Baader-Meinhof Blues

A violência é tão fascinante
E nossas vidas são tão normais
E você passa de noite e sempre vê
Apartamentos acesos
Tudo parece ser tão real
Mas você viu esse filme também.

Andando nas ruas
Pensei que podia ouvir
Alguém me chamando
Dizendo meu nome.

Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodê.

Essa justiça desafinada
É tão humana e tão errada
Nós assistimos televisão também
Qual é a diferença?

Não estatize meus sentimentos
Pra seu governo,
O meu estado é independente.


Letra Composta por: Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá, e Renato Russo
Melodia Composta por:
Álbum: Legião Urbana
Ano: 1985
Estilo Musical: Rock Brasileiro

29 comentários em “Baader-Meinhof Blues”

    1. sim.. mas não fala só isso.. tente refletir em cima da letra de uma forma fora da caixa!
      que Deus abencoe voce!

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  1. marcelo dreyer

    está musica trata da descrença no próximo e fala da influência da mídia sobre a opinião pública.

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  2. Renerzinho

    Está letra fala do Caos no rio…(Galera do pó,galera dos tiros… etc… )….. tb fala sobre as descrinações….

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  3. tipo escrevi essa analise correndo me perdoem qualquer falta de coesão ou argumentação inconclusiva…espero ajudar….

    1ªestrofe
    essa musica fala do cansaço da monotonia….
    que o povo vive essas vidas de apartamento e não sabe que a vida de verdade está lá fora,….e caindo nessa ilusão até as pessoas de fora passam a achar que aquelas luzes acesas são reais,ou seja,que a vida que a sociedade prega como ´´ideal“ realmente vale a pena quando na verdade tudo aquilo é ilusão.

    2ªestrofe
    e ao andar nas ruas a procura de atenção o eu lirico até se enganou mas viu que o estado não se preocupava de verdade com ele.

    3ªestrofe
    e na terceira estrofe vem criticar a sociedade e seus clichês como amar o próximo ,que no fundo são só frases de efeito,e outro que todo mundo sempre sabe tudo no fundo não sabem nada.
    sabem Português, física, política, química mas estão todos perdidos na ilusão dos apartamentos e acaba que ninguém ama o próximo de verdade.

    4ªestrofe
    na quarta critica a justiça do mundo que por ser humana já é passível de erros ,atente-se para um pleonasmo aqui, se a justiça é humana ela já é errada pois por sermos humanos ja erramos,e ele fala que ela é errada de novo.
    e ainda critica quem vê esses erros e fica parado,porque a justiça comete erros a julgar errado os casos e a população comete o erro da passividade da falta de ação de ver tudo isso acontecendo e não fazer nada.

    5ªestrofe
    e pra finalizar…
    não tente entender nem tornar meus sentimentos como os quais você queria que fossem,iguais aos dos outros de forma que o estado possa me controlar mais facilmente pois pra seu governo eu sou independente(o meu estado é independente).

    em uma ordem geral critica a falta de ação da sociedade que está iludida entre os sonhos que o estado e a mídia pregam….e ressalva que ninguém deve depender deles ,o povo deve ser independente.

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  4. juraciglaub

    Essa musica fala sobre a violencia observada nas cidades onde as relacoes interpessoais cada vez mais distantes, ou seja, a violencia e motivada pela falta de amor ao proximo.Pessoas nao descansao(apartamentos acesos)com medo das agressoes corriqueiras de outrem.Renato Russo acredita que a televisao nao influencia no comportamento das pessoas(nos assitimos televisao tambem-qual e a diferenca…Ironiza no refrao dizendo que a justificativa para nao amarmos o outro e porque nao esta na moda(afinal amar ao proximo e tao demode).Demode e uma giria dos anos 60 que quer dizer fora de moda.Finalmente, as pessoas nao sao preenchidas por sentimentos calorosos e nem dao calor umas as outras.(ja estou cheio de me sentir vazio-meu corpo e quente estou sentindo frio…)

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  5. marcelo dreyer

    essa letra critica os meios de comunicação de massa, especalmente a tv.critica como ela passa a noticia , de uma forma que passamos a ceitar a vilencia e tornando a vida um tanto faz.

