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Fazendo o que o Diabo Gosta

Casamos num motel
Bem longe do altar
Lua de mercúrio, fogo e mel
Não fui o seu primeiro
Você já tinha estrada
Dois filhos, um travesseiro e a empregada
Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta
Casamos por tesão, tesão, tesão, tesão
Bateu o terror não tem mais solução
Te entrego os meus medos, meus erros, meus segredos,
Divido minhas guimbas com você
Um anjo embriagado num disco voador
Jurou que o nosso amor era pecado
Mas a história mostra
Que a gente agrada a deus
Fazendo o que o diabo gosta
Quebramos nossas caras
Pra se lamber depois
Amor é ódio, é o certo pra nós dois
Casamos num motel
Bem longe do altar
Lua de mercúrio, fogo e mel
Fogo e mel

Brincando de Marionetes

A trilha sonora é tiro a cena é de terror, o ar é triste tem aglomeração
Sirenes, viaturas, calibres, 12, 38, veja as manchas no chão
O carro preto e branco define atração,
17 caio pelo pionner cd na mão, a arma foi Glock
Fulano sem Ibope, Cinco na cabeça, passaporte pra morte
A sigla IML, define seu caminho
Oitava gaveta na geladeira, um cadáver decomposto
Do estilo que bóia no rio,
Defunto pra pesquisa olha o ponto do legista
Pobre é fundamental pra medicina
Corta o cérebro,arranca o pulmão, abre o peito no meio e come ocoração
É míssil teleguiado, controle remoto,
Marionete do sistema brasileiro de corpos
Sei que os porcos batem palmas pro meu caixão
Que deliram no cemitério, na detenção
Com nosso sangue escorrendo no chão
Querem grampo no meu pulso,
Me ver apodrecendo no X de uma delegacia
Esperando na febre, a quarta feira meu jumbo, a minha visita
Se pá um risco de cocaína, querem ver o meu ódio,
Minha semiautomática jogando na rota
Vela acesa meus pêsames, outro cadáver pá, outra vitima morta
Me querem de quebrada com um na cinta,
Um bolso entupido,roubando um toca fita
E dando 5g pro seu filho
Uma AR15 fodendo o carro forte, uma AR15 num banco, bebendo seu sangue
Em busca do cofre, uma facada no peito do pilantra,
Uma rajada nos playboy filhos da puta de zoomp, forum
Tirando um racha com suas piranhas,
Bomba relógio no seu escritório
Quero ver me olhar com nojo, sem fax, computador, celular, no seu velório,
Não vou estar no chão te estendendo a mão, ou comendo seu lixo
Use seu dinheiro pras puta das boate, pra faculdade do seu inútil filho
Use o dinheiro pra whysk, carro esporte,
Pro buffet do hotel de luxo, não cheiro de sua farinha
Tenho dignidade, não meto os cano na sua raça não vejo futuro
realça lut pala 12, lagosta, caviar
Faça o seu papel, não abre o vidro no farol,
Nem estenda o pulso com rolex, pra 380 não atirar
Ou pra ver não ver o moleque com o nariz escorrendo
Com roupas rasgadas, queimado de cigarro, feridas no corpo,fedendo
Se fodendo mendigando dinheiro,
Pra uma mãe ou pai, filho da puta pra cachaça,cigarro, crack,
Que neurose e desespero
Aí o sangue sobe, tem que ter enterro
Tiro de escopeta na cara, o álcool queimando pelo corpo inteiro
Aí você atrás das grades
Aí você com o ferro, fazendo boy pagar pedágio
Seu BO, no carro forte, assalto a banco
São apenas peças de um jogo
Onde matar ladrão é mais o fácil, é o aceitável
Aqui se joga na cadeia, não é pra se regenerar, é pra ver detento se matar
Se joga crack na favela, e se espera o resultado
Abra-cadabra, chove finado
Já assinei um 12, sei como é lá dentro
Aqui fora descobri que detendo tem rótulo na testa
Tatuagem, carimbo pra sempre detento,
Eterno marionete, cair na armadilha
Faço o contrario fulano, aposente os calibres,
Dispense a farinha, desfaça a quadrilha
Raciocine com o cérebro não com os calibres
O meu caminho eu mesmo traço é Dundum, Facção
Bem longe do crime, é o sistema brincando de marionetes

(Refrão)
Brincando de Marionetes,
É o sistema brincando de marionetes
Brincando de Marionetes
É os sistema brincando de marionetes

