Skip to main content

Tuareg

Na areia branca do deserto escaldante
Ele nasceu, cresceu guerreando
Caminhando dia e noite
No deserto sem errar

Pois com muita fé, ele só para pra rezar
Pois pela direção do sol e das estrelas
No oásis escondido, água ele vai achar
Pois o homem de véu azul é o prometido de Alá

Pois ele é guerreiro
Ele é bandoleiro
Ah, ele é justiceiro
Ele é mandingueiro
Ele é um Tuareg

Galopando seu cavalo preto brilhante
Ele vem todo de azul
Orgulhoso e confiante
Trazendo seu rifle embalado
Sua adaga a tiracolo
Sempre pronto para o que der e o que vier
Pois ele é sentimental, humano, é nobre
É mouro, é muçulmano

Pois ele é guerreiro
Ele é bandoleiro
Ele é justiceiro
Ele é mandingueiro
Ele é um Tuareg

Sentado à beira do caminho

Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia de repente você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim

Meu olhar se perde na poeira desta estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo ….

Vem a chuva molha o meu rosto e então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança na beira de uma estrada

Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo tudo se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha e vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você sentado à beira de um caminho

As Curvas da Estrada de Santos

Se você pretende saber quem eu sou
Eu posso lhe dizer
Entre no meu carro na estrada de santos
E você vai me conhecer
Você vai pensar que eu não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade só a velocidade
Anda junto a mim
Só ando sozinho
E no meu caminho o tempo é cada vez menor
Preciso de ajuda

Por favor me acuda
Eu vivo muito só
Se acaso numa curva eu me lembro do meu mundo
Eu piso mais fundo

Corrijo num segundo
Não posso parar
Eu prefiro as curvas da estrada de santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive
E vi pelo espelho na distância se perder
Mas se o amor que eu perdi eu novamente encontrar
As curvas se acabam
E na estrada de santos não vou mais passar
Não, não vou mais passar

Aquele Abraço

O Rio de Janeiro
Continua lindo
O Rio de Janeiro
Continua sendo
O Rio de Janeiro
Fevereiro e março…

Alô, alô, Realengo
Aquele Abraço!
Alô torcida do Flamengo
Aquele abraço!…(2x)

Chacrinha continua
Balançando a pança
E buzinando a moça
E comandando a massa
E continua dando
As ordens no terreiro…

Alô, alô, seu Chacrinha
Velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha
Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha
Velho palhaço
Alô, alô, Terezinha
Aquele Abraço!…

Alô moça da favela
Aquele Abraço!
Todo mundo da Portela
Aquele Abraço!
Todo mês de fevereiro
Aquele passo!
Alô Banda de Ipanema
Aquele Abraço!…

Meu caminho pelo mundo
Eu mesmo traço
A Bahia já me deu
Régua e compasso
Quem sabe de mim sou eu
Aquele Abraço!
Prá você que meu esqueceu
Ruuummm!
Aquele Abraço!
Alô Rio de Janeiro
Aquele Abraço!
Todo o povo brasileiro
Aquele Abraço!…

O Rio de Janeiro
Continua lindo
O Rio de Janeiro
Continua sendo
O Rio de Janeiro
Fevereiro e março…

Alô, alô, Realengo
Aquele Abraço!
Alô torcida do Flamengo
Aquele Abraço!…(2x)

Chacrinha continua
Balançando a pança
E buzinando a moça
E comandando a massa
E continua dando
As ordens no terreiro…

Alô, alô, seu Chacrinha
Velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha
Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha
Velho palhaço
Alô, alô, Terezinha
Aquele Abraço!…

Alô moça da favela
Aquele Abraço!
Todo mundo da Portela
Aquele Abraço!
Todo mês de fevereiro
Aquele passo!
Alô Banda de Ipanema
Aquele Abraço!…

Meu caminho pelo mundo
Eu mesmo traço
A Bahia já me deu
Graças a Deus!
Régua e compasso
Quem sabe de mim sou eu
É claro!
Aquele Abraço!
Prá você que meu esqueceu
Ruuummm!
Aquele Abraço!
Alô Rio de Janeiro
Aquele Abraço!
Todo o povo brasileiro
Aquele Abraço!…

Todo mês de fevereiro
Aquele Abraço!
Alô moça da favela
Aquele Abraço!
Todo mundo da Portela
E do Salgueiro e da Mangueira
E todo Rio de Janeiro
E todo mês de fevereiro
E todo povo brasileiro
Ah! Aquele Abraço!…

(mais…)