MPB

A Música Popular Brasileira (MPB), é um gênero musical brasileiro que surgiu no início da década de 60. A história da MPB iniciou com uma segunda geração da bossa nova em 1966 na cidade do Rio de Janeiro. 

O novo estilo teve em suas composições uma forte influência da cultura nacional que já era presente desde 1932. O engajamento folclórico e a bossa nova, na prática, se fundiram dando origem ao que conhecemos hoje como Música Popular Brasileira. 

Nesse momento os dois movimentos, até então opostos, se uniram para criar algo novo e comum aos dois estilos. A MPB possui traços de sofisticação, como na bossa nova, mas não abre mão da fidelidade a raiz da cultura nacional. O golpe de 1964, fez com que esses propósitos se misturassem, e ambos os movimentos tornaram-se a frete popular cultural contra as ações autoritárias do estado. 

Graças a abertura de músicos em misturar diferentes gêneros musicais, a MPB começou apenas com traços nacionalistas marcantes e com o tempo sua diversidade se tornou sua marca registrada. Por ser heterogêneo o ritmo é difícil de definir e categorizar. 

A nomenclatura “música popular brasileira” pode, no geral, gerar confusão por superficialmente se referir a qualquer música produzida no país. É importante diferenciar MPB de outros estilos musicais nacionais, como o choro, a bossa nova e o samba, pois apesar de serem semelhantes, não são nem de longe o mesmo gênero. A MPB teve um forte impacto cultural no final da década de 1960, e isso se deve, em grande parte, aos festivais de música televisivos.

A bossa nova passou por grandes transformações ao longo da década de 1960 e, devido a isso, uma nova geração de músicos transformaria o estilo dando origem a um novo movimento no final daquela década. A princípio, a MPB não era reconhecida como um gênero musical, sendo esse nome dado a qualquer música que surgia após o declínio da bossa nova.

Um dos primeiros sucessos da MPB, que naquele momento as músicas eram classificadas como MPM, foi “Arrastão” cantado, em 1965, por Elis Regina. A música composta por Vinícius de Moraes e Edu Lobo ganhou o 1º Festival de música popular, promovido pela TV Excelsior. Apenas no fim da década de 60 e início da década de 70 o termo MPM deixou-se de adotar sendo substituída pela sigla MPB.

A partir desse momento de ruptura, novos artistas com fortes influencias de bossa nova como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré, começaram a aparecer com mais frequência em festivais musicais populares. Devido à base de bossa nova, os artistas incorporaram no novo ritmo elementos como a forte crítica a repressão governamental e a injustiça social em suas composições. Nesse período, dentro da MPB, ocorrem inúmeros movimentos artísticos. Muitos deles foram extremamente influentes na história da música nacional, um dos exemplos mais famosos é o Tropicalismo.

Ao longo dos anos a música popular brasileira passou a utilizar ritmos de gêneros como Soul, Blues, Funk, Rock e Samba, além de referências as músicas pops nacionais e internacionais. Nesse período surgiram artistas famosos até os dias de hoje como: Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Tim Maia, Roberto Carlos, Gal Costa e outros.

Esta noite você vai ter que ser minha

Quero ver no seu rosto o meu sorriso alegreQuero esquecer da vida pra viver o amorLá fora a chuva está caindo e não vai pararMinha vida pode ter fim quando o dia chegarNão precisa dizer nada pra não se arrependerTem certos momentos na vida que o silêncio é melhorEsqueça que a chuva lá fora ainda […]

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A noite mais linda do mundo

Vamos fazer dessa noiteA noite mais linda do mundoVamos viver nessa noiteA vida inteira num segundo FelicidadeNão existeO que existe na vidaSão momentos felizes Vamos fazer dessa noiteA noite mais linda do mundoVamos viver nessa noiteA vida inteira num segundo FelicidadeNão existeO que existe na vidaSão momentos felizes A gente pode ser felizViver a vida

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Uma vida só (Pare de tomar a pílula)

