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Verme

Eu sou o verme
Que vai te comer
No seu caixão,
Espero que sua carne
Seja bem macia
Pra mim não ter
Nenhuma azia!

O seu sangue é tão gostoso
Vou chupar ele todinho
Vai ficar mais saboroso
Se eu chupar de canudinho!

Nesta escuridão
Do meio dos destroços
Vou comer sua carne
E vou roer seus ossos!

Não agüento mais
Essa podridão
Esse cheiro horrível
Sua decomposição!

Zé Ninguém

Nasceu da miséia
E se sente o cheiro daí
Se encheu de cachaça e saiu por ai
Não trabalha mas também não explora
Não compreender multidões contando horas
Na praça demonstra a sua fé
Vabando satisfeito
E é movido com os pés

Olhando pro sol
Olhando pra chuva
Enlouquecendo no meio da rua
Zé não precisa tomar banho pra se manter limpo
Zé nunca foi latifundiário
Zé nunca foi patrão
Zé nunca foi nenhum tipo de ladrão

Sob o manto negro da noite
Deitado no banco da praça
Zombando das estrelas
Que insistem em ficar acesas
Um dia Zé simplesmente
Cansou-se de resistir
E agora jas um corpo
Despedaçado na linha do trem

Um corpo de um cara qualquer
Um corpo de um Zé ninguém

Esta é a história de Zé ninguém
Na porta dos bares
À cama de cimento
Zé ninguém não é escremento

Vou Fazer Cocô

Enquanto você
De paletó e gravata
Aparece na TV
E diz coisas que nao consigo entender

O que que eu faço?
Vou fazer cocô
O que que eu faço?
Vou fazer cocô

Você vive prometendo
Que tudo vai melhorar
Mas cada vez mais
Está pior a situação

Enquanto você promete
Vou fazer cocô
Enquanto você promete
Vou fazer cocô

Enquanto você
Sobe no palanque
Pra tentar
Enganar todo mundo
Enquanto você fala
Vou fazer cocô
Enquanto você fala
Vou fazer cocô

Enquanto você
De paletó e gravata
Aparece na TV
E diz coisas que nao consigo entender

O que que eu faço?
Vou fazer cocô
O que que eu faço?
Vou fazer cocô

Mas o que que eu faço?
Ô, ô, ô, ô
Mas o que que eu faço?
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô

Vomitaram no Trem

Estava indo para a capital
No expresso do além
E uma mina passando mal
A vagabunda esperando neném

De repente veio o caldo infernal…
Vomitaram no trem!

Vomitaram no trem! Era só macarrão
Uns pedacinhos de carne, E uns pedaços de pão

Vomitaram no trem!
Vomitaram no trem!
Vomitaram no trem!
Vomitaram no trem!

Aquele caldo fermentou
começou a azedar
o pessoal não agüentou e

Começaram a vomitar….

O trem chegou na capital
Perguntaram que que tem
Todo mundo passando mal

Pois vomitaram no trem…

Surfista de Penico

Também quero ser bacana
quero estar na crista da onda
sei que eu sou um cara supimpa
eu sou mesmo barra limpa
Pego minha prancha,
e mostro a elas que eu existo
eu sou, um Surfistas de penico.
Todos dizem
pra deixar de ser xarope
de torrar toda minha grana
num surf-shop
Mas eles não entendem,
como que é a pampa
andar com a cabeça vazia,
e na camisa uma estampa.

Mas eu preciso
é aprender a nadar,
senão no meu penico
sei que eu vou me afogar.

Mas quando eu crescer
vou deixar esta de onda,
eu quero mesmo é ser
um piloto de carro-bomba !

Saddam Hussein Is Rock´n Roll

Sadam Hussein is Rock’n’Roll
Rock’n’Roll, Rock’n’Roll
Sadam Hussein is love and soul
love and soul, love and soul
Sadam Hussein is our god
and god es zilla.

Mostard gas make my mind
I get crazy, crazy, crazy
I wanna drink of oil
to fart chemical gas.

I wanna bombing Washington
with a Scud full of shit
I wanna put “Al Hussein” missil
up George Butcher’s ass.

Patriot is asshole missil
“Al Hussein Scud” is nice
in the east or west
“Al Hussein” is the best.

Rock de Subúrbio

Em meio a fumaça
das chaminés
ecoam gritos
de uma geração
gritos que são
porta-vozes
de uma juventude
amordaçada

Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!
Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!

Quero ver em cada garagem
da periferia
pulsar o ritmo
da revolta
queremos subverter
a ordem burguesa
que existe na música
e na arte

Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!
Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!

