Legião Urbana

A Legião Urbana era formada principalmente por Renato Russo (voz, baixo e teclado), Dado Villa-Lobos (guitarra) e Marcelo Bonfá (bateria). No início, o Legião Urbana também tinha um baixista em tempo integral, Renato Rocha, mas ele deixou a banda por divergências criativas.

O Legião Urbana se desfez oficialmente em 1996, após a morte do vocalista Renato Russo. É uma das mais famosas bandas de rock brasileiro, ao lado de Os Paralamas do Sucesso, Titãs e Barão Vermelho.

Renato Manfredini Júnior, mais conhecido como Renato Russo, fundou o Legião Urbana em 1982 em Brasília, após deixar sua banda anterior Aborto Elétrico. O Aborto Elétrico se separou devido a desentendimentos repetidos entre Russo e os irmãos Flávio e Fê Lemos, seus companheiros de banda. Depois que Aborto Elétrico se separou e Russo criou a Legião Urbana, os dois irmãos também fundaram o Capital Inicial. 

No início de 1984, Renato Rocha ingressou no grupo como baixista, após Renato Russo não poder tocar nenhum instrumento por causa de uma tentativa de suicídio que machucou seu punho. Renato Russo então se concentraria nos vocais, mas ocasionalmente também tocava teclado e violão.

Muitos elementos ajudaram a moldar a identidade da Legião Urbana. Conscientemente ou não, Renato Russo foi fortemente influenciado por The Smiths e U2, particularmente o vocalista do The Smiths, Morrissey, com suas letras extremamente pessoais e performance idiossincrática no palco.

Tematicamente, Russo e os demais integrantes foram também influenciados pela literatura, em especial a do poeta português Luís de Camões, cuja poesia está presente em mais de uma canção da banda.

O primeiro álbum autointitulado “Legião Urbana” foi gravado e lançado em 1985. O álbum incluiu os sucessos “Será“, “Ainda É Cedo” e “Geração Coca-Cola“. O álbum foi lançado pela gravadora EMI, e a banda ficaria com esta gravadora por toda a carreira, com experiências positivas e negativas. 

A maioria das músicas do álbum soava como o primeiro álbum do U2, Boy, também usando efeitos xilofones e o estilo de guitarra distinto de The Edge. Em 1986, a banda lançou “Dois” o segundo álbum da banda. As letras, melodias e personalidade de Renato Russo trouxeram à banda considerável notoriedade no Brasil, principalmente entre a geração mais jovem que cresceu sob o medo da autoritária Ditadura Militar Brasileira. 

Músicas como “Tempo Perdido”, “Quase sem Querer”, “Eduardo e Mônica” e “Andrea Doria” se tornaram sucessos na época e são populares até hoje. V foi lançado em dezembro de 1991, considerado o álbum mais obscuro e introspectivo da banda até então; neste ponto, a banda estava aparecendo cada vez menos em público, fazendo apenas alguns shows. 

O álbum percorreu uma longa gama de emoções e tópicos, com canções sobre o uso de drogas, os sentimentos confusos de uma alma consagrada a uma vida de celibato e até mesmo o bizarro e clássico filme francês The Golden Age.

Em janeiro de 1995, a banda realizou seu último show e em dezembro do mesmo ano Renato lançou seu segundo álbum solo, “Equilíbrio Distante”, um álbum póstumo gravado entre janeiro e junho de 1996 e lançado em 1997. 

Em setembro de 1996 a banda lançou seu último álbum com Renato Russo ainda vivo: A Tempestade, e o CD tem um tom triste, diretamente relacionado ao fato de Russo e sua saúde estarem se deteriorando muito rapidamente, tanto psicológica quanto fisicamente. 

Renato Russo morreu um mês após o lançamento de Tempestade, em 11 de outubro de 1996, de uma doença relacionada à AIDS e onze dias depois, Bonfá e Villa-Lobos anunciaram que a banda estava oficialmente dissolvida. “Acústico MTV” é um álbum do MTV Unplugged gravado em 28 de janeiro de 1992 e só foi lançado em 27 de outubro de 1999.

Vento no litoral

De tarde quero descansarChegar até a praia e verSe o vento ainda está forteE vai ser bom subir nas pedrasSei que faço isso pra esquecerEu deixo a onda me acertarE o vento vai levando tudo embora Agora está tão longeVer a linha do horizonte me distraiDos nossos planos é que tenho mais saudadeQuando olhávamos juntos

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A Canção do Senhor da Guerra

Existe alguém esperando por você Que vai comprar a sua juventude E convencê-lo a vencer Mais uma guerra sem razão Já são tantas as crianças com armas na mão Mas explicam novamente que a guerra gera empregos Aumenta a produção Uma guerra sempre avança a tecnologia Mesmo sendo guerra santa Quente, morna ou fria Pra

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Clarisse

Estou cansado de ser Vilipendiado, incompreendido e descartado Quem diz que me entende nunca quis saber Aquele menino foi internado numa clínica Dizem que por falta de atenção dos amigos Das lembranças, dos sonhos Que se configuram tristes e inertes Como uma ampulheta imóvel Não se mexe, não se move, não trabalha E Clarisse está

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Giz

E mesmo sem te ver Acho até que estou indo bem Só apareço por assim dizer Quando convém aparecer Ou quando quero Quando quero Desenho toda a calçada Acaba o giz, tem tijolo de construção Eu rabisco o sol que a chuva apagou Quero que saibas que me lembro Queria até que pudesses me ver

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Perfeição

Vamos celebrar a estupidez humana A estupidez de todas as nações O meu país e sua corja de assassinos Covardes, estupradores e ladrões Vamos celebrar a estupidez do povo Nossa polícia e televisão Vamos celebrar nosso governo E nosso Estado, que não é nação Celebrar a juventude sem escola As crianças mortas Celebrar nossa desunião

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Hoje a noite não tem luar (Hoy Me Voy Para México)

Ela passou do meu lado “Oi, amor” – eu lhe falei – “Você está tão sozinha” Ela então sorriu pra mim Foi assim que a conheci Naquele dia junto ao mar As ondas vinham beijar a praia O sol brilhava de tanta emoção Um rosto lindo como o verão E um beijo aconteceu Nos encontramos

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Eu Sei

Sexo verbal Não faz meu estilo Palavras são erros E os erros são seus… Não quero lembrar Que eu erro também Um dia pretendo Tentar descobrir Porque é mais forte Quem sabe mentir Não quero lembrar Que eu minto também… Eu sei! Eu sei!… Feche a porta do seu quarto Porque se toca o telefone

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Química

Estou trancado em casa e não posso sair Papai já disse, tenho que passar Nem música eu não posso mais ouvir E assim não posso nem me concentrar Não saco nada de Física Literatura ou Gramática Só gosto de Educação Sexual E eu odeio Química Não posso nem tentar me divertir O tempo inteiro eu

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Há tempos

Parece cocaína Mas é só tristeza Talvez tua cidade Muitos temores nascem Do cansaço e da solidão Descompasso, desperdício Herdeiros são agora Da virtude que perdemos… Há tempos tive um sonho Não me lembro, não me lembro… Tua tristeza é tão exata E hoje o dia é tão bonito Já estamos acostumados A não termos

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Será

Tire suas mãos de mim Eu não pertenço a você Não é me dominando assim Que você vai me entender… Eu posso estar sozinho Mas eu sei muito bem aonde estou Você pode até duvidar Acho que isso não é amor… Será! Só imaginação? Será! Que nada vai acontecer? Será! Que é tudo isso em

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