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Na cara da sociedade

É hora de nos apegarmos a todos os santos
Em todas as crenças, nas seitas
Nos seres sagrados, nas religiões
À noite aumenta o perigo
Que passam os dias batendo na porta
O medo estampado na cara da sociedade

É o rico, é o pobre, é o mesmo perigo
É a bala perdida, é a guerra, é o caos
É a ignorância dos votos nos bons homens maus
Sou carioca mas sei que meu Rio não anda legal

Lembra dos tempos idos? Cadeiras na varanda
Cidade maravilhosa, meu futebol, meu samba
Tempo em que a malandragem, até pra subtrair
Levava só nossa grana e a gente ficava aí

Tá faltando, tá faltando amor, muito amor
Tá faltando paz, muita paz
Tá faltando boa vontade
Tem gente correndo atrás
E a gente correndo atrás
Quem tem o Cristo por perto, de braços abertos
Não perde essa luta jamais

Tá faltando, tá faltando amor, muito amor
Tá faltando paz, muita paz
Tá faltando boa vontade
Tem gente correndo atrás
E a gente correndo atrás
Quem tem o Cristo por perto, de braços abertos
Não perde essa luta jamais

Lembra dos tempos idos? Cadeiras na varanda
Cidade maravilhosa, meu futebol, meu samba
Tempo em que a malandragem, até pra subtrair
Levava só nossa grana e a gente ficava aí

Tá faltando amor, muito amor
Tá faltando paz, muita paz
Tá faltando boa vontade
Tem gente correndo atrás
E a gente correndo atrás
Quem tem o Cristo por perto, de braços abertos
Não perde essa luta jamais

Tá faltando, tá faltando amor, muito amor
Tá faltando paz, muita paz
Tá faltando boa vontade
Tem gente correndo atrás
E a gente correndo atrás
Quem tem o Cristo por perto, de braços abertos
Não perde essa luta jamais

É hora de nos apegarmos a todos os santos

Feristes um coração

Feristes um coração
E hoje vem chorando implorando meu perdão
Não dou porque sofri demais
Tua traição me tirou a paz
Sou feliz em meu lar, tenho um novo amor
A teu lado eu só vi sofrimento e dor
Sou feliz em meu lar, tenho um novo amor
A teu lado eu só vi sofrimento e dor…(ai feristes!)

Pouco me importa se agora choras
Me fechaste a porta, me mandaste embora
Eu aprendi a suportar a minha dor
Hoje eu vivo bem sem o teu amor

Não queira destruir a minha felicidade
No meu peito a tua chama já n arde
A tua volta foi covarde
Agora é tarde, vai chorar a tua saudade…(mas feristes!)

Falsa alegria

Já não vou mais às festas
Para me divertir
Já não sei mais cantar
Nem sorrir
Os amigos do peito
Estão preocupados com o meu padecer
Quem ontem esbanjava alegria
Hoje não sente prazer
Ela foi embora
Sem olhar para trás
É sinal que não volta mais

Ela foi embora
Sem olhar para trás
É sinal que não volta mais

Em meu lar
Seu retrato na parede toda noite eu choro
Vou tirar
Sei que ela foi embora mas ainda lhe adoro
Eu preciso reviver minha alegria
Só vou deixar seu retrato mais um dia

Não me peçam pra cantar
Porque já perdi o tom
Nem tampouco pra falar
Minha voz não tem bom som
Em meu lar
Só existe nostalgia
Seu retrato na parede
É minha falsa alegria
Em meu lar
Só existe nostalgia
Seu retrato na parede
É minha falsa alegria

Coração em desalinho

Numa estrada dessa vida
Eu te conheci
Oh Flor!
Vinhas tão desiludida
Mal sucedida
Por um falso amor…

Dei afeto e carinho
Como retribuição
Procuraste um outro ninho
Em desalinho
Ficou o meu coração
Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão…

Tamanha desilusão
Me deste
Oh Flor!
Me enganei redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei
Foi meu mal…

Agora!
Uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor…

Numa estrada!
Numa estrada dessa vida
Eu te conheci
Oh Flor!
Vinhas tão desiludida
Mal sucedida
Por um falso amor…

Dei afeto!
Dei afeto e carinho
Como retribuição
Procuraste um outro ninho
Em desalinho
Ficou o meu coração
Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão…

Tamanha desilusão
Me deste
Oh Flor!
Me enganei redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei
Foi meu mal…

Agora!
Uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor
Sozinho curto a minha dor
Sozinho curto a minha dor…

Dolores e suas desilusões

Dolores, a tua vida sempre foi risos e flores
O teu semblante nunca transmitiu rancores
Te conheci alegremente a cantar
Já existem rumores
Que te encontraram por aí nos corredores
Se lastimando, reclamando de sabores
De um amor que te iludiu e te fez chorar

Não chore, não
Sei que é muito triste a desilusão
Em meu olhar tens um ombro amigo pra te consolar
Eu também me apaixonei, chorei, sofri
Mas com muita fé em Deus, rezei, pedi
Hoje tenho o meu jardim em flor
Um grande amor

Numa estrada dessa vida
Eu te conheci, ó flor
Vinhas tão desiludida, mal sucedida
Por um falso amor

Dei afeto e carinho
Como retribuição
Procurais o oprimido
Em desalinho ficou meu coração

Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão

Tamanha desilusão, me deixa flor
Me enganei, redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei, foi meu mal