Façam da música
uma forma
de fazer cair por terra
a sua mordaça
queremos subverter
a ordem burguesa
que existe na música e na arte

Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!
Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!

Papai Noel Velho Batuta

Papai Noel velho batuta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo!
Aquele porco capitalista

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

Pobres, pobres…
Mas nós vamos seqüestrá-lo
E vamos matá-lo!

Por que?

Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!

Oi! Tudo Bem?

– Oi, tudo bem?
– Tudo Bem…
…Fora o tédio que me consome,
todas as 24 horas do dia,
fora a decepção de ontem a decepção de hoje,
e a desesperança crônica no amanhã,
tenho vontade de chorar,
raiva de não poder,
quero gritar até ficar rouco,
quero gritar até ficar louco,
isso sem contar com a ânsia de vômito,
reação a tal pergunta idiota
…Fora tudo isso, tudo bem.

O Ocidente é um Acidente

O ocidente é um acidente!…
Fica doutlo lado do oliente!…
Ocidente é decadente!
O ocidente só fode a gente!
Ocidente da dor de dente!
O ocidente é um acidente!
O ocidente é um acidente!
Fica do outro lado do oriente!
Ocidente Imperialista!
Ocidente colonialista!
Ocidente capetalista!
Ocidente… onanista!

Nasci pra ser Selvagem

Não vou à escola
A escola não é legal
Vou comprar uma motocicreta
E trilhar o caminho do mau!

Eu no meu velotrol
Você na sua tonkinha
Quero ver quem é capaz
De encarar nossa patotinha!
Mas preciso passar de ano
Chova ou faça sol
Senão papai noel não vai trazer meu velotrol!

Nasci pra ser selvagem
Nasci pra ser selvagem

Não vou à escola
A escola não é legal
Vou comprar uma motocicreta
E trilhar o caminho do mau!

Eu no meu velotrol
Você na sua tonkinha
Quero ver quem é capaz
De encarar nossa patotinha!
Mas preciso passar de ano
Chova ou faça sol
Senão papai noel não vai trazer meu velotrol!

Nasci pra ser selvagem
Nasci pra ser selvagem

Nasci pra ser selvagem

Miseráveis Ovelhas

miseráveis ovelhas
de um imenso rebanho
onde os pastores
são os próprios chacais
se vossas mortes
lhe trouxer algum lucro
eles os matarão como animais
para eles trabalha
e lhes dá a vida
em troca eles lhes dão
a fome, a miséria e a escravidão
e quem são eles?
são os donos do sistema
donos de suas vidas
e de sua maldição

Garoto Podre

Os que moram
Do outro lado do muro
Nunca vão saber
O que se passa no subúrbio
Eles te consideram
Um plebeu repugnante
Eles te chamam
De garoto podre

Garoto podre
Garoto podre

Se está desempregado
Te chamam de vagabundo
Se fizer greve, te chama de subversivo
Te chamam de subversivo
Mas se arrumar emprego
Não lhe dão dignidade
Apesar do sujo macacão
E do rosto suado, e do rosto suado

Garoto podre
Garoto podre

Não há nenhum Deus
Que nos perdoe
Não temos destino
para nós não há futuro, para nós não há futuro
Vivendo acossados
Pelos batalhões
Proletários escravizados
Destinos abortados, destinos abortados

Fernandinho Viadinho

Quando ele era pequeno,
Era o maior bicha
Do colégio interno,
Mas quando ele cresceu
Resolveu tomar a linha!
Aprendendo karatê,
Pra bater nas menininhas!

Fernandinho Viadinho!

Das festas de embalo
Do baixo Leblon
As orgias em Brasília
Agora só passa a mão
Na poupança das velhinhas!

Eu ando a pé,
Ele de jet-ski
Ele se diz
Um cidadão respeitável,
Até se casou
Com uma boneca inflável

Esta é uma história fictícia,
Qualquer semelhança
Com pessoas vivas ou mortas,
É mera coincidência
Espero que pra ninguém,
Vista a carapuça

Minha gente, não me deixem só,
Eu sei que vocês me amam,
Eu sei que tenho aquilo roxo!
Minha gente não chafurdem na lama
Não sejam impatrióticos
Minha gente não me deixem só!

