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Flor do cafezal

Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Ai menina, meu amor, minha flor do cafezal
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal

Era florada, lindo véu de branca renda
Se estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial
E de mãos dadas fomos juntos pela estrada
Toda branca e perfumada, pela flor do cafezal

Meu cafezal em flor, quanta flor do cafezal
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Ai menina, meu amor, minha flor do cafezal
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal

Passa-se a noite vem o sol ardente bruto
Morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor
Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto
Morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor

Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal

Meu primeiro amor (Lejania)

Saudade, palavra triste
Quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida
Eu vou chorando a minha dor

Igual uma borboleta
Vagando triste por sobre a flor
Seu nome sempre em meus lábios
Irei chamando por onde for

Você nem sequer se lembra
De ouvir a voz deste sofredor
Que implora por seu carinho
Só um pouquinho do seu amor

Meu primeiro amor tão cedo acabou
Só a dor deixou neste peito meu
Meu primeiro amor foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu

Nesta solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É porque bem sei quem eu tanto amei
Não verei jamais

Meu primeiro amor tão cedo acabou
Só a dor deixou neste peito meu
Meu primeiro amor foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu

Nesta solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É porque bem sei quem eu tanto amei
Não verei jamais

Rolinha (la paloma)

Quando amanhece o dia no meu rincão
Parece que a natureza tem coração.
Quando amanhece o dia no meu rincão
Parece que a natureza tem coração.
E à tarde o tanger do sino da capeleinha
Bem perto o cantar dolente de uma rolinha.
À tarde o tanger do sino da capelinha
Bem perto o cantar dolente de uma rolinha.

Quando é noite de lua
A tristeza me vem, ai
São saudades de um grande amor
Que muito longe vai.