O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver…
Não pode ver
Que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu…
O nosso amor
A gente inventa
Prá se distrair
E quando acaba
A gente pensa
Que ele nunca existiu…
O nosso amor
A gente inventa
Inventa
O nosso amor
A gente inventa…
Te ver
Não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa…
Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açucar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica…
O nosso amor
A gente inventa
Prá se distrair
E quando acaba
A gente pensa
Que ele nunca existiu…
Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açucar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica…
O nosso amor
A gente inventa
Prá se distrair
E quando acaba
A gente pensa
Que ele nunca existiu…
O nosso amor
A gente inventa
Inventa
O nosso amor
A gente inventa…
Letra Composta por: Cazuza, João Rebouças, e Rogério Meanda
Melodia Composta por:
Álbum: SÓ SE FOR A 2
Ano: 1987
Estilo Musical:
Fala de um relacionamento que não é mais o mesmo do início. O eu-lírico continua o romance por aparências ou medo da solidão, de fato para ter alguém do seu lado, mas sabe que não é correspondido (“o teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer”).
Ele também tem consciência que seu sentimento é maior que o do amado, que não entende as sutilezas de seu afeto. (“o meu, poesia de cego, você não pode ver”). É como se expressassem em línguas diferentes: braile versus alfabeto convencional.
Em diversos momentos ele fala de como o relacionamento perdeu o propósito; café sem açúcar, dança sem par… é como se estivessem distantes apesar do contato físico (corte lento e profundo entre você e eu). O romance se resume a contato físico, sexualidade, a distração que quando acaba fica evidente que não há nada de profundo entre os dois.
O eu-lírico parece querer a recuperação do amor de antes: mostra que ele não se dedica (vc nem arrumou a cama…), exige cuidados por parte do outro (vc poderia ao menos me contar uma história romântica)
.
Fim, espero q tenham gostado!
Que explicação perfeita!!!
Sua explicação também é uma poesia.
Valeu
Acho que quando Cazuza diz:
“O teu amor é uma mentira.”
Se refere à máxima de Nietzsche, que diz:
“Amamos o desejo, e não o objeto do desejo.”, mas mesmo consciente da ilusão, a sensação de ser amado é desejada.
acho que é isso mesmo que a Gisele falou, mas queria dizer que minha frase preferida é: “Num corte lento e profundo/Entre você e eu…” , esse corte simbolizando um abismo…
A música fala da utopia do amor, de sua cegueira. Mostra o quanto ficamos cegos quando estamos apaixonados e vemos a pessoa como queremos que ela seja, e não como ela realmente é. E, aos poucos, vamos descobrindo a ilusão que criamos.
a música fala que o amor às vezes é uma invenção feita para livrar as pessoas do tédio, não passando de uma ilusão.
Amor Efêmero
Eu vejo claramente nessa letra o interesse de um e o desinteresse do outro, concordo com Gisele, pede cuidados pa parte do outro, ( voce nem arrumou a cama, parece que fugiu de casa..)da mesma maneira que esse “eu” lírico fala do que faz e o outro não pode ver..é um amor não correspondido..que Cazuza interpretou de uma maneira tão sutil..
Somente Cazuza….
Valeu, agora entendi!
“O nosso amor a gente inventa para se distrair e qndo acaba a gente pensa que ele nunca existiu.” Isso reflete a ilusão que a pessoa tinha diante do amor, e que qndo acabou ele vê que eles não tinham nada haver há mto tempo, que o que mantinha eles juntos não mais era do que o costume um com outro.
Na minha opinião essa música fala de uma pessoa que o autor tem somente para as horas de carência (ou somente encontra a pessoa para sexo sem compromisso). Não existe algo sério entre as duas pessoas, por isso o trecho ‘o nosso amor agente inventa e quando acaba agente pensa que ele nunca existiu’.
acho que todos veem de uma forma e todos estão certos, as musica tem a capacidade de se interpretar de formas diferentes na vida de cada um, mas no sentido geral da musica segundo minha interpretação acho q realmente se trata de um amor não correspondido.
o nossso amor a gente inverta, cazuza quis demonstra a nossa ilusão do amor, de que vai ser pra sempre, de sua pureza impossivel, o amor que nós inventamos,assim colocado logo no começo a palavra mentira, que apenas a sua vaidade quer, e os seus verdadeiros sentimentos nao se pode ver, ver que acabou ou logo vai acabar, ele usa depois a palavra inverta e nunca existiu pra confirmar a ilusão, e o que a gente pensa que é amor hoje amanhã é apenas café sem açúcar, dança sem par.
Bom primeiramente adoro o cazuza e essa musica me faz lembrar uma pessoa ao qual gosto muito , o comentario da juli esta totalmente certo ela interpretou a musica direitinho…
“O seu amor é uma mentira que aminha vaidade quer”
Acredito que ele não ama, mais precisa de uma pessoa ao seu lado para dizer que ama mesmo que seja mentira.
“O nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba a gente pensa que ele não existiu”
Uma pessoa que vive do prazer da paixão, da conquista,no começo do relacionamento é maravilhoso,mesmo sendo uma paixão,nós dizemos que amamos loucamente e depois que acaba percebemos q não era amor e sim uma paixão passageira.
