Oceano

Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão,
Dava prá ver o tempo ruir
Cadê você?
Que solidão!
Esquecera de mim?

Enfim,
De tudo o que
Há na terra
Não há nada em lugar
Nenhum!
Que vá crescer
Sem você chegar
Longe de ti
Tudo parou
Ninguém sabe
O que eu sofri…

Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor…

Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor…

Só sei viver
Se for por você!


Letra Composta por: Djavan
Melodia Composta por:
Álbum: Djavan
Ano: 1989
Estilo Musical:

20 comentários em “Oceano”

  1. Lucas Benevides

    Vou interpetrar por partes,então vamos lá:
    …Lá no mar alto da paixão,
    Dava prá ver o tempo ruir…
    (nesse trecho ele é o mar,ou seja,eu estou ruindo)

    Continuando…
    Enfim,
    De tudo o que
    Há na terra
    Não há nada em lugar
    Nenhum!


    Amar é um deserto
    E seus temores
    (amar é f…)
    Que vá crescer
    Sem você chegar
    (ele fala da importancia desse amor para ele,esse amor para ele representa algo mais que necessario)

    O resto da pra deduzir =]
    espero que tenha ficado bom

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  2. Lucas Benevides

    esqueci de falr sobre essa parte
    Enfim,
    De tudo o que
    Há na terra
    Não há nada em lugar
    Nenhum!
    Que vá crescer
    Sem você chegar
    (a pessoa amada é necessario para que ele viva feliz)

    xD

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  3. Primeira parte

    Assim
    Que o dia amanheceu
    Lá no mar alto da paixão,
    Dava prá ver o tempo ruir

    ” Ele compara o mar com a moradia da paixão”
    ” E assim que amanhece… ( O amanha que traz consigo a esperança de um novo dia que talvez possa ser melhor que o ontem ) o tempo já se mostra ruir, ou seja, o amanhã trás consigo um péssimo tempo.Na minha opinião fica a critério do apaixonado definir o
    que é um tempo ruim no mar, talvez uma tempestade, talvez uma forte neblina, talvez eu agua gelada, talvez um mar muito calmo…

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  4. MANOEL MARCIEL RAMALHO

    Bem, sem querer desmerecer a interpretação do Lucas, vamos la a minha:
    A primeira estrofe o autor se encontra num estágio extremo de uma paixão parcialmente incorrespondida.
    Metaforicamente, ele associa as incertezas, as dores emocionais e a falta das trocas (entre os dois) às águas revoltas do alto-mar, que são intempestivas e incontroláveis. “(…) lá no mar alto da paixão,dava pra ver o tempo ruir. Confirmando a impossibilidade do amor não correspondido: “cadê você, que solidão, esquecera de mim?”
    Na segunda estrofe ele mostra sua incapacidade de viver bem sem a pessoa amada; tudo para ele não tem nenhum sentido; não há razão pois a pessoa está distante dele (essa distância pode ser conotativa, ou seja a platonicidade)e por isto, “ninguém sabe o que eu sofrí”.
    O ponto alto da dor do autor e descrito na terceira estrofe onde ele usa a metáfora do deserto para inferir a sua desilução amorosa. Ora, o que tem o deserto senão a sede, o frio noturno, as miragens e os perigos dos animais sangrentos e peçonhentos. Esse deserto é a vida dele naquele instante de tempo
    Por fim ele suplica a sua amada para que o tire dessa imensidão (oceano)e o faça feliz, afirmando com todo ímpeto que a ama. Tal amor para ele, seria como o encontro das águas do rio às do mar. Uma associação perfeita que o faria esquecer das dores que tem sofrido nesse oceano de incertezas que tem vivido.

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    1. Daniel Castelani Barreto da Silva

      Eu já acho que quando ele usa a metáfora do oceano fazendo referência ao seu amor, que é gigantesco, e a importância de sua amada é como um rio desaguando neste vasto oceano, Isso deixa a impressão de que ele vai superar este momento sem grande dificuldade, apesar da dor inicial desta perda.

