Eu vou vender banana
O ano inteiro
Se a sorte me ajudar
Vou ganhar muito dinheiro
Quando eu ficar rico
Você sabe como é…
Aí vou dar banana
Para quem quizer!
Bananeiro, bananeiro
Eu vou vender banana
Para o mundo inteiro..
Eu vou vender banana
O ano inteiro
Se a sorte me ajudar
Vou ganhar muito dinheiro
Quando eu ficar rico
Você sabe como é…
Aí vou dar banana
Para quem quizer!
Bananeiro, bananeiro
Eu vou vender banana
Para o mundo inteiro..
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem
Tenha bom sono
Não deixe que as amarguras
Te levem ao abandono
Por mais que digam os outros
Ninguém é o nosso retrato
Cada um sabe melhor
Onde lhe aperta o sapato
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem
Tenha bom sono
Não deixe que as amarguras
Te levem ao abandono
A amargura foi ontem
Hoje sobrou só o saldo
Do fogo da nossa vida
Amanhã será o rescaldo
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Até amanhã, durma bem, até amanhã
Tem um ditado
Não sei se é inglês ou português
Só sei que o ditado diz
Quem faz uma, faz duas, faz três
Você fez uma, você fez duas
Mas três não vou deixar você fazer
Você fez uma, você fez duas
Mas três não vou deixar você fazer
Agora vem você pedindo acordo
Agora vem você pedindo armistício
Perdi a confiança em você
Pois você é igual a ovelha
Que perde o pêlo mas não perde o vício
Geralda, saiu de casa
Onde será que Geralda foi parar
Aqui Gerarda, aqui Gerarda
O charutinho está cansado de chorar
Chora negrão na rampa
Chora que eu também já chorei
De noite todas as gatas são parda
Aqui Gerarda, aqui Gerarda
Chora negrão na rampa
Chora que eu também já chorei
Você gosta de salsicha com mostarda
Aqui Gerarda, aqui Gerarda
Rico bebe água de garrafa
Pobre bebe água de pote
Cadeira de rico é poltrona
Cadeira de pobre é caixote
Residência de rico é bangalô
Residência de pobre é barracão
Condução de rico é automóvel
Condução de pobre é caminhão
Chora, chora…
Quem te ensinou a sofrer não fui eu
Chora, chora…
Porque o nosso amor morreu
Andas por aí, dizendo que a culpa é minha
Nada disso é verdade pois fizeste sua vontade
Perdeste a linha por falta de juízo
Hoje estás arrependida lamentando a própria vida
Chora, chora…
Quem te ensinou a sofrer não fui eu
Chora, chora…
Porque o nosso amor morreu
Fica insistindo para eu te perdoar
Mas meu coração magoado
De sofrer já está cansado
Não há mais nada não adianta reclamar
Me deixaste tão sózinho
Padecendo de carinho
Chora, chora…
Quem te ensinou a sofrer não fui eu
Chora, chora…
Porque o nosso amor morreu
Enganado eu vou partir
Neste mundo jamais viverá
Adeus minha escola do samba
Eu vou para nunca mais voltar
Adeus companheiros do samba
Perdão, se algum dia te ofendi sem ter razão
Adeus escola
Adeus escola, eu levo você no coração
Enganado eu vou partir
Neste mundo jamais viverá
Adeus minha escola do samba
Eu vou para nunca mais voltar
O meu tamborim respeitado
Eu deixo para quem melhor que eu possa tocar
Adeus escola
Adeus escola, eu vou partir para nunca mais voltar
A canôa virou, virou…
Deixa ella virar, virar…
Veja o que me acontece,
Toda vez que eu vou remar.
(A canôa virou…)
Meu barco nunca fez água,
Tenha meu bem muita fé,
Venha esquecer tua magua…
Na vazante da maré.
(A canôa virou…)
Vamos fazer a sondagem,
Parece que o mar vae secar,
Tenho medo d’abordagem…
Vae dar muito que falar.
(A canôa virou…)
A louca chegou o ô, a louca chegou
Desesperada, procurando seu amor
A louca chegou o ô, a louca chegou
Desesperada, procurando seu amor
Deus me livre eu quero paz
Vou tratar de dar no pé (na Glória)
Não aturo ela mais
Quem conhece essa mulher
É que sabe o que ela é
Quais, quais, quais, quais, quais, quais
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quais, quais, quais, quais, quais, quais,
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito, amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito, amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso, mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Quais, quais, quais, quais, quais, quais
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quais, quais, quais, quais, quais, quais
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaisgudum, tchau!
Iracema, eu nunca mais eu te vi
Iracema meu grande amor foi embora
Chorei, eu chorei de dor porque
Iracema, meu grande amor foi você
Iracema, eu sempre dizia
Cuidado ao travessar essas ruas
Eu falava, mas você não me escutava não
Iracema você travessou contra mão
E hoje ela vive lá no céu
E ela vive bem juntinho de nosso Senhor
De lembranças guardo somente suas meias e seus sapatos
Iracema, eu perdi o seu retrato.
– Iracema, fartavam vinte dias pra o nosso casamento
Que nóis ia se casar
Você atravessou a São João
Veio um carro, te pega e te pincha no chão
Você foi para Assistência, Iracema
O chofer não teve curpa, Iracema
Paciência, Iracema, paciência
E hoje ela vive lá no céu
E ela vive bem juntinho de nosso Senhor
De lembranças guardo somente suas meias e seus sapatos
Iracema, eu perdi o seu retrato