Ditador

Eu sempre sonhei
Um dia ter o poder
Pensei até em ser rei ou um poderoso senhor
Mas agora eu decidi vou ser um ditador
Mas agora eu decidi vou ser um ditador
Quero ser o pior de todos o mais malvado o mais perverso
Vou dominar o mundo inteiro quem sabe todo o universo
Vou dominar o mundo inteiro quem sabe todo o universo
Tomarei de assalto a Disneylandia
Farei meu quartel no castelo encantado
O pato Donald irá pra fogueira
O idiota do Mickey será empalado
Hahahaha
Deve ser muito bom ser um ditador
Ficar o dia todo vendo televisão
Ter todos os brinquedos do mundo
E meus inimigos implorando perdão
O meu maior problema
Será formar um exército
Que seja fanático e muito perverso
Pois todo exercito
É formado por idiotas,
E todos os idiotas que eu conheço
Já foram eleitos pro congresso
Deve ser muito bom, ser um ditador
Deve ser muito bom, ser um ditador
Deve ser muito bom, ser um ditador
Deve ser muto bom, ser igual ao FHC
FHC

Censura Idiota

Censuraram idéias
Expropriaram o pensamento
Não há mais
Saída para ninguém

União de tiranos
Roubaram a liberdade
Alheios a nossa, dignidade

Impuseram a farsa
Democracia autoritária
Idiotas sem cérebro
Omitiram a verdade

Taparam a nossa boca
Alheios a verdade (2x)

Escolas

Nas escolas
Onde a cultura é inútil
Nos ensinam apenas
A sentar e calar a boca
Para sermos massacrados
Pelo discurso reacionário
De professores marionetes
Controlados pelo Estado

Nas escolas
Você aprende
Que seu destino já está traçado
Pois querem os transformar
Em Cordeirinhos domesticados
Prontos pra serem transformados
Em operários escravizados

Querem nos transformar
Em máquinas
Para submetê-los
A cadência do trabalho
E horários embrutecidos
Pelos carrascos ponteiros do relógio

Me mandaram à escola
Para me dominar
Me mandaram à escola
Para me manipular
Me mandaram à escola
Para me escravizar
Me mandaram à escola
Para me domar

Eu Não Sei o que Quero

Eu não seu o que quero
Mas eu sei que eu vou conseguir 2x

Eu não sei o que quero
Porque vivo bombardeado
Essa massificação
Me diz o que devo fazer
O que devo comprar
O que devo vestir
O que devo falar
O que devo pensar

Eu não sei o que quero
Mas eu sei que eu vou conseguir 2x

Ligo aquela máquina
De lavagem cerebral
E aceito tudo que me impõem
Por isso eu não sei o que quero 2x

Eu não sei o que quero
Mas eu sei que eu vou conseguir 2x

Séc. XX tecnologia programada
Juventude largada sem entender nada
Geração atrofiada mas que nada fala
Vida programada mente retardada
Verdadeiras massas computadorizadas

Eu não sei o que quero
Mas eu sei que eu vou conseguir 2x

Batman

Ei seus bat palhaços, quem de vocês
ainda não se lembra daquele
idiota bat programa,
que passava naquele imbecil bat canal,
naquele cretino bat horário,
Há! velhos tempos, hein.
quantas belas vomitadas nós dávamos quando assistíamos toda aquela idiotice,
por isso agora escrachamos aquele bat retardado
defensor do Sistema, Batman!!!

Bat era um bom menino
Defendia Gotham city
Enquanto seu amigo Robin
Lhes botava um bat-chifre

Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman

Prendeu um monte de bandido
Não recebeu recompensa
Batman ficou fudido
Descobriu que o crime compensa

Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman

Robin virou bat-trevesti
Porque cansou da luta
E a vagabunda batgirl
Virou bat-protituta

Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman

Batman tá bat-fudido
Por causa da transformação
De dia é bat-bandido
De noite é bat-cafetão

Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman

Arriba! Arriba!

Arriba! el Subcomandante Marcos!
Arriba! el Ejercito Zapatista de Liberación Nacional!

Tenho algo a dizer
Sempre que ouço os lamentos
de um continente que geme de dor
“Tão longe de Deus… tao perto do Tio Sam”!
Pelas trilhas que rasgam a floresta
Caminham os sonhos, trilha a liberdade
De pés descalços, de armas na mão
Assim caminha a Revolução!

Arriba! el Subcomandante Marcos!
Arriba! el Ejercito Zapatista de Liberación Nacional!
Arriba!Arriba!Arriba!…

Apresento Mi Amigo

Jo te apresento mi amigo Bill Clinton
– Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de tequila
– O que ele merece?
Merece el picón de Francisco
“Pancho” Villa!

Jo te apresento mi amigo Salinas
– Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de cachaça
– O que ele merece?
Merece el picón de Emíliano Zapata!