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    2. Hudson Taylor De Andrade MarquesHudson

      Muito boa interpretação. Agora a parte do VOCÊ DESÁGUA EM MIM E EU OCEANO, pra mim, soa como “você se entrega a mim e eu a recebo até tornarmos um só. “

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  5. Samy dos Anjos Elias

    Assim
    Que o dia amanheceu ( Desilusão amorosa, ou seja, amor não correspondido)
    Lá no mar alto da paixão, ( Paixão perigosa como o mar, com seus altos e baixos)
    Dava prá ver o tempo ruir ( O amor acabou)
    Cadê você?
    Que solidão! ( Confirmação do fim do amor, do amor não correspondido )
    Esquecera de mim?
    Enfim,
    De tudo o que
    Há na terra
    Não há nada em lugar
    Nenhum!
    Que vá crescer
    Sem você chegar ( Tristeza sem fim, o mundo sem a amada não faz sentido é só sofrimento )
    Longe de ti
    Tudo parou
    Ninguém sabe
    O que eu sofri…
    Amar é um deserto ( Amar e não ser correspondido é um deserto (metáfora) ).
    E seus temores ( O que tem o deserto: sede, calor de dia, a noite frio..miragem)
    Vida que vai na sela (Vida presa as dores)
    Dessas dores
    Não sabe voltar ( Suplica pelo retorno )
    Me dá teu calor…
    Vem me fazer feliz ( Suplica pelo retorno do amor )
    Porque eu te amo
    Você deságua em mim ( Aqui ele faz referência ao encontro das águas do rio com o oceano ).
    E eu oceano ( Ela um rio…Ele um Oceano )
    E esqueço que amar
    É quase uma dor…
    Só sei viver
    Se for por você!

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  6. Ele está apaixonado, mas parece não ser correspondido e sofre por isso, e esse amor pra ele se torna necessário quando ele diz ”enfim, de tudo que há na terra não há nada em lugar nenhum que vá crescer sem você chegar”. E num momento de desespero pela ausência dessa amada ele diz: ”vem me fazer feliz, porque eu te amo”, ele suplica a ela que pelo fato dele amá-la ela tem que fazê-lo feliz, porque amar alguém é melhor coisa que se pode fazer por essa pessoa.

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  7. Na busca de coisas que nos preencham, tentamos encontrar algo que preencha o nosso vazio, a busca inclusive por paixões, coisas que se vão … então resta a solidão, e o vazio continua!
    “Assim, que o dia amanheceu, lá no mar alto da paixão, dava pra ver o tempo ruir. Cadê você?
    Que solidão! Esquecera de mim?”
    Em meio a essa solidão, e a partir da percepção do vazio que há em nós, só existe algo que nos preenche verdadeiramente, e eternamente.
    “Enfim, de tudo o que há na terra não há nada em lugar nenhum, que vá crescer sem você chegar.
    Sentimos este vazio porque nascemos separados daquilo que nos completa, e longe disso, sofremos o fruto da nossa separação.
    “Longe de ti, tudo parou. Ninguém sabe o que eu sofri…”
    Então, em meio a tudo isso, descobrimos que somente uma coisa pode nos fazer feliz, e mostra que vale a pena amar-la.
    “Amar é um deserto e seus temores. Vida que vai na sela dessas dores, não sabe voltar, me dá teu calor… Vem me fazer feliz, porque eu te amo.”
    Essa coisa, a unica que nos preenche, que nos faz feliz completamente, e eternamente, é Deus! E Ele não quer habitar fora, mas dentro de nós. Uma fonte, que jorra dentro de nós (oceano).
    “Você deságua em mim, e eu oceano, e esqueço que amar é quase uma dor…”

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  8. Eduardo Fernandes Franceschinelli

    “Assim
    Que o dia amanheceu”
    – Ele acabou de acordar e vai começar a traduzir seus pensamentos e sentimentos.
    “Lá no mar alto da paixão,”
    – Seria a paixão em “alto mar”. Uma paixão em seu auge, forte, que já está em alto mar e não à margem perto de acabar ou do inicio. Seria como você ser tripulante de um barco e quando olhar em volta só vê mar… A paixão estava em tudo.
    Lá no mar alto da paixão,
    “Dava prá ver o tempo ruir”
    O tempo aqui seria referente ao clima, digamos assim. O tempo ruir seria a tempestade no mar da paixão que está em uma fase conturbada.
    – Ao dizer ruir, também dá a impressão que antes estava tudo bem e começou agora a dar problema, “a ruir”.

    “Cadê você?
    Que solidão!
    Esquecera de mim?”
    – Se remete aos dois primeiros versos, onde o autor acabou de acordar e viu que estava sozinho.

    *Esta primeira estrofe seria uma introdução de tudo que está acontecendo*

    “Enfim,
    De tudo o que
    Há na terra
    Não há nada em lugar
    Nenhum!
    Que vá crescer
    Sem você chegar”
    – Ele se sente sozinho. E não olha a sua volta, para ele “não há nada em lugar nenhum”, não há pessoas e nem nada. Assim, nada “irá crescer”, nenhum sentimento. A menos que a pessoa amada chega, ai, ele vai voltar a ver o mundo novamente. Resumindo, ele se sente sozinho e só pensa em ter a amada, tanto faz o resto do mundo.

