No caminho é que se vê
A praia melhor pra ficar
Tenho a hora certa pra beber
Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor
E eu piso onde quiser
Você está girando melhor, garota
Na areia onde o mar chegou
A ciranda acabou de começar, e ela é!
E é praieira!!!
Segura bem forte a mão
E é praieira !!!
Vou lembrando a Revolução
Vou lembrando a Revolução
Mas há fronteiras nos jardins da razão
E na praia é que se vê,
A areia melhor pra deitar
Vou dançar uma ciranda pra beber
Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor
Você pode pisar onde quer
Que você se sente melhor
Na areia onde o mar chegou
A ciranda acabou de começar, e ela é!
E é praieira!!!
Segura bem forte a mão
E é praieira !!!
Vou lembrando a Revolução
Vou lembrando a Revolução
Mas há fronteiras nos jardins da razão
Vai pisando, ê!
Segurando, ê!
Arrastanto, ê!
É praieira!
É praieira!
É praieira!
E na praia é que se vê,
A areia melhor pra deitar
Vou dançar uma ciranda pra beber
Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor
Você pode pisar onde quer
Que você se sente melhor
Na areia onde o mar chegou
A ciranda acabou de começar, e ela é!
E é praieira!!!
Segura bem forte a mão
E é praieira !!!
Vou lembrando a Revolução
Vou lembrando a Revolução
Mas há fronteiras nos jardins da razão
Vai pisando, ê!
Vai girando, ê!
Segurando, ê!
Arrastando, ê!
Arrastando
Arrastando
Arrastando
É praieira!
É praieira!
É praieira!
É praieira!
No caminho é que se vê
A praia melhor pra ficar
Tenho a hora certa pra beber
Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor
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Penso que no primeiro verso o compositor nãodiz praia no sentido de praia realmente, mas a praia seria o melhor momento ou situação pra se viver, como quando usamos a expressão “qual é a tua praia?” e queremos dizer na verdade, qual é a sua idéia.. foi o que eu entendi
Penso que aqui a praia seja aquela comunidade humilde de pescadores, tão cantada por Caymmi, que se cria no litoral. Claro que o manguebeat fala, obviamente, do mangue, mas há uma clara semelhança entre os pescadores e os caçadores de carangueijos do mangue, e essa semelhança é explorada na música.
A praieira claramente é a revolução praieira.
Quanto a alguns versos, eu realmente não consigo criar uma ligação e uma boa interpretação, gostaria de ver o que as outas pessoas pensam.
Acredito que ele se remete à Revolução Praiera que ocorreu entre 1848 e 1850 na Província de Pernambuco. Onde se reivindicavam melhores condições de vida. Foi iniciado por jornalistas da Rua da Praia, daí o nome de Revolução Praiera. No caso da música ele diz “Vou lembrando a revolução, Mas há fronteiras nos jardins da razão”. Uma das reivindicações dos praieiros era a liberdade de imprensa. Daí, o mestre Chico Science traduziu e uniu um ritmo pesado na guitarra do Lúcio Maia que nos faz sentir como se estivéssemos marchando para uma revolução, e ao mesmo tempo gostoso formado pela sintonia entre os outros instrumentos: bateria, baixo, alfaia bem como a alegoria descontraída de se estar na praia.
A ausência de liberdade de imprensa e desmando do governo da província de Pernambuco deu origem a Revolução Praieira, iniciada por jornalistas na praia do Recife em 1948, e foi retratada na música de NZ como um movimento de ciranda que invade o ambiente onde a liberdade é cassada. Haviam fronteiras nos jardins da razão, diz respeito a não cultivar a razão do pensamento, não aflorar o pensamento ou ideia, que foi bastante reivindicado na revolução praieira.