Poeta: Manuel Bandeira

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, conhecido como Manuel Bandeira, é filho de Francelina Ribeiro e de Manuel Carneiro de Souza Bandeira. Nasceu na cidade do Recife (PE) no dia 19 de abril de 1886 e em de uma família de proprietários rurais, advogados e políticos. 

Manuel Bandeira foi um grande poeta brasileiro tendo “Vou-me Embora pra Pasárgada” como um dos seus mais famosos poemas. Além disso, atuo também como professor de literatura, crítico literário e de arte. Manuel Bandeira publicou em 1917 seu primeiro livro, A Cinza das Horas, com claras influências dos movimentos Parnasianos e Simbolistas, onde os poemas são carregados com sofrimento e melancolia, como também pode ser visto no poema Desencanto (1917). Dois anos depois, publicou Carnaval (1919), onde os poemas prenunciavam os valores da nova tendência estética literária do período, o modernismo.

Os temas mais comuns de sua obra são: a morte, a paixão pela vida, o erotismo, o amor, a solidão e a infância. Foi um dos maiores representantes da primeira fase do Modernismo e entre suas principais obras vale destacar:  O Ritmo Dissoluto (1924), Libertinagem (1930), Estrela da Manhã (1936), Crônicas da Província do Brasil (1937), entre outras.

Desencanto – Manuel Bandeira

Eu faço versos como quem choraDe desalento… de desencanto…Fecha o meu livro, se por agoraNão tens motivo nenhum de pranto. Meu verso é sangue. Volúpia ardente…Tristeza esparsa… remorso vão…Dói-me nas veias. Amargo e quente,Cai, gota a gota, do coração. E nestes versos de angústia roucaAssim dos lábios a vida corre,Deixando um acre sabor na boca. …

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