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Amor é isso

Uma alegria de luz, o orgasmo da arte
Um sonho, uma ardência na alma, uma dor, uma sorte
Mais que uma oferta egoísta e possessiva
Uma canção de ninar em carne viva
Um universo inteiro de prazer no céu
A ressonância da paz no coração do seio
Nobre ilusão do horizonte, da febre sem fim
E o som da banda avisando que o show é assim

Pai do afeto
A euforia dos ventos no parto das flores
Um mistério
Oitava cor do arco-íris da selva de horrores
Desde que soube que a vida era um grande feitiço
O cio da terra mostrando serviço
Jura pro mundo que amor é isso

Carrossel
A emoção da entrega, a razão do brinquedo
Um critério
A quinta estação do ano, coragem do medo
Desde que soube que a vida era um grande feitiço
O cio da terra mostrando serviço
Jura pro mundo que amor é isso

Que amor é isso
Que amor é isso

É preciso dar um jeito, meu amigo

Eu cheguei de muito longe
E a viagem foi tão longa
E na minha caminhada
obstáculos na estrada mas enfim aqui estou

Mas estou envergonhado
Com as coisas que eu vi
Mas não vou ficar calado no conforto acomodado como tantos por aí

É preciso dar um jeito, meu amigo
É preciso dar um jeito, meu amigo

Descansar não adianta
Quando a gente se levanta quanta coisa aconteceu

As crianças são levadas pela mão de gente grande
Quem me trouxe até agora me deixou e foi embora como tantos por aí

é preciso dar um jeito, meu amigo
é preciso dar um jeito, meu amigo

Descansar não adianta
quando a gente se levanta quanta coisa aconteceu…

Coqueiro verde

Em frente ao coqueiro verde
Esperei uma eternidade
Já fumei um cigarro e meio
E narinha não veio

Como diz leila diniz
O homem tem que ser durão
Se ela não chegar agora
Não precisa chegar

Pois eu vou me embora
Vou ler o meu pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim

Convite para nascer de novo

Houve um tempo em que eu chorava quase todo dia
Dando linha a uma vida extremamente chata
Com a vontade disponível de não existir
Houve um tempo em que eu morava com minha tristeza
Era amigo e confidente das manhãs sem Sol
Prisioneiro de mim mesmo, sem poder fugir
De repente o infinito de uma coisa boa
Começou devagarinho a orbitar em mim
Como num conto de fadas dos irmãos grimm
Era um universo puro de uma pessoa
Que me viu um mundo morto portador de vida
Como um beija-flor perdido no próprio jardim

Era um momento claro de fazer saudade
Um encontro do destino com a felicidade
Formidáveis primaveras de estações sem dor
Parecia uma chance pra nascer de novo
Uma plenitude mansa que acendeu a chama
De incontáveis alegrias vindas do amor
Foi assim que eu mergulhei no mar daquele afeto
Esquecendo a fé sem rosto do meu peito inquieto
Vendo os seios sobre a mesa que jorravam mel
E ouvindo interjeições de sentimentos puros
Investi na sensações de emoções sem juros
E ganhei um universo pra chamar de céu
Oh, oh

Parecia uma chance pra nascer de novo
Uma plenitude mansa que acendeu a chama
De incontáveis alegrias vindas do amor
Foi assim que eu mergulhei no mar daquele afeto
Esquecendo a fé sem rosto do meu peito inquieto
Vendo os seios sobre a mesa que jorravam mel
E ouvindo interjeições de sentimentos puros
Investi na sensações de emoções sem juros
E ganhei um universo pra chamar de céu

Oh oh oh
Oh oh oh
Ganhei um universo pra chamar de céu
Ganhei um universo pra chamar de céu
Pra chamar de céu
Pra chamar de céu
Ganhei um universo pra chamar de céu
Que jorrava mel

É preciso saber viver

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver

Toda pedra do caminho
Você deve retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver

Mas se voce caminhar comigo
Seja qual for o caminho eu sigo
Nao importa aonde eu for
Eu tenho o amor, eu tenho o amor

