A fábrica do poema
Sonho o poema de arquitetura ideal Cuja própria nata de cimento Encaixa palavra por palavra, tornei-me perito em extrair Faíscas das britas e leite das pedras. Acordo; E o poema todo se esfarrapa, fiapo por fiapo. Acordo; O prédio, pedra e cal, esvoaça Como um leve papel solto à mercê do vento e evola-se, Cinza …