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  6. observador

    Galera ninguém prestou atenção no título aqui né?????? Baader-meinhof é o nome dado a um grupo político que usava a força de sequestros e assassinatos na alemanhã, a música fala de violência, mas se vcs forem ver a história deste grupo político armado, também tem relação com eles…

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    1. Aí é que aparece a genialidade de Renato Russo, sempre ligado aos acontecimentos ele consegue escrever de forma poética sobre a violência desse grupo e violência sofrida por esse grupo por parte do governo na prisão, Renato nos envolve na letra nos leva a acreditar que ele está generalizando, mas a letra se encaixa perfeitamente em tudo que aconteceu com a gang baader meinhof .

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    2. EDUARDO JACOMOSSI

      Parabéns, muito sucinto e eloquente seu comentário lembrando também eles eram o fundadores do RAF, que foi uma organização guerrilheira alemã de extrema-esquerda tendo o Andreas Baader e a Ulrike Meinhof como mentores desta organização. E sobre a letra da a impressão que nunca estão na mesma sintonia (Renato Russo e Sociedade)….”…Já estou cheio de me sentir vazio…” …” Meu corpo é quente e estou sentindo frio…”….”Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber…” e pra fechar com chave de ouro….”Afinal, amar ao próximo é tão démodé….É isso,Suave na nave ?

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  7. Bruno Andrade

    A canção se baseia na história de um grupo terrorista
    chamado baader meinhof q usava de violencia,sequestro e assassinatos.Não estou dizendo que fala da história mas q se baseia nela..SEI LÁ PODE SER ISSO OU NÃO..

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  8. Grupo terrorista… que usava violencia…
    oq os nazistas usavam! Bruno de andrade… vc andou faltando nas aulinhas de história…baader-
    meinhof, eram revolucionários!!! e lutavam pelos direitos humanos!!! seu aculturado! como todo bom brasileiro! o outro ai, acho que era namoradinho do renato russo porq sabe tudo oq c cara tava pensando … aiai, juventude imbecil! ou vcs são nazistas disfarçados… ahhhh!!!!!! tipo… analisei essa musica… vai analisar Beethoven! idiota!

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  9. dreyr.. vc tomou um Drehierkkkkkkkkkkk
    critica os meios de comunicação… em massa!
    kkkkkkkkk…”pode ser isso ou não”… ta parecendo que quem escreveu foi Caetano veloso..”ou não”…
    oooooooooo, eles eram uma parte do exercito vermelho que usava violencia contra a violencia, como o “8 de outubro” aqui no Brasil…” espero ter ajudado” a vcs seus sem noção!!! ahhhh juventude Brasileira!!!! de glorias mil, a patria amada mata esses que não te conhecem, ó meu Brasil!!!!!!!

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  10. David Paulo

    Senhor @Cogu, acho que é você quem está equivocado… dê uma boa olhada nesse texto: (se você souber ler inglês. senão, vá no google mesmo)

    girlfriend, Gudrun Ensslin, firebombed Frankfurt’s Kaufhaus Schneider department store, or it came into being two years later when the famed left-wing journalist Ulrike Meinhof helped to break Baader out of prison custody in Berlin, on 14 May 1970. The name “Baader-Meinhof Gang” certainly didn’t come into usage until, of course, after Meinhof helped Baader escape from custody and the German press was looking for a suitable moniker to attach to the group. The group never used the term to describe themselves (they called themselves the Red Army Faction). Liberals and moderates would never call them a “Gang” (bande), but were instead careful to refer to them as a “Group” (gruppe). Conservative Germans were equally careful to do the exact opposite. Neither group, however, was referring to the group as they themselves preferred to be named.

    The second irony of the term “Baader-Meinhof” is that it implied a reality within the group that did not exist. Baader was unquestioningly the leader of the group, but his girlfriend Ensslin was more of a co-leader than Meinhof ever was. And Baader and Meinhof were certainly never lovers as implied by much of the press and assumed by the foreign press.

    Depending on how one looks at it, The Baader-Meinhof Gang ceased to exist in May and June of 1972, when Baader, Meinhof, Ensslin, Jan-Carl Raspe, and Holger Meins (the five core members of the group) were captured, or it ceased to exist early in the morning of November 18, 1977, when Baader, Ensslin, and Raspe committed suicide in prison (Meinhof had committed suicide the previous year and Meins had died from a hunger strike in 1974). Their own name for their urban terrorist organization, the Red Army Faction, continued to be used by the successive generations of terrorists that continued the cause after the original leaders were captured.

