Por essas e outras o Geraldão da Barra Funda foi aclamado na quadra de samba da Mocidade Alegre do bairro do Limão, por 40 escolas de samba de São Paulo e 3 de Santos como sambista imortal da Paulicéia. E um sambista imortal da Paulicéia jamais poderia esquecer do marco zero da cidade, a velha Sé! Tira teima dos sambistas de São Paulo.
Tebas, negro escravo
Profissão: Alvenaria
Construiu a velha Sé
Em troca pela carta de alforria
Trinta mil cruzados que lhe deu padre Justino
Tornou seu sonho realidade
Daí surgiu a velha Sé
Que hoje é o marco zero da cidade
Exalto no cantar de minha gente
A sua lenda, seu passado, seu presente
Praça que nasceu do ideal
E braço escravo
É praça do povo
Velho relógio, encontro dos namorados
Me lembro ainda do bondinho de tostão
Engraxate batendo a lata de graxa
E camelô fazendo pregão
O tira-teima do sambista do passado
Bixiga, Barra Funda e Lava-Pés
O jogo da tiririca era formado
O ruim caía e o bom ficava de pé
No meu São Paulo, oi lelê, era moda
Vamos na Sé que hoje tem samba de roda
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