Search Results for: Na calada da noite

Boca da noite – Alice Ruiz

boca da noitena calada em silênciograndes lábiosse abrem em sim In: RUIZ, Alice. Pelos pelos. São Paulo: Brasiliense, 1984. p.16. (Cantadas literárias, 24) Alice Ruiz Autor: Alice Ruiz

A cancela da estrada – Alberto de Oliveira

Bate a cancela da estradaConstantemente. Cavaleiro, à disparada,Lá vai no cavalo ardente.Cavaleiro em descuidadaMarcha, lá vem indolente. Passa, ondeia levantadaA poeira, toldando o ambiente. Bate a cancela da estradaConstantemente. Bate, e exaspera-se e bradaOu chora contra o batente:(Ninguém lhe ouve na arrastada,Roufenha voz o que sente) — “Minha vida desgraçadaRepouso não me consente;Vivo a bater …

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Estudantes

Na calada da noiteOs estudantes fazemO futuro amanhecerQuem aprendeu a ler e escreverSabe bem que analfabetoJamais voltará a ser Mesmo que o destinoReserve um presidente adoecidoE sem amorA juventude sonha sem pudorFlor da idade, muito hormônioNão se curva ao opressor Pode apostarA rebeldia do aluno é santaNão senta na apatia da injustiçaAgita e inferniza e …

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Três da madrugada

Três da madrugadaQuase nadaA cidade abandonadaE essa rua que não tem mais fimTrês da madrugadaTudo e nadaA cidade abandonadaE essa rua não tem mais nada de mimNadaNoite, alta madrugadaEssa cidade que me guardaQue me mata de saudadeÉ sempre assimTriste madrugadaTudo e nadaA mão fria, a mão geladaToca bem de leve em mimSaibaMeu pobre coração não …

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Noite Preta

Luzes da cidadeMeus olhos não aguentam maisLuzes artificiaisE cadê a noite preta?Eu saio da cidadeProcuro só a escuridãoA purificação na calada da noiteDa noite preta Calada noite preta, noite pretaCalada noite preta, noite pretaCalada noite preta! Fecho os meus olhosA caverna e o coraçãoPerdidos entre um sim e um nãoNa calada da noite pretaDeus, Deus, …

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O Homem Na Estrada

Um homen na estrada recomeça sua vida. Sua finalidade: a sua liberdade. Que foi perdida, subtraída; e quer provar a si mesmo que realmente mudou, que se recuperou e quer viver em paz, não olhar para trás, dizer ao crime: nunca mais! Pois sua infancia não foi um mar de rosas, não. Na feben, lembranças …

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Cálice

Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga? Tragar a dor, engolir …

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Cálice

Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa …

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Aquele frevo Axé

Que fazer? Meu pensamento está preso àquele carnaval Volto a pisar este chão Enceno um drama banal Tento refazer a trama Mas o desfecho é igual E você? Será que canta calada aquele frevo axé Que não me deixa dormir Ou terá perdido a fé No que ficou prometido Sem nos falarmos sequer Meu amor …

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Balança Brasil

Ah! Meu Brasil! A cidade foi pro mar Rio de Janeiro redentor Braços abertos Prá quem chegar (Chegar!) Eu vi o céu no azul Dos olhos da menina Peguei a estrada prá Vitória Fui rever minha capixaba (Capixaba!)… Ah! Meu Brasil! Salvador é logo ali Bahia boa tem canoa Mulher boa e a gente à …

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A Arca de No

Sete em cores, de repente O arco-íris se desata Na água límpida e contente Do ribeirinho da mata.. O sol, ao véu transparente Da chuva de ouro e de prata Resplandece resplendente No céu, no chão, na cascata. E abre-se a porta da arca. Lentamente surgem francas A alegria e as barbas brancas Do prudente …

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A Arca de No

Sete em cores, de repente O arco-íris se desata Na água límpida e contente Do ribeirinho da mata O sol, ao véu transparente Da chuva de ouro e de prata Resplandece resplendente No céu, no chão, na cascata E abre-se a porta da arca Lentamente surgem francas A alegria e as barbas brancas Do prudente …

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Jesus Chorou

O que é o que é?? Clara e salgada, cabe em um olho e pesa uma tonelada, tem sabor de mar, pode ser discreta, inquilina da dor, morada predileta., na calada ela vem, refém da vingança, irmã do desespero, rival da esperança, pode ser causada por vermes e mundanas ou pelo espinho da flor, cruel …

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