De braços abertos sobre a cabeça de outro cadáver está Jesus
Dando como premio a sua benção
E aceitando quem quer que seja sob a sua cruz
Não pede holerite, não olha a cor, não puxa o DVC
Não importa se fez faculdade, se tem curso superior
Ou se derrubou uns três antes de morrer
Nunca li a Bíblia, mal passei em porta de igreja
Nunca botei fé em religião,
Só tenho Deus uma certeza
Que aqui no inferno, até o diabo tem perdão vai pra cima,
Que todo homem merece misericórdia a graça de Nossa Senhora Aparecida
O detento puxando, quatro de ponta revezando seu sono atrás das grades
Enquanto uns dorme outros sonham com a liberdade
O moleque com a mão estendida querendo um pedaço de hot dog
Se contendo, ficando feliz com resto da sua fanta, apenas umgole
O mano HIV positivo na UTI, na cama do hospital
Ou deficiente sem sorriso, que sonha com sua moeda de 5, 10, 25
Qualquer real, se segura na mão de Deus e vai, diz o verso dacanção
Mansão, iate, ouro, dólar, são em vão
Preto ou branco, pobre ou rico, pro buraco só leva o caixão
180 por hora, passou estilo carro de corrida
Pacoteira no bolso, Honda Civic instalado de cocaína
O perfil do jovem de bem, brasileiro do tipo que queima índio comalcool
O santo, o filho do juiz, o bom exemplo
A justiça no Brasil é pro detento na detenção
Que destrói o pavilhão com as mãos
Bota fogo, joga pedra no PM cuzão
Aí o promotor condena
Cola globo, sbt, revista veja querendo a noticia
O nosso sangue é manchete pro empresário que ouve a vida no rádiodo seu carro
Com seu motorista 111 no saco, isso sim que é justiça
Sua raça cheira mata, derrete o cachimbo
Paga o honorário, pa e pum advogado ta lá pra tirar
E o delegado sorrindo, mas se a minha ta na cinta se liga na bronca
Sou assassino confesso sem defesa
Trinca de ponta, se enquadram minha goma, reviram a gaveta, já era o
guarda-roupas
Abrem o som, a TV atrás de flagrante
Vários chutes na boca, desrespeitam a minha mulher, minha filha
Sem mandato um batalhão de gambé na minha sala dando coronhada
Apavorando minha família
Não fui criado nos Jardins nem no Morumbi
Não me hospedo em hotel cinco estrela
Não tenho motorista, uma BMW, esperando por mim
Nasci pra assalto à banco e carro forte
Pra ser o elo da farinha da playboyzada pra favela
O justiceiro que respira morte, o assassino que abre sua cabeça no meio por
dinheiro
Ou o seqüestrador que te queima, te tortura, te esfaqueia nocativeiro
Que pega seu filho pelo pescoço de refém, exige carro, armas
E espalha os miolos dele como se fosse um cachorro papapa como se fosse
ninguém
Só o livro a caneta, o lápis, o caderno evitam que o Eduardo docéu seja o
Eduardo do inferno
Esqueça toda essa porra de BO, fita boa, armamento é tudo ilusão
De um abraço no seu pai, sua mãe, sua mina, isso sim é real nãoda sangue,
não da caixão
Seu trampo, seu estudo brecam o cano do PM,
Pobre informado, engatilhando o raciocínio,
É embaçado qualquer país treme, quando a sirene do carro funerário tocar
Entre as flores lá no caixão,
Quero ver o mano digno não marionete, que morreu na mão da rota
Apenas outro ladrão, aqui diz Facção, Facção.

(Refrão) Brincando de Marionetes, é o sistema brincando demarionetes (2X)

Aí mano aposente seu calibre, dispense a farinha, desfaça a quadrilha, o
nosso sangue o cadáver embaixo do jornal, o moleque fumando crack, é o que
o sistema brasileiro de corpos quer, pobre se matando, pobre trocando tiro
entre si, pobre morrendo na mão da policia, pobre no cemitério,seu trampo e
seu estudo brecam o cano do PM, mano informado, digno se valorizando é
embaçado mano, o Brasil treme, Eduardo Dundum, Erick 12, FacçãoCentral,
1998, Brincando de Marionetes.

É

É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor…

A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade…

É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela…

É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação…

É! É! É! É! É! É! É!…

É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor…

A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade…

É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela…

É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação…
(mais…)

Ilariê

Tá na hora
Tá na hora
Tá na hora de brincar
Pula pula, bole bole

Se embolando sem parar
Dá um pulo vai pra frente
De peixinho vai pra trás
Quem quiser brincar com a gente
Pode vir, nunca é demais

I la ri la ri la ri ê
Ôôô
I la ri la ri la ri ê
Ôôô

I la ri la ri la ri ê
Ôôô

É a turma da Xuxa
Que vai dando o seu alô!

