Estilo Musical: Samba Canção

Os aparelhos de rádio se tornaram populares no mercado brasileiro após o fim da Segunda Guerra Mundial. Graças ao crescimento da produção de bens de consumo e ao avanço da tecnologia, os rádio possuíam novos modelos com preços acessíveis às diferentes classes sociais da população nacional.  

O objetivo era agradar os novos ouvintes, e neste contexto, a programação das estações passou a usar uma linguagem mais fácil de ser compreendida, tornando o rádio a mídia mais acessível no país naquele momento. O novo formato de programação promovia concursos públicos extremamente populares com o formato de programas de auditório, onde eram eleitos os “reis” e “rainhas” do rádio. 

A nova mídia trouxe uma programação mais atraente, divertida e melodramática para os ouvintes. Os programas de auditório eram líderes de audiência em todo território nacional, sendo responsáveis por uma profunda transformação cultural e na música popular, promovendo novos estilos musicais e performances inovadoras, difundindo o samba como símbolo nacional e produto cultural do Brasil.

Esse período histórico ocorrido entre a década de 1940, após o fim da guerra, e o final da década de 1950, chamado de pós-guerra, foi o auge do gênero samba-canção nas rádios brasileiras. Muitos artistas alcançaram enorme sucesso comercial com o novo estilo de samba, mesmo que na época não houvesse tantos lançamentos desse gênero.

O estilo passou a ser o mais tocado fora da época do carnaval, após a metade da década de 1940 este subgênero passou a dominar a programação radiofônica.  A avalanche de gêneros musicais estrangeiros no contexto político-cultural da Segunda Guerra Mundial importados para o Brasil, contribuíram para a ascensão do samba-canção como estilo musical símbolo da nossa pátria.  

Na maioria das composições, o samba-canção possui duas partes. Quase sempre há uma introdução pequena e um final curto. A primeira parte da música geralmente é apenas tocada, dando destaque ao instrumental, enquanto a segunda é cantada pelo sambista. 

O estilo sempre manteve as características brasileiras, mas era totalmente influenciado pelas músicas populares americanas, tendo desde solo de piano a duetos de guitarra. Alguns músicos foram influenciados por ritmos mais latinos, como o tango argentino-uruguaio e pelo bolero cubano-mexicano. O subgênero chamado de ‘Samba-canção’ teve muitos sucessos que ganharam o status de ‘clássico’ na história da música popular brasileira, porém o nome está obsoleto atualmente já que o público prefere se referi a eles como apenas samba ou em alguns casos MPB.

Sob a influência da forte presença de gêneros importados, o samba-canção do pós-guerra foi influenciado por esses ritmos e com uma nova geração de compositores, surgida no pós-guerra, o cenário musical nacional foi dominado por dolorosas e emocionantes músicas de samba-canção nos anos 1950. 

O novo gênero foi categorizado entre uma geração mais tradicional e uma mais moderna. Dessa forma, o primeiro grupo tinha compositores como Herivelto Martins e intérpretes como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Jamelão. O segundo grupo teve como principais nomes Maysa, Dolores Duran e Sylvia Telles, e entre os sucessos “Marina” (Dorival Caymmi) e “Copacabana” (João de Barro e Alberto Ribeiro) foram destaques do samba-canção nesse período. 

Culpe-me

Culpe-me! E razão você tem pois eu sei que errei Culpe-me! Logo a você que eu fui enganar… Cometi uma traição e lhe peço perdão Me condene se quiser!! Quem foi que neste mundo passou e não errou? Se errar é tão humano, eu venho me acusar Culpe-me! Culpe-me! Pode culpar-me E até desmoralizar-me Que …

Culpe-me Leia mais »

Palhaço (co-autor Benedito Lacerda)

Eu assisti de camarote, O teu fracasso, Palhaço, Palhaço, Quem gargalha demais, Sem pensar no que faz, Quase nunca termina em paz. (bis) No livro de registros, Desta vida, Numa página perdida, O teu nome a de ficar, Registram-se os fracassos, Esquecem-se os palhaços, E o mundo continua a gargalhar….

Chiquita bacana

Chiquita Bacana lá da Martinica Se veste com uma Casca de banana nanica Chiquita Bacana lá da Martinica Se veste com uma Casca de banana nanica Não usa vestido, não usa calção Inverno pra ela é pleno verão Existencialista (com toda razão!) Só faz o que manda o seu coração

Marina

Marina, morena Marina, você se pintou Marina, você faça tudo Mas faça um favor Não pinte esse rosto que eu gosto Que eu gosto e que é só meu Marina, você já é bonita Com o que deus lhe deu Me aborreci, me zanguei Já não posso falar E quando eu me zango, marina Não …

Marina Leia mais »

Sair da versão mobile