Jo te apresento mi amigo Somoza
– Donde ele vem?
Ele em detrás de la pipa de viño
– O que ele merece?
Merece el picón de Augusto Cesár Sandino!

Jo te apresento mi amigo FHC
– Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de cerveza
– O que ele merece?
Merece el paredón con Toninho Malvadeza!

Aos Fuzilados da CSN

Aos que habitam
Cortiços e favelas
e mesmo que acordados
pelas sirenes das fábricas
não deixam de sonhar
de ter esperanças
pois o futuro
vos pertence
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Aos que carregam rosas
Sem temer machucar as mãos
pois seu sangue não é azul
nem verde do Dólar
mas vermelho
da fúria amordaçada
de um grito de liberdade
preso na garganta
Fuzilados da CSN
assassinados no campo
torturados no DEOPS
espancados na greve
A cada passo desta marcha
Camponeses e operários
tombam homens fuzilados
Mas por mais rosas que os poderosos matem
nunca conseguirão deter
a Primavera!
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)

Anistia

Anistia?

Não queremos anistia
Aos torturadores
Não queremos que os assassinos
Fiquem impunes

Amordaçaram e torturaram
Toda uma nação
Nos deixaram órfãos
De uma mãe pátria

Como poderíamos
Perdoá-los
Se os cadáveres
Ainda estão fedendo
E as suas mãos
Ainda estão sujas de sangue
Sangue de uma geração
Sangue de toda uma nação

Anarquia Oi

Quando eu era uma criança
Implorava pro meu pai me levar
Pra ver o desfile da independência
Sentia orgulho de ser um mini patriota
Mas agora eu cresci
E vejo mais um motivo idiota

Para mostrar
Armamentos antiquados
Soldados mal treinados
Tanques enferrujados

Sete de setembro
Data tão festiva
Mais uma piada
Dessa terra tão querida

Anarquia Oi

Um dia você vai descobrir
que todos te odeiam
e te querem morto,
pois você
representa perigo
ao poder!!!
Anarquia oi, oi! 4x
Eles não querem
que você viva
destrua o sistema
antes que ele o destrua
Não acredite,
em falsos lideres
pois todos eles
vão te trair
Anarquia oi, oi! 8x
A-nar-qui-a
A-nar-qui-a
Anarquia oi, oi! 4x

Ainda Vamos Aprender a Tocar Bossa-Nova

Ainda vamos aprender a tocar
Quando os barquinhos da Bossa-Nova
Integrarem a Esquadra Revolucionária
Aí nós vamos aprender a tocar…

Ainda vamos aprender a tocar
Ainda vamos tocar Bossa-Nova
Quando a garota de “Ipanema”
Vestir o macacão e ir pra fábrica
Produzir tratores para o campesinato
E ainda comandar o Regimento da Guarda-Vermelha

Aí nós vamos aprender a tocar
Aí nós vamos tocar Bossa-Nova

Ainda vamos aprender a tocar
Ainda vamos tocar Bossa-Nova

Ainda vamos aprender a tocar
Ainda vamos tocar Bosta-Nova

Agente Secreto

Sou um agente secreto
tão secreto q não sei quem sou
a minha agência é tão secreta
que não sei qual ela é
alguns acham que me faltam parafusos
mas sei onde estão
estão no meu microfilme!

Os coelhos invisíveis
são animais terríveis
estão por toda parte
mas não podemos vê-los
por que são invisíveis
agentes da CIA
que se apoderaram
do meu microfilme!

DEVOLVAM MEU MICROFILME!!!

Senão vou passar minhas férias
enxugando gelo na Sibéria (2x)

DEVOLVAM MEU MICROFILME!!!

A Mancha

A Mancha no tapete parecia mingau
A Mancha no tapete parecia mingau
Mas não era mingau que que era pessoal

Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau

MANCHA!

Mamamamamamamamamamamamancha, Mancha!
Mamamamamamamamamamamamancha, Mancha!
Mamamamamamamamamamamamancha, Mancha!
Mamamamamamamamamamamamancha, Mancha!

A Internacional

De pé, ó vítimas da fome
De pé, famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra

Cortai o mal bem pelo fundo
De pé de pé não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo ó produtores

Senhores patrões chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum

Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós com nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito

O Crime do rico a lei o cobre
O estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido

A opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres

Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha

Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Queremos que nos restituam
O povo quer só o que é seu

Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores

Se a raça vil cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais

Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasita deixa o mundo

Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol te fulgurar

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional