Rap Brasileiro

O Rap brasileiro é um gênero musical que teve início nas comunidades afro-brasileiras de São Paulo e do Rio de Janeiro. O estilo cresceu e se tornou um fenômeno nacional com elementos presentes do rap americano como DJs, os Rappers e, por vezes dançarinos, que juntos atuam para formar uma fusão musical contemporânea, combinando a herança cultural brasileira com o hip hop americano. 

Antes mesmo da popularização do rap no cenário americano, formas similares de ritmo e da poesia já se manifestavam no Brasil. A primeira forma de improvisação poética surgiu no Nordeste, durante o século XIX e era conhecida como “repente”. Esse gênero da música folclórica brasileira era praticado por uma dupla de cantores chamado repentistas que existem até os dias atuais. 

O cantor Jair Rodrigues, ainda em 1964, lançou a canção “Deixa Isso Pra Lá” que muitos consideram como o marco inicial das improvisações no estilo rap feitos no Brasil. O nascente movimento hip hop brasileiro estava centrado na cidade de São Paulo ainda em 1964. O primeiro grupo de hip hop foi formado apenas em 1988 por rappers paulistas que se chamavam Sindicato Negro. O álbum pioneiro de hip hop brasileiro, “Hip Hop, Cultura De Rua”, foi lançado nesse mesmo ano. 

O segundo álbum de Rap brasileiro intitulado “Consciência Black Vol. 1” contou com músicas como “Pânico na Zona Sul” e “Tempos Difícieis” (Racionais MC’s). Tendo como influência o grupo americano Universal Zulu Nation, o movimento chegou no Brasil com a formação, em 1989, do Movimento Hip Hop Organizado do Brasil (MH2O).

Em 1992, foi formado o grupo de hip hop Posse Mente Zulu por Rappin ‘Hood, Johnny MC e DJ Akeen e nesse mesmo ano lançou a faixa “Sou Negrão”. A música com sua mistura de elementos de rap e samba ficou extremamente popular. O grupo Racionais MC’s lançou seu primeiro álbum ‘Holocausto Urbano’ em 1992 e durante os próximos 5 anos, eles se estabeleceriam como um dos grupos de rap mais importantes do Brasil.

Genival Oliveira Gonçalves (GOG), foi o primeiro rapper da cena hip hop brasiliense. Causou impacto com o lançamento, em 1992, do álbum “Peso Pesado”. Em fevereiro de 1993, a primeira revista brasileira de hip hop, intitulada “Pode Crê!” foi publicado pela JP Publicidade. Já em 1997 os Racionas MC’s lançaram seu terceiro álbum “Sobrevivendo no Inferno”; o álbum se tornou um clássico nacional e foi certificado com disco de ouro em 1998. No mesmo ano o grupo paulista de rap RZO, formado em 1989 por Sandrão, Helião e DJ Cia, e lançou seu primeiro álbum autoral, que também se tornou um sucesso, no mesmo ano.

Atualmente Emicida é um dos principais rappers nacionais. Paulista, lançou seu primeiro single “Triunfo” em 2008, e se tornou um dos primeiros músicos do rap brasileiro a se tornar famoso postando sua música em redes sociais e sites de vídeo. O Rap tem se popularizado nos últimos 5 anos, entre os principais nomes do Rap nacional atualmente estão 1Kilo, Hungria, Djonga, Haikaiss e Matuê.

Te Amo Disgraça

(Vai, senta firme)(Vai, senta, senta, senta) Eu sou Exú!(Vai, senta firme, vai)Facção carinhosa, ê, ê(Vai, senta firme)(Vai, senta, senta, senta)(Vai, senta firme)(Vai, senta, senta, senta) Bebendo vinho, quebrando as taçaFudendo por toda a casaSe eu divido o maço, eu te amo, desgraçaTe amo, desgraçaBebendo vinho e quebrando as taçaFudendo por toda a casaSe divido o […]

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A Praga

(Spinardi) Brindei my fucking day, geração de reis dais quais eu enterro Brindei my fucking day pelo o que eu sei mudaram o critério Brindei my fucking day pelo o que eu sei mudaram o critério Brindei my fucking day, geração de reis dais quais eu enterro (P.Qualy) É grave pra quebra vidraça, Arruaça Bumbo

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Rap Lord

[verso 1: Qualy] Lutei pra entrar e não vou sair Os que não pertencem, eu devolvi Ácido num metal, causa efeito letal Teto baixo te espreme e respira Quem pira, tá na mira da minha firma Então me espera recuperar o fôlego Se comigo não morre, nunca cai, não tento a sorte Woodstock num flow

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Capítulo 4, Versículo 3

“60% dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial A cada 4 pessoas mortas pela polícia, 3 são negras Nas universidades brasileiras apenas 2% dos alunos são negros A cada 4 horas, um jovem negro morre violentamente em São Paulo Aqui quem fala é Primo Preto, mais um sobrevivente Minha intenção é

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