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Bola de Meia, Bola de Gude

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Carater, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sussegado
Quaquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão

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Fogo

Uuuu
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
Uuuu
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção

O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo

Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá o que quer que eu faça
Sem você não tem graça

Uuu
Você sempre surpreende
E eu tento entender
Uuu
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer

Mas se você me perguntar
Eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim

Vejo os outros
Todos estão tentando
E é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo

Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça
Sem você não tem graça

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo

Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo

Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo, do seu jogo.

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A Cura

Existirá
Em todo porto tremulará
A velha bandeira da vida
Acenderá
Todo farol iluminará
Uma ponta de esperança

E se virá
Será quando menos se esperar
Da onde ninguém imagina
Demolirá
Toda certeza vã
Não sobrará
Pedra sobre pedra

Enquanto isso
Não nos custa insistir
Na questão do desejo
Não deixar se extinguir
Desafiando de vez a noção
Na qual se crê
Que o inferno é aqui

Existirá
E toda raça então experimentará
Para todo mal
A cura

Existirá
Em todo porto se estiará
A velha bandeira da vida
Acenderá
Todo farol iluminará
Uma ponta de esperança

E se virá
Será quando menos se esperar
Da onde ninguém imagina
Demolirá
Toda certeza vã
Não sobrará
Pedra sobre pedra

Enquanto isso
Não nos custa insistir
Na questão do desejo
Não deixar se extinguir
Desafiando de vez a noção
Na qual se crê
Que o inferno é aqui

Existirá
E toda raça então experimentará
Para todo mal
A cura

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Toda Forma de Amor

Eu não pedi pra nascer
Eu não nasci pra perder
Nem vou sobrar de vítima
Das circunstâncias

Eu tô plugado na vida
Eu tô curando a ferida
Às vezes eu me sinto
Uma mola encolhida

Você é bem como eu
Conhece o que é ser assim
Só que dessa história
Ninguém sabe o fim

Você não leva pra casa
E só traz o que quer
Eu sou teu homem
Você é minha mulher

E a gente vive junto
E a gente se dá bem
Não desejamos mal a quase ninguém
E a gente vai à luta
E conhece a dor
Consideramos justa toda forma de amor

Eu não pedi pra nascer
Eu não nasci pra perder
Nem vou sobrar de vítima
Das circunstâncias

Você não leva pra casa
E só traz o que quer
Eu sou teu homem
Você é minha mulher

E a gente vive junto
E a gente se dá bem
Não desejamos mal a quase ninguém
E a gente vai à luta
E conhece a dor
Consideramos justa toda forma de amor

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Brasil

Não me convidaram
Prá esta festa pobre
Que os homens armaram
Prá me convencer
Apagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes de eu nascer…

Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta
Estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito
É uma navalha…

Brasil!
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Prá gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim…

Não me convidaram
Prá essa festa pobre
Que os homens armaram
Prá me convencer
Apagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes de eu nascer…

Não me sortearam
A garôta do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim?
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada
Prá só dizer “sim, sim”

Brasil!
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Prá gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim…

Grande pátria
Desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair
Não, não vou te trair…

Brasil!
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Prá gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim…(2x)

Confia em mim
Brasil!!

(mais…)

Faz Parte Do Meu Show

Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo ‘alô’ ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num ‘clip’ sem nexo
Um ‘pierrot’ retrocesso
meio bossa nova e ‘rock’n roll’

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Meu amor, meu amor, meu amor…

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Somos Quem Podemos Ser

Um dia me disseram
Que as nuvens
Não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos
Às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração…

A vida imita o vídeo
Garotos inventam
Um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez…

Somos quem podemos ser…
Sonhos que podemos ter…

Um dia me disseram
Quem eram os donos
Da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem
Essa prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro, ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum…

A vida imita o vídeo
Garotos inventam
Um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez…

Somos quem podemos ser…
Sonhos que podemos ter…

Um dia me disseram
Que as nuvens
Não eram de algodão
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem
Essa prisão
Quem ocupa o trono
Tem culpa
Quem oculta o crime
Também
Quem duvida da vida
Tem culpa
Quem evita a dúvida
Também tem…

Somos quem podemos ser…
Sonhos que podemos ter…
(mais…)