A máquina do mundo – Carlos Drummond de Andrade
E como eu palmilhasse vagamenteuma estrada de Minas, pedregosa,e no fecho da tarde um sino rouco se misturasse ao som de meus sapatosque era pausado e seco; e aves pairassemno céu de chumbo, e suas formas pretas lentamente se fossem diluindona escuridão maior, vinda dos montese de meu próprio ser desenganado, a máquina do mundo …