    “Longe de ti
    Tudo parou
    Ninguém sabe
    O que eu sofri…”
    – Eu praticamente interpretei essa parte na explicação de cima. Longe da amada o mundo parou. Ou seja, ele não progride mais, ele não continua a vida dele, ele não vê as pessoas, coisas novas, etc.. Ele só pensa no momento em que estava com a amada e só vai voltar a viver quando estiver novamente com a mesma.

    “Amar é um deserto
    E seus temores”
    Com o amor, inevitavelmente virão os temores. Medo de perder a pessoa,medo da pessoa amada sofrer, medos virão.
    O deserto é amar, no sentido de que no amor você está sozinho, é um sentimento individual você sente sozinho por mais que seja correspondido. (como o amor é subjetivo seus temores também são e é isso que esses dois versos dizem)

    “Vida que vai na sela
    Dessas dores”
    Você começa a agir de acordo com essas dores. Por exemplo, você não quer que a pessoa sofra, então você vai vai agir para que ela não sofra. Outro exemplo: você não quer perder a pessoa amada, então você vai agir de forma que não perca ela.
    A sela seria como você fosse um cavalo e os seus medos estivessem te guiando.

    “Não sabe voltar
    Me dá teu calor…”
    Você não tem o poder de parar de amar e é isso que este verso quer dizer. Depois que você entra neste “Deserto” você não sabe o caminho de volta.
    Ele termina a estrofe fazendo uma suplica para que a amada volte.

    *Outra interpretação pode ser que a Vida não sabe voltar, como se fosse voltar no tempo para sentir o calor da amada de novo.*

    “Vem me fazer feliz
    Porque eu te amo”
    – É isso ai

    “Você deságua em mim
    E eu oceano”
    Ele é somente o Oceano que seria a paixão. A amada deságua nele pode ser duas coisas:
    1- Ela chove no Oceano, que é a paixão, e assim ela está fazendo o “tempo ruir” como dito na primeira estrofe.
    2- Pode ser o encontro casual deles que sempre acontece. Assim como o rio que deságua no mar.

    “E esqueço que amar
    É quase uma dor…”
    – Levando em consideração a segunda hipótese, quando eles se encontram e ficam juntos, ele até esquece de toda dor que o amor dele faz ele sentir.
    Levando em consideração a primeira hipótese,
    Não teria lógica o esses dois últimos versos, então a primeira hipótese está errada e eu to com preguiça de ir (no celular) até lá apagar.

    Acabei a minha interpretação bjs

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  9. O dia amanheceu: as coisas se tornaram claras, e, então, ele percebeu, no auge da paixão, que estava vazio. Esquecera de mim? – se pergunta. Estão distantes, um mar os separa. Só há colorido na vida se você estiver junto a mim. Estou me curando, mas “ninguém sabe o que eu sofri”.Por fim, elucubrações sobre o amor: um deserto, seus temores. A esperança: “não sabe voltar…me dá seu calor”. Um clamor desesperado: vem me fazer feliz, pq eu te amo. Amar é quase uma dor.

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  10. Cláudio Rossi

    Assim que o dia amanheceu(Quando iniciou -se amor pro uma pessoa), la no mar alto da paixão( Compara o oceano em tamanho na máxima grandeza de seu amor a paixão), dava para ver o tempo ruir( Pois quando se ama o tempo deixa de existir você pensa o tempo todo na pessoa amada), Cade você (pensa nela a todo tempo),Que solidão(Cada momento do amor não correspondido reflete no vazio , Esquecera de mim?Enfim de tudo que a na terra não ha nada em lugar nenhum, que vá crescer se voce chegar (Quando o amor não é correspondido tudo para nada acontece para ele não existe mais nada). Amar é um deserto e seus temores(Ela reflete que amar é uma experiencia solitária pois amar esta na alma individual de cada pessoa e os seus temores pois quando se ama você temer sofrer disilusões.
    Pulando algumas estrofes pois se repete a interpretação ate
    Vem me fazer feliz ,Você deságua em mi e eu oceano eu esqueço que amar é quase uma dor( Voce percebe que o amor da amada é infinitamente menor ao dele que é grandioso- cceano e isto também o faz sofrer)

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  11. Josemar Lunguinho de Sousa

    O nome da música é oceano e na capa do disco ele veste uma Bata, eu interpreto com uma alusão ao budismo que diz que todos evoluímos até virar-mos uma gota no oceano.
    Na primeira estrofe ele fala do amanhecer e do tempo ruir. Eu interpreto como o momento da criação, ou big-bang, já que ouve uma grande expansão do espaco e tempo.

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