Skip to main content

Anjo de guarda

Quando estiver só pode chamar que eu vou
Ah! Com você eu vou
Por qualquer estrada
Nada de chorar eu choro por você
Pra ficar com você topo qualquer parada

Sou poeira que o vento não levou
Sou caminho que só o amor pisou
Estou nesta caminhada
Sou alguém que você olha e não vê
Mas eu sigo você como anjo de guarda

Se precisar de alguém
Pode chamar que eu vou
Ah! Com você eu vou
Por qualquer estrada
Nada de temer, eu vou te defender
Sou tudo por você, pra ficar do teu lado

Sou poeira que o vento não levou
Sou caminho que só o amor pisou
Estou nesta caminhada
Sou alguém que você olha e não vê
Mas eu sigo você como anjo de guarda

Se precisar de alguém
Pode chamar que eu vou
Ah! Com você eu vou
Por qualquer estrada
Nada de temer, eu vou te defender
Sou tudo por você, pra ficar do teu lado

Sou poeira que o vento não levou
Sou caminho que só o amor pisou
Estou nesta caminhada
Sou alguém que você olha e não vê
Mas eu sigo você como anjo de guarda

Sou poeira que o vento não levou
Sou caminho que só o amor pisou
Estou nesta caminhada
Sou alguém que você olha e não vê

Lanterna dos Afogados

Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu tô na Lanterna dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na Lanterna dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Relampiano

Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém
Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém
E tá vendendo drops
No sinal…

Todo dia é dia
Toda hora é hora
Neném não demora
Prá se levantar…

Mãe lavando roupa
Pai já foi embora
E o caçula chora
Prá se acostumar
Com a vida lá de fora
Do barraco…

Hai que endurecer
Um coração tão fraco
Prá vencer o mêdo
Do trovão
Sua vida aponta
A contramão…

Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém
Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém
E tá vendendo drops
No sinal…

Tudo é tão normal
Todo tal e qual
Neném não tem hora
Prá ir se deitar…

Mãe passando roupa
Do pai de agora
De um outro caçula
Que ainda vai chegar…

É mais uma bôca
Dentro do barraco
Mais um quilo de farinha
Do mesmo saco
Para alimentar
Um novo João Ninguém
A cidade cresce junto
Com neném…(2x)

Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém
Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém…

Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém
E tá vendendo drops
No sinal…

Quinta-Feira

Ainda me lembro bem daquela quinta-feira
Cinco malandro em volta da fogueira
Ouvi o grito de dor de um homem que falava a verdade (2x)
mas ninguém se importava
Botando pra fora tudo o que sentiu na pele
Mas ninguém lhe dava ouvidos não

Deixou a marca da fogueira que acendeu pra se livrar do frio que mata
Miséria impune, notável, sincera não acaba nunca (2x)

Parecia inofensiva mas te dominou, te dominou, te dominou, dominou
Parecia inofensiva mas te dominou, te dominou, te dominou, dominou
Parecia inofensiva mas te dominou, te dominou, te dominou, dominou
Parecia inofensiva mas te dominou, te dominou, te dominou, dominou

difícil é desviar de quem tá sempre querendo
ela mantém a porta aberta ela te faz de instrumento,
vai te dominar, se já não dominou

Ouvi o grito de dor de um homem que falava a verdade
mas ninguém se importava
Botando pra fora tudo o que sentiu na pele
Mas ninguém lhe dava ouvidos não

Deixou a marca da fogueira que acendeu pra se livrar do frio que mata
Miséria impune, notável, sincera não acaba nunca (2x)

Parecia inofensiva mas te dominou, te dominou, te dominou, dominou
Parecia inofensiva mas te dominou, te dominou, te dominou, dominou
Parecia inofensiva mas te dominou, te dominou, te dominou, dominou
Parecia inofensiva mas te dominou, te dominou, te dominou, dominou

Aquela Paz

A vida é feita de atitudes nem sempre decentes
Não lhe julgam pela razão, mas pelos seus antecedentes

É quando eu volto a me lembrar do que eu pensava nem ter feito
Vem, me traz aquela paz,
Você procura a perfeição e eu tenho andado sob efeito,mas
Posso te dizer que eu já não aguento mais
Desencana, não vou mudar por sua causa, não tem jeito,mas
Quem é que decide o que é melhor pra minha vida agora?

Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…

Lidei com coisas que eu jamais entenderei
Ah! Se eu pudesse estar em paz
Me livrar do pesadelo de vê-lo nesse estado,
E não poder ajudá-lo, não
Mas triste é não poder mudar, porque está tão revoltado irmão?

Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…

Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…
Ouvi dizer que só era triste quem queria…

A vida é feita de atitudes nem sempre decentes
Não lhe julgam pela razão, mas pelos seus antecedentes!
Cuidado com seus passos!…

Nariz de Doze

Calamidade, tu viu que diabo foi aquilo que passou
cumpade, caiu pra lá do outro lado do rio
Minhas vacas entraram tudo no cio

E a fumaça das abelhas de noite queimando a tchara

A água do poço tá salobra os peixe agora “fala”
O meu cavalo come e caga tanto que enche uma vala.
Parece que o mundo todo ficou doido
E eu fiquei de cara pede pra parar só que não para não

Um bicho verde me assustou quase tive um enfarte
Quando olhei para o pasto estavam por toda a parte
Minha espingarda carregada disse: eu tô preparada,
vamo simbora receber o povo de Marte

Nariz de doze
Fala boca de tucunaré, boca de bote
Levanta, narizinho de morotó.
Tiro bufado pegue a de cano serrado que é melhor.
Venta de jibóia
Boca de gigante, vá chamar beiço de bóia
Que tromba de elefante tá chegando.
Tá na hora de cozinhar vamo comer de dois canos

Foi só na lata beiçudo cuspindo fogo na mata
Devagar, cuidado com o gado pra não errar.
Chegou a pouco de fora e não sabe nem as horas,
Boca de abóbora, chame o caboclo que rouba o ar.

Com um nariz desse tamanho tu erra o tiro
E o terremoto se a pólvora entrar e tu der um espirro
mas se você boceja agora engole a Terra,
É bem melhor que acaba a guerra
E os marcianos vão falar mais fino.

Ei, de onde vieram esses muleque feio.
Cabeça de abacate com os olhinhos de japonês e essas pistola.
Isso é artefato de boiola, Acho que eu vou comer a bala
Ao mesmo tempo que o Digão sola

Proibida Pra Mim

Ela achou meu cabelo engraçado
Proibida pra mim no way
Disse que não podia ficar
Mas levou à sério o que eu falei…

Eu vou fazer de tudo que eu puder
Eu vou roubar essa mulher pra mim
Eu posso te ligar a qualquer hora
Mas eu nem sei seu nome!

Se não eu?
Quem vai fazer você feliz?
Se não eu?
Quem vai fazer você feliz?
Guerra!…(2x)

Eu me flagrei pensando em você
Em tudo que eu queria te dizer
Em uma noite especialmente boa
Não há nada mais
Que a gente possa fazer…

Eu vou fazer de tudo que eu puder
Eu vou roubar essa mulher pra mim
Eu posso te ligar a qualquer hora
Mas eu nem sei seu nome!

Se não eu?
Quem vai fazer você feliz?
Se não eu?
Quem vai fazer você feliz?
Guerra!…(4x)

Eva

Meu amor, olha só hoje o sol não apareceu
É o fim da aventura humana na Terra
Meu planeta adeus,
Fugiremos nós dois na arca de Noé
Olha bem meu amor no final da odisséia terrestre

Sou Adão e você será…
Minha pequena Eva (Eva)
O nosso amor na última astronave (Eva)
Além do infinito eu vou voar
Sozinho com você
E voando bem alto (Eva)
Me abraça pelo espaço de um instante (Eva)
Me cobre com teu corpo e me dá
a força pra viver…

Meu amor, olha só hoje o sol não apareceu
É o fim da aventura humana na Terra
Meu planeta adeus,
Fugiremos nós dois na arca de Noé
Olha bem meu amor no final da odisséia terrestre

Eu sou Adão e você será…
Minha pequena Eva (Eva)
O nosso amor na última astronave (Eva)
Além do infinito eu vou voar
Sozinho com você
E voando bem alto (Eva)
Me abraça pelo espaço de um intante(Eva)
Me cobre com teu corpo e me dá
a força pra viver…

