Engenheiros do Hawaii

Os Engenheiros do Hawaii são uma banda de rock nacional formada em Porto Alegre em 1983. Alcançou grande popularidade com suas canções irônicas e carregadas com letras fortemente críticas. 

O vocalista e baixista Humberto Gessinger é o último membro original da banda que se iniciou com três estudantes de arquitetura da UFRGS, Humberto Gessinger (vocal e violão), Carlos Maltz (bateria) e Marcelo Pitz (baixo). O trio decidiu formar a banda para um show em festival universitário. 

Essa apresentação trouxe convites para novos shows e após alguns shows em casas de show em Porto Alegre e uma turnê pelo sertão gaúcho, os Engenheiros do Havaí gravaram seu primeiro disco solo, “Longe Demais das Capitais” (1986).

A direção musical do disco apontava para um som mais New Wave, muito próximo ao som de bandas como The Police e Paralamas do Sucesso. O primeiro disco contém as músicas “Toda Forma de Poder” e “Sopa de Letrinhas”. Antes de começar a gravar o segundo álbum, Marcelo Pitz deixou a banda. 

Com uma nova formação os Engenheiros lançaram o álbum “A Revolta dos Dândis” (1987) e a banda mudou sua sonoridade, voltando-se para um clima mais folclórico, com letras críticas com citações literárias de filósofos como como Albert Camus e Jean-Paul Sartre. O disco trouxe os sucessos “Rodovia Infinita”, “Terra de Gigantes” e “Refrão de Bolero“.

A esta altura a banda começou a fazer shows para públicos maiores no centro do país, como o festival Alternativa Nativa, entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os Engenheiros lotaram salões e estádios por todo o Brasil. O álbum seguinte, “Ouça o Que eu Digo: Não Ouça Ninguém” de 1988 pode ser visto como uma sucessão natural do anterior, devido tanto à capa do álbum quanto ao tema e estilo de suas canções. 

Canções conhecidas desse álbum incluem “Somos Quem Podemos Ser“, “Nunca Se Sabe”, “Tribos & Tribunais” e “Variações Sobre o Mesmo Tema”, sendo a última uma homenagem ao Pink Floyd, com seu mood progressivo e sendo dividida em três partes. 

Esse álbum também marcou a época em que os Engenheiros se mudaram da cidade de Porto Alegre para o Rio de Janeiro. Com a nova formação instalada, os Engenheiros lançaram “Alívio Imediato”, de 1989, seu quarto álbum e o primeiro ao vivo. Apresentou uma retrospectiva das suas canções principais e as novas ideias que levaram a um som mais eletrônico, presentes na faixa-título e na canção “Nau à Deriva”.

O ano de 1993 também marcou as primeiras viagens ao Japão e aos Estados Unidos. Infelizmente, no final deste ano, um rompimento interno resultou na saída de Augusto Licks da banda. Começou uma longa disputa judicial pela posse do nome “Engenheiros do Hawaii”, com Gessinger e Maltz finalmente conquistando o controle do nome. 

O próximo passo foi reconstruir os Engenheiros, com a entrada de Ricardo Horn e depois dois novos músicos: Paolo Casarin (acordeão e teclados) e outro guitarrista Fernando Deluqui (ex-RPM). 

Depois de dois anos sem gravar, a Engenheiros lançou “Simples de Coração”, no final de 1995 com um som mais pesado, com sabor regional que lhe é dado pelo acordeão de Casarin. As faixas de destaque foram “A Promessa“, “Lance de Dados” e “Simples de Coração“. Nesse periodo Maltz decidiu deixar a banda, resultando em uma nova crise.

A fase acústica pode ser contada como um dos maiores sucessos da banda nos últimos anos. Avançando desde 2006, a banda prometeu um novo álbum em algum momento do primeiro trimestre de 2007, porém a banda encerrou suas atividades em 2008.

O Papa é pop

Todo mundo tá relendo o que nunca foi lido Todo mundo tá comprando os mais vendidos É qualquer nota, qualquer notícia Páginas em branco, fotos coloridas Qualquer nova, qualquer notícia Qualquer coisa que se mova é um alvo E ninguém tá a salvo Todo mundo tá revendo o que nunca foi visto Tá na cara,

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Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles E Os Rolling Stones (C’era Un Ragazzo Che Come Me Amava I Beatles E I Rolling Stones)

Era um garoto Que como eu Amava os Beatles E os Rolling Stones.. Girava o mundo Sempre a cantar As coisas lindas Da América… Não era belo Mas mesmo assim Havia mil garotas à fim Cantava Help And Ticket To Ride Oh Lady Jane, Yesterday… Cantava viva, à liberdade Mas uma carta sem esperar Da

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A Violência Travestida Faz Seu Trottoir

no ar que se respira, nos gestos mais banais em regras, mandamentos, julgamentos, tribunais na vitória do mais forte, na derrota dos iguais a violência travestida faz seu trottoir Na procura doentia de qualquer prazer Na arquitetura metafisica das catedrais Nas arquibancadas, nas cadeiras, nas gerais a violencia travestida faz seu trottoir na maioria silenciosa,

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A Perigo

Planos de vôo Tava tudo em cima: céu de brigadeiro sobre nós Pane… pânico Perdemos a altura… puxaram o tapete voador Hoje estamos a perigo Hoje estamos separados, divididos Mas um dia, um dia, nós seremos a maioria Pane…! que pena! Panos quentes Fica tudo como está; no mesmo lugar… impunemente Hoje estamos a perigo

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A onda

Força não há capaz de enfrentar Uma idéia cujo tempo tenha chegado A força não é capaz de salvar Uma idéia cujo tempo tenha passado Força não há capaz de enfrentar Uma idéia cujo tempo tenha chegado É impossível domar a força do mar Pra pegar a onda tem que estar Na hora certa num

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A fábula

Era uma vez um planeta mecânico Lógico, onde ninguém tinha dúvidas Havia nome pra tudo e para tudo uma explicação Até o pôr-do-sol sobre o mar era uma gráfico Adivinhar o futuro não era coisa de mágico Era um hábito burocrático, sempre igual Explicar emoções não era coisa ridícula Havia críticos e métodos práticos Cá

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9051

Não quero jogar fora o pouco tempo que nos resta Não quero jogar lenha na fogueira das vaidades Só tenho uma ficha, uma única certeza: Ninguém vai aceitar chamadas a cobrar Ninguém vai aceitar chamadas a cobrar Não adianta reclamar do pouco tempo que nos resta Nos resta aproveitar antes que seja tarde Só temos

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3 x 4

Diga a verdade Ao menos uma vez na vida Você se apaixonou Pelos meus erros Não fique pela metade Vá em frente, minha amiga Destrua a razão Desse beco sem saída Diga a verdade Ponha o dedo na ferida Você se apaixonou Pelos meus erros E eu perdi as chaves Mas que cabeça a minha

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