O meu desejo – Maria Firmina dos Reis
A um jovem poeta guimaraense Na hora em que vibrou a mais sensível Corda de tu’alma – a da saudade, Deus mandou-te, poeta, um alaúde, E disse:Canta amor na soledade. Escuta a voz do céu, – eia, cantor, Desfere um canto de infinito amor. Canta os extremos duma mãe querida, Que te idolatra, que te adora tanto! Canta das meigas, das gentis …