E pelo espaço de um instante
Afinal não há nada mais que o céu azul…
Sobre o Rio, Beirute ou Madagascar
Toda a Terra reduzida a nada,a nada mais
E minha vida é um flash
de controles, botões anti-atômicos

Mas olha,olha bem meu amor,
é o final da odisséia terrestre
Sou Adão e você será
Minha pequena Eva (Eva)
O nosso amor na última astronave (Eva)
além do infinito eu vou voar
sozinho com você
E voando bem alto (Eva)
Me abraça pelo espaço de um instante (Eva)
me cobre com teu corpo e me dá
a força pra viver

Minha pequena Eva (Eva)
O nosso amor na ultima astronave (Eva)
alem do infinito eu vou voar
sozinho com você…

(mais…)

Hoje eu Quero Sair Só

Se você quer me seguir
Não é seguro
Você não quer me trancar
Num quarto escuro…

Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só…

Você não vai me acertar
À queima-roupa
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a bôca…

Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só…

-Não demora eu tô de volta
Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua…

Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só…

Hum!
Você não vai me acertar
À queima-roupa, naum!
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a bôca…

Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só…

-Não demora eu tô de volta
Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua

-Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
A lua me chama, chama…

Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só…

A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
A lua me chama, chama
Eu tenho que ir prá rua…

Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só…

(mais…)

Pela Internet

Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje

Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje

Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão

Eu quero entrar na rede para contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze
Tem um videopôquer para se jogar

(mais…)

Bandeira

Eu não quero ver você cuspindo ódio
Eu não quero ver você fumando ópio para sarar a dor
Eu não quero ver você chorar veneno
Não quero beber o teu café pequeno
Eu não quero isso seja lá o que isso for
Eu não quero aquele
Eu Não quero aquilo
Peixe na boca do crocodilo
Braço da Vênus de Milo acenando tchau

Não quero medir a altura do tombo
Nem passar agosto esperando setembro, se bem me lembro
O melhor futuro este hoje escuro
O maior desejo da boca é o beijo
Eu não quero ter o Tejo escorrendo das mãos
Quero a Guanabara, quero o Rio Nilo
Quero tudo, ter estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo água e sal

Nada tenho vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quanto
Vida vida noves fora zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
(Se é assim quero sim, acho que vim pra te ver)
(mais…)

Batendo Na Porta Do Céu (Knockin’ On Heaven’s Door)

Mãe, tire o distintivo de mim
Que eu não posso mais usá-lo
Está escuro demais pra ver
Me sinto até batendo na porta do céu
Bate, bate, bate na porta do céu
Bate, bate, bate na porta do céu
Bate, bate, bate na porta do céu
Bate, bate, bate na porta do céu
Mãe, guarde esses revólveres pra mim
Com eles nunca mais vou atirar
A grande núvem escura já me envolveu
Me sinto até batendo na porta do céu
(mais…)

Cachimbo da Paz

A criminalidade toma conta da cidade
A sociedade põe a culpa nas autoridades
Um cacique oficial viajou pro Pantanal
Porque aqui a violência tá demais
E lá encontrou um velho índio que usava um fio dental
E fumava um cachimbo da paz
O presidente deu um tapa no cachimbo e na hora
De voltar pra capital ficou com preguiça
Trocou seu paletó pelo fio dental e nomeou
O velho índio pra ministro da justiça
E o novo ministro chegando na cidade,
Achou aquela tribo violenta demais
Viu que todo cara-pálida vivia atrás das grades
E chamou a TV e os jornais
E disse: “Índio chegou trazendo novidade
Índio trouxe o cachimbo da paz

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu…
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça

Todo mundo experimenta o cachimbo da floresta
Dizem que é do bom, dizem que não presta
Querem proibir, querem liberar
E a polêmica chegou até o congresso
Tudo isso deve ser pra evitar a concorrência
Porque não é Hollywood mas é o sucesso
O cachimbo da paz deixou o povo mais tranqüilo
Mas o fumo acabou porque só tinha oitenta quilos
E o povo aplaudiu quando o índio partiu pra selva
E prometeu voltar com uma tonelada
Só que quando ele voltou “sujou”!!!
A polícia federal preparou uma cilada
“O cachimbo da paz foi proibido, entra na caçamba vagabundo!
Vamô pra DP! Ê êê! Índio tá fugindo porque lá o pau
Vai comer!”

