Maracatu

O estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil, é um caldeirão altamente rico em cultura, música e tradições carnavalescas. Entre os estilos musicais da região estão o Maracatu Nação, Ciranda, Maracatu Rural, Frevo, Caboclinho e muito mais. O repertório de Juba do Leão, cantor que popularizou o estilo, explora a vasta diversidade de sensações, potências, canções e histórias da região.

O estilo intoxicante e poderoso do Maracatu Nação também é conhecido como Baque Virado. O nome ‘Nação’ reflete a herança africana da tradição. Essa vertente do Maracatu tem suas origens em uma época em que pessoas, incluindo figuras importantes da comunidade, foram trazidas da África para uma vida de opressão como escravos no Brasil. Para manter seus rituais e crenças nativos, bem como honrar as lutas e oferecer solidariedade uns aos outros, um membro da comunidade seria coroado como um ‘Rei do Congo’ em uma cerimônia de coroação organizada pelos escravos apresentando música e dança. 

O Maracatu tem ligações com religiões afro-brasileiras, como Candomblé, Jurema e Macumba, e muitas vezes esses grupos tradicionais estão baseados em um terreiro, onde rituais religiosos sagrados são praticados. Os princípios dessas religiões se combinam com as práticas de coroação do Maracatu. Com a abolição da escravatura em 1888, os “Reis do Congo” deixaram de existir da mesma forma, mas os grupos da Nação de Pernambuco continuam preservando e promovendo as tradições da cerimônia do Maracatu até os dias atuais.

Cada Maracatu Nação tem sua identidade; suas crenças em torno da obra do Orixá, a proporção de instrumentos de percussão usados, se as mulheres têm permissão para tocar, a sensação do batuque, a velocidade, as músicas a serem usadas, podem ter permissão para participar das festas de carnaval e assim por diante. 

Cada maracatu nação reproduz um conjunto de ritmos sagrados distintos que se vão transmitindo de geração em geração. O maracatu é uma música secular muito popular, há mais de 65 grupos carnavalescos de Maracatu registrados e muitos mais durante o carnaval, onde cada esquina ressoa ao som estrondoso de pernambucanos tocando, cantando e dançando.

Os instrumentos que geralmente formam uma banda de Maracatu são a alfaia (um grande tambor afinado de corda de madeira), o gonguê (um sino de vaca de metal), o tarol (uma caixa rasa), xequerê ou agbê e um ganzá ou mineiro (agitador cilíndrico de metal preenchido com granalha de metal ou pequenas sementes secas).

Hoje são cerca de 20 nações atuando nas cidades de Recife e Olinda. Embora vários tenham uma linha de atividade ininterrupta que remonta ao século 19, a maioria foi criada nas últimas décadas. Nações conhecidas incluem Estrela Brilhante, Leão Coroado e Porto Rico. Todos os anos eles se apresentam durante o período do Carnaval em Recife e Olinda. O Maracatu Nação Pernambuco, embora não seja um maracatu tradicional, foi o principal responsável por apresentar o gênero ao público estrangeiro na década de 1990.

Entre os cantores mais populares do gênero podemos citar o grupo Nação Zumbi, Ganga Zumba e o cantor Alceu Valença. “Maracatu Atômico” (Nação Zumbi), “Maracatu” (Alceu Valença) e “Maracatu Nação Pernambuco” (Ganga Zumba), são ótimos exemplos de músicas populares do ritmo.

Rios, Pontes e Overdrives

Porque no rio tem pato comendo lama? Porque no rio tem pato comendo lama? Porque no rio tem pato comendo lama? Rios, pontes e overdrives – impressionantes esculturas de lama Mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue Rios, pontes e overdrives – impressionantes esculturas de lama Mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue E a

Rios, Pontes e Overdrives Read More »

Banditismo por uma Questão de Classe

Há um tempo atrás se falava de bandidos Há um tempo atrás se falava em solução Há um tempo atrás se falava e progresso Há um tempo atrás que eu via televisão Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha Não tinha medo da perna cabiluda Biu do olho verde fazia sexo, fazia Fazia sexo

Banditismo por uma Questão de Classe Read More »