É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver, saber viver

Sou uma criança, não entendo nada

Antigamente quando eu me excedia
Ou fazia alguma coisa errada
Naturalmente minha mãe dizia
Ele é uma criança, não entende nada

Por dentro eu ria
Satisfeito e mudo
Eu era um homem
E entendia tudo

Hoje só com meus problemas
Rezo muito, mas eu não me iludo
Sempre me dizem quando fico sério
Ele é um homem e entende tudo

Por dentro com
A alma atarantada
Sou uma criança
Não entendo nada

Gente alerta

Eu não quero mais conversa
Com quem não tem amor
Gente certa é gente aberta
Se o amor chamar
Eu vou

Pode ser muito bonito
O mar, o sol e a flor
Mas se não abrir comigo
Não vou, não vou

As pessoas que caminham
Seja lá pra onde for
É uma gente que é tão minha
Que eu vou, que eu vou

Quem não tem nada com isso
Veio a vida e não amou
Gente certa é gente aberta
Se o amor chamar
Se o amor me chamar
Eu vou, eu vou, eu vou
Eu vou, eu vou, eu vou
Eu vou, eu vou, eu vou
Eu vou, eu vou, eu vou

Gatinha manhosa

Meu bem já não precisa falar comigo dengosa assim
Briga, para depois ganhar mil carinhos de mim
Se eu aumento a voz, você faz beicinho e chora baixinho
E diz que a emoção dói seu coração

Já não acredito se você chora dizendo me amar
Eu sei que na verdade carinhos você quer ganhar
Um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração
Quero ver você fazer manha então, presa no meu coração
Quero ver você…

Meu bem já não precisa falar comigo dengosa assim
Briga só pra depois, ganhar mil carinhos de mim
Se eu aumento a voz você faz beicinho e chora baixinho
Diz que emoção dói em seu coração
Já não acredito se você chora dizendo me amar
Sei que na verdade, carinhos você quer ganhar
Um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração
E quero ver você fazer manha então

Presa no meu coração
Quero ver você…

Mais um na multidão

Guarde segredo
Que te quero
E conte só os seus pra mim

Faça de mim
O seu brinquedo
Você é meu enredo
Vem pra cá

Te quero
Hum! Te espero
Não, não vai passar
O amor não falta estar

Você pensa em mim
Eu penso em você
Eu tento dormir
Você tenta esquecer

Longe do seu ninho
Meu andar caminho
Deixo onde passo
Os meus pés no chão
Sou mais um na multidão

O mar de Sol
No leito do lar
Que nem um rio
Pode apagar

O amor é fogo
E ferve queimando
Estou ferido agora
E sigo te amando
Você pode acreditar

A mesma carta
O mesmo verbo
Em sonho só viver pra ti

Quem tem a chave
Do mistério
Não teme tanto o medo
De amar

Me cego
Te enxergo
Não, não vai passar
O amor não tarda estar

Te quero
Hum! Hum! Te espero
Não vai passar
O amor não tarda
Está

Você pensa em mim
Eu penso em você
Eu tento dormir
Você tenta esquecer

Longe do seu ninho
Meu andar caminho
Deixo o óbvio e faço
Os meus pés no chão

Sou mais um na multidão
Sou mais um na multidão
Sou mais um na multidão
Sou mais um na multidão
Sou mais um
Eu sou mais um na multidão
Sou mais um na multidão
Sou mais um na multidão

Mulher (Sexo frágil)

Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda!
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas

Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego, se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça

Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito

O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher

Mulher! Mulher!
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção

Mulher! Mulher!
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte, mas não chego aos seus pés

Sentado à beira do caminho

Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia de repente você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim

Meu olhar se perde na poeira desta estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo ….

Vem a chuva molha o meu rosto e então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança na beira de uma estrada

Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo tudo se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha e vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você sentado à beira de um caminho

É Preciso Saber Viver

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão.
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer.
É preciso saber vivier.

Toda pedra no caminho
Você pode retirar,
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar.
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher.
É preciso saber viver.