Já nem sei há quanto tempoNossa vida é uma vida sóE nada mais Nossos dias vão passandoE você sempre deixandoTudo pra depois Todo dia a gente amaMais você não quer deixar nascerO fruto desse amor Não entende que é precisoTer alguém em nossa vidaSeja como for Você diz que me adoraQue tudo nessa vida sou

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Cadê você

O tempo vaiO tempo vemA vida passaE eu sem ninguém Cadê você?Que nunca mais apareceu aquiQue não voltou pra me fazer sorrirQue nem ligou Cadê você?Que nunca mais apareceu aquiQue não voltou pra me fazer sorrirEntão, cadê você? Mas não faz malPois eu me caloTá tudo bemEu sempre falo Cadê você?Que nunca mais apareceu aquiQue

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Viver e reviver (here, there and everywhere)

A vida é muito maisQuando estou perto de vocêE euBem que tentei construirSonhos de paz vendo a relva crescerPobre de quemPensar que o amor morreuÉHoje eu lembrei de vocêNoutro caminho tão longe daquiLonge de mimEu sei o que você querEu quero reviverO que existe nas miragensQue ninguém mais crêA nossa viagem pelo céu de melNão

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Meu bem, meu mal

Você é meu caminhoMeu vinhoMeu vícioDesde o inícioEstava você Meu bálsamo benignoMeu signoMeu guruPorto seguroOnde eu voltei Meu marE minha mãeMeu medoE meu champagne VisãoDo espaço sideralOnde o que eu souSe afoga!Meu fumo e minha iogaVocê é minha drogaPaixão e carnaval Meu Zem!Meu Bem!Meu Mal! Meu Zem!Meu Bem! Você é meu caminhoMeu vinhoMeu vícioDesde o

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Rei do mar

Vou me perderNo azul verde do marJunto da manhãEm busca da vida Vou removerLendas, tormentas, paixãoLivre a navegarEm busca da vida Que me importaA brisa friaO brilho dos faróis Que me importaO fundo, a calmaria e o temporal Eu sou o reiEu sou o reiEu sou o reido marDa minha cidade natal

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Nada será como antes

Eu já estou com o pé nessa estradaQualquer dia a gente se vêSei que nada será como antes, amanhãQue notícias me dão dos amigos?Que notícias me dão de você?Alvoroço em meu coraçãoAmanhã ou depois de amanhãResistindo na boca da noite um gosto de solNum domingo qualquer, qualquer horaVentania em qualquer direçãoSei que nada será como

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Alucinação

Eu não estou interessadoEm nenhuma teoriaEm nenhuma fantasiaNem no algo maisNem em tinta pro meu rostoOu oba oba, ou melodiaPara acompanhar bocejosSonhos matinais Eu não estou interessadoEm nenhuma teoriaNem nessas coisas do orienteRomances astraisA minha alucinaçãoÉ suportar o dia-a-diaE meu delírioÉ a experiênciaCom coisas reais Um preto, um pobreUma estudanteUma mulher sozinhaBlue jeans e motocicletasPessoas

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Arrastão

Eh! tem jangada no marEh! eh! eh! Hoje tem arrastãoEh! Todo mundo pescarChega de sombra e João Jôvi Olha o arrastão entrando no mar sem fimÉ meu irmão me traz Iemanjá prá mimOlha o arrastão entrando no mar sem fimÉ meu irmão me traz Iemanjá prá mim Minha Santa Bárbara me abençoaiQuero me casar com

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A idade do céu (La Edad Del Cielo)

Não somos maisQue uma gota de luzUma estrela que caiUma fagulha tão sóNa idade do céu… Não somos oQue queríamos serSomos um breve pulsarEm um silêncio antigoCom a idade do céu… Calma!Tudo está em calmaDeixe que o beijo dureDeixe que o tempo cureDeixe que a almaTenha a mesma idadeQue a idade do céu… Ranhan! Anhan!

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Construção

Amou daquela vez Como se fosse a última Beijou sua mulher Como se fosse a última E cada filho seu Como se fosse o único E atravessou a rua Com seu passo tímido Subiu a construção Como se fosse máquina Ergueu no patamar Quatro paredes sólidas Tijolo com tijolo Num desenho mágico Seus olhos embotados

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