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  11. Wesley Rocha

    Concerteza foi uma crítica a televisão que escondia os fatos que realmente acontecia na época da ditadura; A Fracção do Exército Vermelho tinha recebido esse nome de Grupo Baader-Meinhof pela “mídia” que evitou legitimalizar esse movimento como uma organização política verdadeira; Eu vejo isso na música!

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  12. Wesley Rocha

    Sendo que o Baader-Meinhof vem de Andreas Baader e de Ulrike Meinhof, sendo que Andreas Baader foi resgatado da prisão pelo comando de Meinhof, por isso de Grupo Baader-Meinhof;

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  13. Interessante alguém achar que a ação do grupo era legítima, quando o que a Legião queria mesmo era criticar o fascínio que a violência de grupos extremistas como o Baader-Meinhof exercia na juventude da época, aliás nada muito diferente de hoje em dia…rs.

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  14. A música retrata bem como o Estado,ou seja,o Governo não tá nem aí pra violência que a cada dia que passa só aumenta e se torna cada vez mais normal.E a sociedade não se preocupa em amar ao próximo,os indíviduos vivem apenas para si mesmos,cada um na sua vida chata e monótona.Fazendo tarefas pouco prazerosas como assistir televisão e só ver notícias de marginalidade,sem poder fazer nada.

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  15. Zé@_Campos

    eu imagino que se no tempo que renato russo criou a musica ninguem ligava pra violencia,atualmnte há uma grande chance de todos nós estarmos perdidos ,graças a internet.ela facilitou tanto a nossa vida que acho que o nivel maximo de protesto seriam algumas palaras de revolta em um blog.

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  16. Vejo essa música como uma visão que o RR tinha dos integrantes da Baader-Meinhof.
    Acho que essa música é um manifesto contra alienação
    Mostra um eu-lírico angustiado por ser um esclarecido em meio a um mundo governado pela tv desabafando com alguém.
    Talvez quem sabe um dialogo entre Andreas Baader e Urike Meinhof.
    Dessa angústia vem o Blues(tristeza em ingles) no título.

    A violência é tão fascinante (aqui podem ser feitas duas interpretações. Pode-se pensar que se refira ao fascínio dos integrantes do Baader-Meinhof,ou pode ser uma crítica a grande exposição que a mídia dá a violência)
    E nossas vidas são tão normais (Em nosso meio as pessoas não procuram ter idéias diferentes, estão padronizadas)
    Você passa de noite e sempre ve apartamentos acesos(pessoas assistindo TV)
    Tudo parece ser tão real (na tv tudo parece ser real)
    Mas vc viu esse filme também(mas vc sabe tanto quanto eu que a tv está repleta de mentiras)

    Andando nas ruas
    pensei que podia ouvir
    alguem me chamando
    dizendo meu nome(Revela a vontade do jovem de ganhar as ruas, revoltar-se contra a mesmisse)

    Já estou cheio de me sentir vazio
    meu corpo é quente estou sentindo frio(Estou farto de sentir que devo fazer alguma coisa e não fazer nada)
    Todo mundo sabe ninguem quer mais saber(todo mundo sabe o que está errado mas ninguem faz nada para mudar)
    Afinal amar ao próximo é tão demode(ninguém faz nada por que só pensam em si)

    Essa justiça desafinada
    é tão humana e tão errada(A justiça pode ser uma alusão ao governo ou aos ideais propagados pela tv(ou seja a justiça segundo os preceitos da mídia, chamado muitas vezes de o quarto poder)
    Nós assistimos televisão também
    qual é a diferença?(Nós também assistimos tv e não somos alienados, o que diferencia os outros de nós)

    Não estatize meus sentimentos(não tente me padronizar)
    Pra o seu governo(governo da mídia)
    O meu estado é independente(“Eu penso e ajo do jeito que quiser”)

    É isso

    a Loreley falou que o renato russo estava criticando a viôlencia do Baader-meinhoof.
    Eu divido bastante pois tais grupos gozavam de prestígio entre os intelectuais de esquerda da década de 80(grupo no qual se incluía renato russo).

