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Respeito Pela Mais Bela

Perguntar por que?
Eu não vou fazer
Perdemos você, mas nós temos que aceitar
Triste sem saber como me conter
Não posso te ver mas ainda resta recordar. (2x)

Foi, foi, eu digo que foi
Foi com um tempo, e nos abandonou
E uma enorme saudade aqui dentro
Aqui dentro do peito, do peito ficou. (2x)

E é por isso que seu povo chora, chora
Sem saber se era, se era hora, a hora
Independente de onde esteja agora, agora
Traga a esperança, traga ela de volta. (2x)

Eu não vou fazer
Perdemos você, mas nós temos que aceitar
Triste sem saber como me conter
Não posso te ver mas ainda resta recordar. (2x)

Perguntar, porque, triste sem saber, como me conter, ainda resta recordar.
Eu digo foi, eu digo que foi, foi e nos abandonou
E uma enorme saudade aqui dentro
Aqui dentro do peito, do peito ficou. (2x)

E é por isso que seu povo chora, chora
Sem saber se era, se era hora, a hora
Independente de onde esteja agora, agora
Traga a esperança, traga ela de volta.

Não nos despedimos quando foi embora
Saiba que foi linda, linda a sua história
Ficou no coração e não na memória

Traga a esperança, traga ela de volta, traga ela de volta, traga ela de volta, de volta.

Fininho da Vida

Na parede onde se brinca
No chapisco encarpado
A parede que escora
O fininho da vida
Os verdadeiros heróis são os guerreiros da lida

Por entre as trincheiras, barracos
Passam num sopro da vida
Subindo e descendo em silêncio
No caminho apertado que tem
É o fininho da vida

Disciplina de trem, virtuose na vida tem
Maioria tem, maioria contida tem
Nordestina tem, na havaiana furiosa
Ruminando, engolindo sapo da vida

Disciplina de trem, virtuose na vida, tem
Maioria tem, maioria contida tem
Nordestina tem, na havaiana furiosa
Ruminando em silêncio, engolindo sapo da vida

Olho baixo de quem tem emprego
Enquanto as letras se escrevem nos muros
Nas paredes: grafites, buracos, escrita do futuro
Em meio a tudo e muito, muito barulho
Nervosos, os peitos se aquecem
Respirando cortado, ansiando por furo

No buraco da vala
A laje é brinquedo
Em meio a pet e plásticos
Num domingo festivo, num domingo lindo

Em Busca do Porrão

A busca do porrão não é de paz ou de abraço
De grade, de foice amarelada, não é de cagaço,
Não tem cor, não tem caô
Nem promessa, nem fita, nem missa
A busca do porrão não é missão
É uma sina
A busca do porrão não faz barulho
E não cobra dívida
A busca do porrão é intenção
Abraço consternado do pai
No filho pródigo perdoado e a presente felicidade
Que não começa e nem termina no espaço da paz
A fruição do som, do espaço vazio
O amor que não dá pitaco, que não dá pio
A busca do porrão não tem fim,
Não tem fim nem finalidade
Onde é necessária não tem, não tem cidade
A busca do porrão é a beleza,
Nunca perdida da cidade,
Pra além do silêncio do gozo da mulher
Difícil da cidade
Do patrão encaixe neura do torturado
Pralém do trem, do ônibus, do pé inchado
Do patrão encaixe-neura do torturado
Folheado, café-milho misturado
A busca do porrão vai além, além do macacão,
Abraço evangélico, evangélico no tição
Onde ninguém se perde nos dramáticos sete
Não tem traíra, não tem canivete
Sem traíra, sem canivete, sem traíra e canivete
O legal encontra o razoável,
Encaixe do neura, do torturado
O legal encontra o razoável,
Folheado, café-milho misturado
Além do papo mudo repetido
Além da compreensão,
Além do cabelo reco sem discriminação
O porrão não se respira,
Não se vende, não se aplica
O porrão não se respira,
O porrão é pura pica
A busca do porrão não tem fim e não faz barulho