Vida sertaneja – Patativa do Assaré
Sou matuto sertanejo, Daquele matuto pobre Que não tem gado nem quêjo, Nem ôro, prata, nem cobre. Sou sertanejo rocêro, Eu trabaio o dia intêro, Que seja inverno ou verão. Minhas mão é calejada, Minha péia é bronzeada Da quintura do sertão. Por força da natureza, Sou poeta nordestino, Porém só canto a pobreza Do …