(Refrão)

É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver…

Traumas

Meu pai um dia me falou
Pra que eu nunca mentisse

Mas ele também se esqueceu
De me dizer a verdade

Da realidade do mundo
Que eu ia saber

Dos traumas que a gente só sente
Depois de crescer

Falou dos anjos que eu conheci
No delírio da febre que ardia

Do meu pequeno corpo que sofria
Sem nada entender

Minha mulher em certa noite
Ao ver meu sono estremecido

Falou que os pesadelos são
Algum problema adormecido

Durante o dia a gente tenta
Com sorrisos disfarçar

Alguma coisa que na alma
Conseguimos sufocar

Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via

Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci

Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi

Meu pai sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci

Agora eu sei o que meu pai
Queria me esconder

Às vezes as mentiras
Também ajudam a viver

Talvez um dia pro meu filho
Eu também tenha que mentir

Pra enfeitar os caminhos
Que ele um dia vai seguir

Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via

Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci

Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi

Meu pai sentia,
Sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci

Meu pai tentou
Tentou encher de fantasia…

O Divã

Relembro a casa com varanda
Muitas flores na janela
Minha mãe lá dentro dela
Me dizia num sorriso
Mas na lágrima um aviso
Pra que eu tivesse cuidado
Na partida pro futuro
Eu ainda era puro
Mas num beijo disse adeus.

Minha casa era modesta mas
eu estava seguro
Não tinha medo de nada
Não tinha medo de escuro
Não temia trovoada
Meus irmãos à minha volta
E meu pai sempre de volta
Trazia o suor no rosto
Nenhum dinheiro no bolso
Mas trazia esperança.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.

Relembro bem a festa, o apito
E na multidão um grito
O sangue no linho branco
A paz de quem carregava
Em seus braços quem chorava
E no céu ainda olhava
E encontrava esperança
De um dia tão distante
Pelo menos por instantes
encontrar a paz sonhada.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.

Eu venho aqui me deito e falo
Pra você que só escuta
Não entende a minha luta
Afinal, de que me queixo
São problemas superados
Mas o meu passado vive
Em tudo que eu faço agora
Ele está no meu presente
Mas eu apenas desabafo
Confusões da minha mente.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam.

Minha fama de mau

Meu bem às vezes diz
que deseja ir ao cinema.
Eu olho e vejo bem
que não há nenhum problema.
E digo não!
Por favor?
Não insista e faça pista.
Não quero torturar meu coração!

Garota ir ao cinema é uma coisa normal,
mas é que eu tenho
que manter a minha fama de mau!

Meu bem chora, chora
e diz que vai embora.
Exige que eu lhe peça
desculpas sem demora.
E digo não!
Por favor?
Não insista e faça pista.
Não quero torturar meu coração!

Perdão à namorada é uma coisa normal,
mas é que eu tenho
que manter a minha fama de mau!

E digo não! Digo não! Digo não, não, não!
E digo não! digo não! digo não, não, não!

Perdão à namorada é uma coisa normal,
mas é que eu tenho
que manter a minha fama de mau!

Filho único

Ei, mãe
Não sou mais menino
Não é justo que também queira parir meu destino
Você já fez a sua parte me pondo no mundo
Que agora é meu dono, mãe
e nos seus planos não estão você
Proteção desprotege
e carinho demais faz arrepender
Ei, mãe
Já sei de antemão
que você fez tudo por mim e jamais quer que eu sofra
Pois sou seu único filho
Mas contudo não posso fazer nada
A barra tá pesada, mãe E
E quem tá na chuva tem que se molhar
No início vai ser difícil

Festa de Arromba

Vejam só que festa de arromba!
Outro dia eu fui parar…
Presentes no local,
o rádio e a televisão.
Cinema, mil jornais,
muita gente, confusão!

Quase não consigo
na entrada chegar,
pois a multidão
estava de amargar!
Hey, Hey!(Hey, Hey!)
Que onda,
que festa de arromba!

Logo que eu cheguei,
notei Ronnie Cord
com um copo na mão.
Enquanto Prini Lorez
bancava o anfitrião,
apresentando a todo mundo
Meire Pavão…

Wanderléa ria e Cleide desistia
de agarrar um doce
que do prato não saia!
Hey, Hey!(Hey, Hey!)
Que onda,
que festa de arromba!

