Vozes da noite – Júlia Cortines
Pesa a calma da noite em derredor. Um choro Brando às súbitas soa No silêncio, que após um tumultuoso coro De soluços e de ais e de gritos povoa: – Vão e eterno clamor da humana criatura, Presa da desventura. Quanta dor a gemer nessa orquestra assombrosa! Revoltado e dorido, Vibra o grito de alguém, …