Se ela me deixou a dor,
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem…
É meu troféu, é o que restou
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia,
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.
Se ela me deixou a dor,
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem
mmmh…mmmh…
É o meu lençol, é o cobertor
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia,
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.
mmmh mmmh…
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A música retrata um momento de perda da mulher amada. Tudo vai embora juntamente com ela, menos a dor. E essa dor é para o eu lírico um orgulho, já que é apenas isso que resta da presença de sua amada em sua vida (é meu troféu, é o que restou…. é o que me aquece sem me dar calor).
E essa dor, assim como a mulher que ele perde, é somente dele (se ela me deixou a dor é minha só, nao é de mais ninguém).
E a dó que os outros sentem pela perda/abandono que ele sofreu, ele devolve simplesmente. Afinal, como dito antes, a dor é somente dele, é somente de quem a tem.
a essência da letra guarda certa semelhança com a música do grego radicado na França, George Moustaki, “Ma Solitude”.
Non, je ne suis jamais seul, avec ma solitude!
(Não, eu nunca estou sozinho com a minha solidão).