Essa musica com certeza ele escreveu pro ney maogrosso,pois eles tiveram uma relacao muito forte. Saudade do cazuza,a nossa musica sem ele empobreceu,e um absurdo esses sertanejos
estarem tomando conta,com as suas lamurias,queixas,musicas sem poesias.
Bem, acredito que a letra dessa música significa o amor que se tem por alguém, mas sabendo que é uma relação não muito séria. Como aquele casais que terminam e depois voltam por carência, e depois terminam novamente porque tudo se tornou chato e entediante. Está acontecendo uma situação parecida comigo. E tudo que eu queria era só uma atitude, ou ficamos juntos ou terminamos de vez, mas ele fica calado e fico sem saber se realmente ele me ama. Acho que ele podia ao menos me contar uma história romântica.
Eu acho que a música é sobre quando estamos apaixonados e achamos uma perfeição na pessoa que ela não tem e aí quando vamos nos afastado percebemos que aquilo não passou de um amor inventado… em minha parte favorita isso se mostra ainda mais “Te ver não é mais tão bacana quanto a semana passada, você nem arrumou a cama parece que fugiu de casa”.
O teu amor é uma mentira/ Que a minha vaidade quer
Cazuza diz que, apesar de saber que o “amor” que o parceiro diz ter, é uma mentira, uma ilusão, e mesmo sabendo disso, ele deseja esse amor, pra satisfazer seu ego, talvez.
E o meu, poesia de cego/ Você não pode ver
Ele mostra o desinteresse do parceiro sobre seus sentimentos
Não pode ver que no meu mundo/ Um troço qualquer morreu/ Num corte lento e profundo/ Entre você e eu
Novamente o desinteresse da parte do parceiro, mostrando que há um abismo entre eles
O nosso amor a gente inventa, pra se distrair/ E quando acaba a gente pensa, que ele nunca existiu
É uma relação que se resume em prazer sexual, em diversão. E quando acaba, eles vêem que não há nada além daquilo.
Te ver não é mais tão bacana/ Quanto na semana passada/ Você nem arrumou a cama / Parece que fugiu de casa
Com o tempo, a magia do começo da relação vai acabando, os defeitos começam a incomodar. O relaxamento da parte do parceiro, e a falta de tesão começa a aparecer.
Mas ficou tudo fora de lugar / Café sem açucar, dança sem par/ Você podia ao menos me contar/ Uma história romântica
Tudo começou a ficar sem sentido, levar aquilo aditante estava mostrando ser um caminho sem nexo. E, tentando recuperar, e em consideração a tudo que passaram, ele pede uma história romântica que possa trazer a paixão de volta.
Acho que essa música resume um namorico, com começo rápido demais, intenso demais, mas sem sentimento. Um romance que ambos curtiram muito, mas que foi levado um pouco a sério pelo eu lírico, e ele vê que o parceiro não é o que ele pensava. Mostra em como ficamos cegos no começo de um relacionamento, achando que tudo é perfeito… Mas que tudo não passava de uma ilusão.
Por cazuza ser um tanto mimado e sim ele assumia isso a todos, entendo que a parte” o seu amor é uma mentira que a minha vaidade quer” diz respeito a mesmo o amor tendo acabado a necessidade dele de se sentir amado é essencial, uma vaidade, luxuria de querer aquele sentimento, mas não por amar a pessoa e sim por necessidade, vaidade de ver que a pessoa ainda ama ainda quer mesmo sendo um amor inventado, mentiroso.
“O nosso amor a gente inventa”. A beleza da vida não está nas coisas como realmente são, até porque não existem verdades pré-estabelecidas, fatos consumados, isto é, tudo é relativo. A interpretação e a filosofia que aplicamos a nossa vida é o que realmente importa. Viver é “inventar um amor” para o que está a nossa volta, até mesmo quando a vida tenha cheiro de ferida e gosto de desgosto.
O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
” acho que ele fala do amor das coisa da vida
que a vida é uma mentira que a vaidade dele quer( talvez um sonho de poder viver).
E quando acaba a gente pensa
Ele nunca existiu.
“pra sempre sempre acaba kkkkkkkkkkkkkkkk”
Nessa música, Cazuza retrata uma história com alguém que ele se envolvia sempre, mas não amava, apenas sente vontade de ter essa pessoa por perto, mostrada nos versos “O nosso amor a gente inventa pra se distrair” e em “E o meu(amor), poesia de cego, você não pode ver.” Nota-se também que essa história teve um recente fim, citado nos versos “No meu mundo um troço qualquer morreu, num corte lento e profundo entre você e eu.”
Que Letra excepcional,grande Cazuza,grande poeta!!!!
Essa letra fala de um amor que o cantor e a outra pessoa criam pra passar o tempo. “O nosso amor/ A gente inventa/ Pra se distrair” e não preenche o vão dos sentimentos mais íntimos, como ele completa. Algo que ele sustenta só pra alimentar o seu ego. “O teu amor é uma mentira/ Que a minha vaidade quer”. Um amor que é tão fugaz, como é explicado nos versos seguintes. É um relacionamento em que ele apenas usa a pessoa amada. “Te ver/ Não é mais tão bacana/ Quanto a semana passada” e o faz se sentir incompleto como ele diz nos próximos versos, em que ele chega à debochar do seu par. “Você podia ao menos me contar
Uma história romântica…”