e nada mais Tinha gente muito agasalhada Procurando aquela minha paz Só que havia alguma coisa Sempre interrogando: “o que é que há rapaz? Você vai morrer de frio Trate de arranjar um cobertor” Um quarto pra resistir Quem sabe, algum emprego Faça como aquele …

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Favela

Vá dizer pra ela que o curral do samba é a passarela, vá dizer pra ela que o rio de janeiro todo é uma favela, senhor, candeia, noel, cartola, adoniram vá dizer pra ela que o rio de janeiro todo é uma favela, vá dizer pra ela que o som que eu faço vem lá …

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Dividir com Você

Agora que o destino te trouxe até a mim Não devo mais deixar você sair daqui Pois quando vivia preso em velhas lembranças de ilusão Você apareceu com todo aquele e seu encanto me conquistando No momento que tudo parecia não ter mais solução E agora que estamos todo o momento quero estar com você …

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Novo Aeon

O sol da noite agora está nascendo Alguma coisa está acontecendo Não dá no rádio nem está Nas bancas de jornais Em cada dia ou qualquer lugar Um larga a fábrica, outro sai do lar E até as mulheres, ditas escravas, Já não querem servir mais Ao som da flauta Da mãe serpente No para-inferno …

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Um Gole de Veneno

Hediondo premeditado nem sei o artigo só sei que eu tô feliz vendo meu pai ali caido prometi pra coroa o fim, do olho Roxo da agressão verbal ematomas no corpo cansei do garoto propaganda da Ipioca escravizando ela exigindo posição erótica era foda ser o filho da piada do bairro tomando Alcool Zulu pé …

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Chão de giz

Eu desço dessa solidão Espalho coisas sobre um chão de giz Há meros devaneios tolos A me torturar Fotografias recortadas em jornais de folhas, amiúde… Eu vou te jogar Num pano de guardar confetes Disparo balas de canhão É inútil pois existe um grão-vizir Há tantas violetas velhas Sem um colibri Queria usar quem sabe …

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Chão de Giz

Eu desço dessa solidão Espalho coisas sobre um chão de giz Há meros devaneios tolos A me torturar Fotografias recortadas em jornais de folhas, amiúde… Eu vou te jogar Num pano de guardar confetes Disparo balas de canhão É inútil pois existe um grão-vizir Há tantas violetas velhas Sem um colibri Queria usar quem sabe …

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