Berekekê

Erumbekum Berekekê
Erumbekum Berekeká

Há muitos sóis não te vejo
Muitas luas não te beijo
Tantas estrelas queimando
Nos mares do meu desejo

Seja fruta todo açúcar
E o amargor da realeza
Pelos ares semeando
Essa estranha natureza

Erumbekum Berekekê
Erumbekum Berekeká
Ai ai ai beleza
Ai tambor(amor) ai padecer
Não quero chamar em vão
Os nomes do meu querer

Cocar de penas, morena
Coração flecha ligiera
Primeira missa profana
Silvestre abelha me beija

Erumbekum Berekekê
Erumbekum Berekeká

Quase índio
Amazonas
Olho D’água arco-íris
Eu vou te encontrar no so
Ardente como a estrela
Cadente no seu olhar
Paixão índia canção negra
Tanta Luz nos queimar


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