Renato e seus Blue Caps
tocavam na piscina;
The Clevers no terraço;
Jet Black’s no salão.
Os Bells de cabeleira
não podiam tocar,
enquanto a Rosemary
Não parasse de dançar!

Mas!
Vejam quem chegou de repente:
Roberto Carlos em seu novo carrão!
Enquanto Tony e Demétrius
fumavam no jardim,
Sérgio e Zé Ricardo
esbarravam em mim.

Lá fora um corre, corre
dos brotos do lugar:
Era o Ed Wilson
que acabava de chegar!
Hey, Hey!(Hey, hey!)
Que onda,
que festa de arromba!

(Bapára!) (Bapára!) (Bapára!)

(Hey, Hey!) (Hey, Hey!)

Renato e seus Blus Caps
tocavam na piscina;
The Clevers no terraço;
Jet Black’s no salão.
Os Bells de cabeleira
não podiam tocar,
enquanto a Rosemary
não parasse de dançar!

Mas!
Vejam quem chegou de repente:
Roberto Carlos em seu novo carrão!
Enquanto Tony e Demétrius
fumavam no jardim,
Sérgio e Zé Ricardo
esbarravam em mim.

Lá fora um corre, corre
dos brotos do lugar:
Era o Ed Wilson
que acabava de chegar!
Hey, Hey!(Hey, Hey!)
Que onda,
que festa de arromba! (7x)

Do Fundo do meu Coração

Eu, cada vez que vi você chegar,
Me fazer sorrir e me deixar
Decidido, eu disse nunca mais
Mas, novamente estúpido provei
Desse doce amargo quando eu sei
Cada volta sua o que me faz

Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar, se espatifar no chão
Vi o meu amor tratado assim
Mas, basta agora o que você me fez
Acabe com essa droga de uma vez
Não volte nunca mais pra mim

Mais uma vez aqui
Olhando as cicatrizes desse amor
Eu vou ficar aqui
E sei que vou chorar a mesma dor

Agora eu tenho que saber
O que é viver sem você

Eu, toda vez que vi você voltar,
Eu pensei que fosse pra ficar
E mais uma vez falei que ‘sim’
Mas, já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim

Mais uma vez aqui
Olhando as cicatrizes desse amor
Eu vou ficar aqui
E sei que vou chorar a mesma dor

Se você me perguntar se ainda é seu
Todo o meu amor, eu sei que eu
Certamente vou dizer que ‘sim’
Mas, já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim

Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim

Cavalgada

Vou cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida

Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque

Vou me perder de madrugada
Pra te encontrar no meu abraço
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço

Sem me importar se neste instante
Sou dominado ou se domino
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino

Estrelas mudam de lugar
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã
Depois do nosso adormecer

E na grandeza deste instante
O amor cavalga sem saber
E na beleza desta hora
O sol espera pra nascer

As Curvas da Estrada de Santos

Se você pretende saber quem eu sou
Eu posso lhe dizer
Entre no meu carro na estrada de santos
E você vai me conhecer
Você vai pensar que eu não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade só a velocidade
Anda junto a mim
Só ando sozinho
E no meu caminho o tempo é cada vez menor
Preciso de ajuda

Por favor me acuda
Eu vivo muito só
Se acaso numa curva eu me lembro do meu mundo
Eu piso mais fundo

Corrijo num segundo
Não posso parar
Eu prefiro as curvas da estrada de santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive
E vi pelo espelho na distância se perder
Mas se o amor que eu perdi eu novamente encontrar
As curvas se acabam
E na estrada de santos não vou mais passar
Não, não vou mais passar

Além do horizonte

Além do Horizonte deve ter
Algum lugar bonito
Prá viver em paz
Onde eu possa encontrar
A natureza
Alegria e felicidade
Com certeza…

Lá nesse lugar
O amanhecer é lindo
Com flores festejando
Mais um dia que vem vindo…

Onde a gente pode
Se deitar no campo
Se amar na relva
Escutando o canto
Dos pássaros…

