Gonçalves Dias

Antônio Gonçalves Dias era filho de uma mestiça e de um comerciante português. Nasceu em 10 de agosto de 1823 na cidade de Caxias (MA) e viveu em um meio social conturbado, já que, durante sua infância, ajudou seu pai no comércio e, ao mesmo tempo, recebia educação de um professor particular. 

Gonçalves Dias foi um professor, jornalista e poeta e teatrólogo brasileiro, popularmente lembrado como o maior indianista da Primeira Geração da literatura Romântica. Deu uma feição nacional à sua literatura adotando o romantismo ao tema índio. É constantemente lembrado como um dos maiores poetas líricos da literatura nacional, se tornou também o patrono da cadeira nº. 15 da Academia Brasileira de Letras. A história do Romantismo brasileiro se confunde com a própria história econômica, política e social da primeira metade do século XIX.  Gonçalves Dias fez parte da Primeira Geração de “poetas” românticos brasileiros e sua obra poética é caracterizada pela presença dos gêneros lírico e épico. 

Na parte lírica, os temas mais comuns são: o amor, os índios, a natureza, a religião e a pátria. Enquanto na perspectiva épica, canta os feitos heroicos dos índios. Entre as principais obras de Gonçalves Dias estão:  Canção do Exílio (1843), Patkull (1843), Meditação (1845), O Canto do Piaga (1846), Primeiros Cantos (1847), entre outras.