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Luiza

Rua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração

Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
Luiza

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Águas de Março

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo,é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando, É uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato,na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã, É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, minho
Resto, toco, oco, inho
Aco, vidro, vida, ó, côtche, oste, ace, jó

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
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Eu Sei Que Vou Te Amar

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar..

E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida…

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou…

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida…

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar…

E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida…

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou…

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida…
(mais…)

Águas De Março

É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho…

É um caco de vidro
É a vida, é o sol
É a noite, é a morte
É um laço, é o anzol…

É peroba do campo
É o nó da madeira
Caingá, Candeia
É o matita-pereira…

É madeira de vento
Tombo da ribanceira
É o mistério profundo
É o queira ou não queira…

É o vento ventando
É o fim da ladeira
É a viga, é o vão
Festa da Cumeeira…

É a chuva chovendo
É conversa ribeira
Das águas de março
É o fim da canseira…

É o pé, é o chão
É a marcha estradeira
Passarinho na mão
Pedra de atiradeira…

É uma ave no céu
É uma ave no chão
É um regato, é uma fonte
É um pedaço de pão…

É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto um desgosto
É um pouco sozinho…

É um estrepe, é um prego
É uma ponta, é um ponto
É um pingo, pingando
É uma conta, é um conto…

É um peixe, é um gesto
É uma prata brilhando
É a luz da manhã
É o tijolo chegando…

É a lenha, é o dia
É o fim da picada
É a garrafa de cana
O estilhaço na estrada…

É o projeto da casa
É o corpo na cama
É o carro enguiçado
É a lama, é a lama…

É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um resto, de mato
Na luz, da manhã…

São as águas de março
Fechando o verão
E a promessa de vida
No teu coração…

É uma cobra, é um pau
É João, é José
É um espinho, na mão
É um corte, no pé…

São as águas de março
Fechando o verão
E a promessa de vida
No teu coração…

É pau, é pedra
É o fim, do caminho
É um resto, de toco
É um pouco, sozinho…

É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um belo horizonte
É uma febre terçã…

São as águas de março
Fechando o verão
E a promessa de vida
No teu coração…

Pau, Edra, -Im, -Inho
-Esto, -Oco, -Ouco, -Inho
-Aco, -Idro, -Ida, -Ol
-Oite, -Orte, -Aço, -Zol…

São as águas de março
Fechando o verão
E a promessa de vida
No teu coração…
(mais…)