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu…
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça

Na delegacia só tinha viciado e delinquente
Cada um com um vício e um caso diferente
Um cachaceiro esfaqueou o dono do bar porque ele
Não vendia pinga fiado
E um senhor bebeu uísque demais, acordou com um travestí
E assassinou o coitado
Um viciado no jogo apostou a mulher, perdeu a aposta
E ela foi sequestrada
Era tanta ocorrência, tanta violência que o índio
Não tava entendendo nada
Ele viu que o delegado fumava um charuto fedorento
E acendeu um “da paz” pra relaxar
Mas quando foi dar um tapinha
Levou um tapão violento e um chute naquele lugar
Foi mandado pro presídio e no caminho assistiu um
Acidente provocado por excesso de cerveja:
Uma jovem que bebeu demais atropelou
Um padre e os noivos na porta da igreja
E pro índio nada disso faz sentido
Com tantas drogas porque só o seu cachimbo é proibido?

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu…
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça

Na penitenciária o “índio fora da lei”
Conheceu os criminosos de verdade
Entrando, saindo e voltando cada vez mais
Perigosos pra sociedade, aí, cumpádi, tá rolando
Um sorteio na prisão pra reduzir a super lotação
Todo mês alguns presos tem que ser executados
E o índio dessa vez foi um dos sorteados
E tentou acalmar os outros presos:
“Peraí…, vamo fumar um cachimbinho da paz
Eles começaram a rir e espancaram o velho índio
Até não poder mais e antes de morrer ele pensou:
“Essa tribo é atrasada demais…
Eles querem acabar com a violência,
mas a paz é contra a lei e a lei é contra a paz”
E o cachimbo do índio continua proibido mas se você quer comprar é mais fácil que pão
Hoje em dia ele é vendido pelos mesmos bandidos que mataram O velho índio na prisão

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu…
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça

Maresia, sente a maresia
maresia, uuu…
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Sente a marisia
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Sente a marisia, acende, puxa, prende, passa, uuu…
Apaga a fumaça do revólver, da pistola

(mais…)

Não Enche

Me larga, não enche
Você não entende nada
E eu não vou te fazer entender…

Me encara, de frente
É que você nunca quis ver
Não vai querer, nem vai ver
Meu lado, meu jeito
O que eu herdei de minha gente
Eu nunca posso perder
Me larga, não enche
Me deixa viver, me deixa viver
Me deixa viver, me deixa viver…

Cuidado, oxente!
Está no meu querer
Poder fazer você desabar
Do salto, nem tente
Manter as coisas como estão
Porque não dá, não vai dá…

Quadrada! Demente!
A melodia do meu samba
Põe você no lugar
Me larga, não enche
Me deixa cantar, me deixa cantar
Me deixa cantar, me deixa cantar…

Eu vou
Clarificar
A minha voz
Gritando
Nada, mais de nós!
Mando meu bando anunciar
Vou me livrar de você…

Harpia! Aranha!
Sabedoria de rapina
E de enredar, de enredar
Perua! Piranha!
Minha energia é que
Mantém você suspensa no ar
Prá rua! se manda!
Sai do meu sangue
Sanguessuga
Que só sabe sugar
Pirata! Malandra!
Me deixa gozar, me deixa gozar
Me deixa gozar, me deixa gozar…

Vagaba! Vampira!
O velho esquema desmorona
Desta vez prá valer
Tarada! Mesquinha!
Pensa que é a dona
E eu lhe pergunto
Quem lhe deu tanto axé?
À-toa! Vadia!
Começa uma outra história
Aqui na luz deste dia “D”
Na boa, na minha
Eu vou viver dez
Eu vou viver cem
Eu vou vou viver mil
Eu vou viver sem você…(2x)

Eu vou viver sem você
Na luz desse dia “D”
Eu vou viver sem você…

(mais…)