Aproveitar a tarde
Sem pensar na vida
Andar despreocupado
Sem saber a hora
De voltar…

Bronzear o corpo
Todo sem censura
Gozar a liberdade de uma vida
Sem frescura…

Se você não vem comigo
tudo isso vai ficar
no horizonte esperando
por nós dois

Se você não vem comigo
nada disso tem valor
de que vale o paraíso
sem amor

Além do Horizonte
Existe um lugar
Bonito e tranqüilo
Prá gente se amar…

Lá Larálarálarálará Lalá
Lá Larálaralarálará Laralá
Lá Laralaralarálará Lalá
Lá Larálarálarálará Laralá…(2x)

Se você não vem comigo
Tudo isso vai ficar
No Horizonte
Esperando por nós dois…

Se você não vem comigo
Nada disso tem valor
De que vale o paraíso
sem Amor…

Além do Horizonte
Existe um lugar
Bonito e tranqüilo
Prá gente se amar…

Lá Larálarálarálará Lalá
Lá Larálarálarálará Laralá
Lá Larálarálarálará Lalá
Lá Larálarálarálará Laralá…(2x)

A Guerra dos Meninos

Hoje eu tive um sonho que foi o mais bonito
Que eu sonhei em toda a minha vida
Sonhei que todo mundo vivia preocupado
Tentando encontrar uma saída
Quando em minha porta alguém tocou
Sem que ela se abrisse ele entrou
E era algo tão divino, luz em forma de menino
Que uma canção me ensinou
La…la..la… (coro)

Tinha na inocência a sabedoria
Da simplicidade e me dizia
Que tudo é mais forte quando todos cantam
A mesma canção e que eu devia
Ensinar a todos por ali
E quantos mais houvessem para ouvir
E a fé em cada coração, na força daquela canção
Seria ouvida lá no céu por Deus

La…la…la.. (coro)

E saí cantando meu pequeno hino
Quando vi que alguém também cantava
Vi minha esperança na voz de um menino
Que sorrindo me acompanhava
Outros que brincavam mais além
Deixavam de brincar pra vir também
E cada vez crescia mais aquele batalhão de paz
Onde já marchavam mais de cem

La…la…la… (coro)

De todos os lugares vinham aos milhares
E em pouco tempo eram milhões
Invadindo ruas, campos e cidades
Espalhando amor aos corações
Em resposta o céu se iluminou
Uma luz imensa apareceu
Tocaram fortes os sinos, os sons eram divinos
A paz tão esperada aconteceu
Inimigos se abraçaram e juntos festejaram
O bem maior, a paz, o amor e Deus

La…la…la… (coro)

E preciso saber viver

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou viver na solidão
É preciso ter cuidado
Prá mais tarde não sofrer
É preciso saber viver…

Toda pedra do caminho
Você deve retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o bem existem
Você pode escolher
É preciso saber viver…

É preciso saber viver!
É preciso saber viver!
É preciso saber viver!
Saber viver!…

Toda pedra do caminho
Você deve retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o bem existem
Você pode escolher
É preciso saber viver…

É preciso saber viver!
É preciso saber viver!
É preciso saber viver!
Saber viver! Saber viver!…(2x)

(mais…)

É Preciso Saber Viver

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver

Toda pedra do caminho
Você pode retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver

É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver, saber viver!
(mais…)

Debaixo dos Caracois dos Seus Cabelos

Um dia a areia branca
Seus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos
A água azul do mar

Janelas e portas vão se abrir
Pra ver você chegar
E ao se sentir em casa
Sorrindo vai chorar

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

As luzes e o colorido
Que você vê agora
Nas ruas por onde anda
Na casa onde mora

Você olha tudo e nada
Lhe faz ficar contente
Você só deseja agora
Voltar pra sua gente

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

Você anda pela tarde
E o seu olhar tristonho
Deixa sangrar no peito
Uma saudade, um sonho

Um dia vou ver você
Chegando num sorriso
Pisando a areia branca
Que é seu paraíso

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante
(mais…)