No Fundo do Quintal da Escola

Não sei onde eu to indo
Mas sei que eu to no meu caminho
Enquanto você me critica, eu to no meu caminho
Eu sou o que sou, porque eu vivo a minha maneira
Só sei que eu sinto que foi sempre assim minha vida inteira
Eu sei..
Não sei onde eu to indo
Mas sei que eu to no meu caminho
Enquanto você me critica, eu to meu caminho
Desde aquele tempo enquanto o resto da turma se juntava pra:
Bate uma bola!
Eu pulava o muro, com Zézinho no fundo do quintal da escola
Não sei onde eu to indo
Mas sei que eu to no meu caminho
Enquanto você me critica, eu to meu caminho
Você esperando respostas, olhando pro espaço
E eu tão ocupado vivendo, eu não me pergunto, eu faço
Não sei onde eu to indo
Mas sei que eu to no meu caminho
Enquanto você me critica, eu to meu caminho
E se você quiser contar comigo e melhor não me chamar pra jogar bola
To pulando o muro com o Zézinho no Fundo do quintal da escola
Eu to..
Eu to pulando o muro com o Zézinho no Fundo do quintal daescola
Eu to..
Eu to pulando o muro com o Zézinho no Fundo do quintal da escola
Eu sempre estive lá
Eu to pulando o muro com o Zézinho no Fundo do quintal da escola


Letra Composta por: Claudio Roberto e Raul Seixas
Melodia Composta por:
Álbum: O DIA EM QUE A TERRA PAROU
Ano: 1977
Estilo Musical:

8 comentários em “No Fundo do Quintal da Escola”

  1. O Fundo do quintal da Escola é você fugir das informações erradas que são passadas pela escola, pelos meios de informação, pelo censo comum, pela moralidade, pela hipocrisia e tal…

    É o mesmo que vc estudar, observar e colher (selecionar) somente as informações verdadeiras de tudo que é escondido, censurado, camuflado, encoberto, secreto… Não se conformar

    É vc se desintoxicar desses venenos que viciam sua inteligencia… como vc ficar vendo novelas, ouvindo as mesmisses de jornal que só mostra coisas ruins, ouvindo besteiras, sendo fútil, jogando video game.. Tudo isso é fruto de um sistema que quer que vc se vicie em facilidades (Que fazem vc acreditar serem necessarias) mais são podagens de raciocínio, podagem de criatividade… e fazem apenas vc ficar trancado em casa e com medo ir as ruas, alimentando o consumismo.

    “Não sei onde eu to indo, Mas sei que eu to no meu caminho. Enquanto você me critica, eu to no meu caminho” (Ele tem consciencia do papel dele mas não sabe até onde vai chegar ou quando sera parado)

    “Eu sou o que sou, porque eu vivo a minha maneira.
    Só sei que eu sinto que foi sempre assim minha vida inteira” (Ele falava: minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu, por isso mesmo eu não confio nela, eu sou mais eu)

    * “Desde aquele tempo enquanto o resto da turma se juntava pra: Bate uma bola!” – (Enquanto os amigos dele estavam batendo bola que é a política do pão e Circo… – enquanto vc se diverte, no outra dia na empresa vc vai comentar futebol e assim vc esta ocupado pra falar mal dos políticos e avaliar a atual situação da sociedade…)

    “Eu pulava o muro, com Zézinho no fundo do quintal da escola” (e enquanto outros jogavam bola ele ia estudar e entender o mundo.. junto com o ‘Zezinho’, notem bem, Zezinho é quase depreciativo, é quase um mané, mas um cara oposto ao estado atual das coisas)

    “Você esperando respostas, olhando pro espaço
    E eu tão ocupado vivendo, eu não me pergunto, eu faço” – (O pensamento dele é concluido e exposto as claras nesta passagem…- que é deixar de filosofar apenas, deixar de demagogia e agir… não é só explicar, não é só ser professor, cantor… é dar a cara a bater)

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  2. ALAN CRISTIAN FONSECA

    E você viver de suas próprias escolhas sem ligar para as criticas sem ser influenciado pela opinião da maioria porem nunca sozinho sempre com as pessoas importantes na sua vida.

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  3. Camaleão Daltoniano

    Concordo muito com a interpretação de que essa música do Raul (No fundo do quintal da escola) pode significar que devemos fugir do que todos fazem… a escola é símbolo de padronização e, por isso, pular o muro no fundo do quintal da escola talvez seja fugir e buscar coisas novas… é meio por aí…
    Mas uma vez vi o Frejat do Barão Vermelho cantar essa música do Raul e ele trocou “Tô pulando o muro com Zezinho no fundo do quintal da escola” por “Tô puxando um fumo com o Zezinho no fundo do quintal da escola”. Cara! Achei demais! Penso que o Frejat pegou o espírito da música. Isso é bem a cara do Raul! A ironia, a sátira, a crítica, o proibido, tudo junto misturado! Valeu!

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  4. Alguém já notou a similaridade entre os versos desta música com as de “Me and Julio Down by the Schoolyard”, do Paul Simon?

    Ambas falando de “eu e Júlio/Zezinho no fundo do quintal da escola”.

    E é claro: “I don’t know where I’m going / I’m on my way” é literalmente “não sei onde estou indo / estou no meu caminho”

    Não encontrei nenhuma referência a respeito desta “coincidência”.

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    1. Heleno, faz um ano de seu comentário. Mas nesse EXATO minuto acabo de ouvir no Spotify a música: “Me and Julio Down By the Schoolyard”. Bom, já pelo título lembrei da música do Raul, na hora fui ver a letra e, caramba!!! “I don’t know where I’m going / I’m on my way” !! Certamente é uma reinterpretação, ou pelo menos uma inspiração direta à música do Paul Simon, já que ela é de 72 e a do Raul de 77 . Caramba… A todo momento venho descobrindo que músicas que eu sempre amei são releituras de outras, não que isso as diminuam (achei que isso se restringia muito ao contexto da Jovem Guarda, mas até Os Mutantes têm isso com a música Tempo no Tempo e Once Was a Time I Thought do Mamas and the Papas – e até a música Times of the Season de The Zombies com Ando Meio Desligado, pelo menos o baixo é igualzinho). Que ótimo que encontrei seu comentário! O único na Internet até agora.

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