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  17. Régner Henrique

    Essa música também tem a visão da desvalorização dos valores humanos a cada dia que passa, pessoas que não se importam com o sentimentos dos outros, pois a sua já está congelada, sem sentido e indiferente de te-lá, como robôs, que fazem aquilo que lhe é programado (Mídia em Geral), onde se cria uma sociedade pobre de cultura, sem respeito e sem motivação! Para mim ela não tem uma ligação direta ao grupo, RR apenas restranspareceu pontos em comum, onde na alemanha era um grupo extrema-esquerda e no Brasil, bando de macacos com burro, dominados pela “TV”

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  18. Pra mim, essa musica fala de todas as fatalidades que acontecem no mundo e a nossa total indiferença para com esses acontecimentos.

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  19. Elvis Trivelin

    Vou me opor, aqui, ao Leosonm (que escreveu uma boa proposta), mas levando em conta o contexto da utopia da RAF em sua guerrilha urbana, coisa que também vitimou tantos jovens naqueles anos 70 – também na Itália. Aqui no Brasil também tivemos grupos como do Marighella. Vou usar a palavra “sistema” em referência aos princípios básicos do capitalismo e do adestramento dos trabalhadores à ordem de poder que nele existe, de modo que ela deva ser assumida como natural por todos:

    A violência é tão fascinante
    (ironia da violência que é sempre a solução adotada para impor aos outros suas vontades – Renato Russo também era um apologista da paz)
    E nossas vidas são tão normais
    (somos todos suscetíveis a ela)
    E você passa de noite e sempre vê
    Apartamentos acesos
    (todos trancados em seus apartamentos se entretendo)
    Tudo parece ser tão real
    (o engodo do consumo, da TV nos mantêm “na linha” que interessa ao sistema)
    Mas você viu esse filme também
    (já viu como a realidade é diferente do que está ali)

    Andando nas ruas
    (é o lugar em que as pessoas deveriam se encontrar para mudar tudo isso)
    Pensei que podia ouvir
    Alguém me chamando
    Dizendo meu nome.
    (pensamos que teríamos apoio mas ninguém quer mudar a realidade)

    Já estou cheio de me sentir vazio
    (precisamos de mudar esse mundo medíocre)
    Meu corpo é quente e estou sentindo frio
    (precisamos agir)
    Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
    (todos se acostumaram com a realidade – foram educados)
    Afinal, amar o próximo é tão demodê.
    (tentar mudar o mundo pelos outros é cafona, o negócio é consumir, assistir TV, comprar um carro, ser só mais um trabalhador enriquecendo seu patrão)

    Essa justiça desafinada
    (Justiça burguesa)
    É tão humana e tão errada
    (ironia – nos condena por querer a liberdade)
    Nós assistimos televisão também
    Qual é a diferença?
    (somos humanos como vocês)

    Não estatize meus sentimentos
    (não queremos que um governo nos controle)
    Pra seu governo,
    O meu estado é independente.
    (não nos submetemos)

    Posso dizer que apesar de existir uma valorização de movimentmos de resistância ao “sistema” naqueles tempos do rock nacional, Renato Russo sempre transcendeu à tendência ideológica comunista da luta de classes da época, e via as coisas de um ponto de vista mais centrado no indivíduo humano, o que gerou críticas de muita gente.
    Alguns de seus amigos, como o pessoal da Plebe Rude, escrevia mais simpaticamente à esquerda, mas há de se ter em mente que havia um inconformismo dos jovens com a roubalheira no congresso, o regime militar e que isso não os fazia partidários de Lenin ou Mao-Zedong.
    Os podres do comunismo já eram conhecidos e me custa acreditar que o RR seria um simples adepto do antiamericanismo ou anticapitalismo. As composições posteriores não apontam nessa direção. Era uma geração mais inconformada com o mundo desigual e cheio de paradoxos e não uma juventude militante de esquerda, revolucionária como os integrantes da RAF.

    Só o artista pode falar disso, obviamente, mas na condição de artista, nem sempre tomamos partido do objeto da obra, mas nos encarnamos nele também.

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    1. Elvis Trivelin – Basta assistir a entrevista do próprio no youtube. O Renato Russo diz com todas as letras, e em alto e bom som, que é um capitalista.

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  20. Elvis Trivelin

    PS: escrevi abaixo aproximando o raciocínio ao de um militante de esquerda, revolucionário, marxista. O fato de haver exploração no capitalismo não me faz ser favorável ao comunismo e sua revolução. As próprias pessoas deveriam criar alternativas conjuntas e provar a conveniência dessas alternativas. Essa busca por melhores condições de trabalho está dentro dos princípios da livre iniciativa. Mas não há progresso sem trabalho árduo. Sem grande esforço!

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