E agora, uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei porquê, sem teu amor
Sozinho, culto a minha dor

Camarão que dorme a onda leva

Não pense que o meu coração é de papel
Não brinque com o meu interior
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador

Camarão que dorme a onda leva
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador

Não quero que o nosso amor acabe assim
Um coração quando ama é sempre amigo
Só não faça gata e sapato de mim
Pois aquele que dá pão
Também dá castigo

Só não faça gato e sapato de mim
Pois aquele que dá pão
Também dá castigo

(Não pense que meu coração)

Não pense que o meu coração é de papel
Não brinque com o meu interior
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador

Camarão que dorme a onda leva
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador

Não veja meu sentimento com desdém
Enquanto o bem existir, o mal tem cura
A pedra é muito forte
Mas tem um porém, meu bem
A água tanto bate até que fura

A pedra é muito forte
Mas tem um porém, meu bem
A água tanto bate até que fura

(Não pense que meu coração)

Não pense que o meu coração é de papel
Não brinque com o meu interior
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador

Camarão que dorme a onda leva
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador

Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador

Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador

Não pense que o meu coração

Mas quem disse que eu te esqueço

Tristeza rolou dos meus olhos
Do jeito que eu não queria
E manchou meu coração
Que tamanha covardia

Afivelaram meu peito
Pra eu deixar de te amar
Acinzentaram minh’alma
Mas não cegaram o olhar

Afivelaram meu peito
Pra eu deixar de te amar
Acinzentaram minh’alma
Mas não cegaram o olhar

Saudade, amor, que saudade!
Que me vira pelo avesso
E revira meu avesso

Puseram uma faca no meu peito
Mas quem disse que eu te esqueço
Mas quem disse que eu mereço

Saudade, amor, que saudade!
Que me vira pelo avesso
E revira meu avesso

Puseram uma faca no meu peito
Mas quem disse que eu te esqueço
Mas quem disse que eu mereço

Sonho meu

Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe, sonho meu
Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe, sonho meu

Vai mostrar esta saudade, sonho meu
Com a sua liberdade, sonho meu
No meu céu a estrela guia se perdeu
E a madrugada fria só me traz melancolia
Sonho meu

Sinto o canto da noite na boca do vento
Fazer a dança das flores no meu pensamento
Traz a pureza de um samba
Sentido, marcado de mágoas de amor
Um samba que mexe o corpo da gente
E o vento vadio embalando a flor

Traz a pureza de um samba
Sentido, marcado de mágoas de amor
Um samba que mexe o corpo da gente
E o vento vadio embalando a flor
Sonho meu

De Santo Amaro a Xerém

Entra na roda meu bem
Dá um tom violeiro
Olha se há bom batuqueiro 
Nesse terreiro eu me sinto bem

Eu aprendi na Bahia 
E no Rio de Janeiro
Só dando um braço inteiro
De Santo Amaro a Xerém

Entra na roda meu bem
Dá um tom violeiro
Olha se há bom batuqueiro 
Nesse terreiro eu me sinto bem

Eu aprendi na Bahia 
E no Rio de Janeiro
Só dando um braço inteiro
De Santo Amaro a Xerém

Seu balancê

Quando o Canto da Sereia
Reluziu no seu olhar
Acertou na minha veia
Conseguiu me enfeitiçar…

Tem veneno o seu perfume
Que me faz o seu refém
Seu sorriso tem um lume
Que nenhuma estrela tem…

Tô com medo desse doce
Tô comendo em sua mão
Nunca imaginei que fosse
Mergulhar na tentação
Essa boca que me beija
Me enlouquece de paixão
Te entreguei numa bandeja
A chave do meu coração…

Seu tempero me deixa bolado
É um mel misturado com dendê
No seu colo eu me embalo
Eu me embolo
Até numa casinha de sapê
Como é lindo o bailado
Debaixo dessa sua saia godê
Quando roda no bamba querer
Fazendo um fuzuê…

Minha deusa esse seu encanto
Parece que veio do ilê
Ou será de um jogo de jongo
Que fica no corumbandê
Eu só sei que o som do batuque
É um truque do seu balancê
Preta cola comigo porque
Tô amando você…

Quando o Canto da Sereia
Reluziu no seu olhar
Acertou na minha veia
Conseguiu me enfeitiçar…

Tem veneno o seu perfume
Que me faz o seu refém
Seu sorriso tem um lume
Que nenhuma estrela tem…

Tô com medo desse doce
Tô comendo em sua mão
Nunca imaginei que fosse
Mergulhar na tentação
Essa boca que me beija
Me enlouquece de paixão
Te entreguei numa bandeja
A chave do meu coração…

Seu tempero me deixa bolado
É um mel misturado com dendê
No seu colo eu me embalo
Eu me embolo
Até numa casinha de sapê
Como é lindo o bailado
Debaixo dessa sua saia godê
Quando roda no bamba querer
Fazendo um fuzuê…

Minha deusa esse seu encanto
Parece que veio do ilê
Ou será de um jogo de jongo
Que fica no corumbandê
Eu só sei que o som do batuque
É um truque do seu balancê
Preta cola comigo porque
Tô amando você…

Lalaiá! Lalaiá! Lalaiá!
Lalaiá! Lalaiá! Lalaiá!
Lalaiá! Lalaiá! Lalaiá!
Lalaiá! Lalaiá! Lalaiá!

Preta cola comigo porque
Tô amando você
Tô amando você!…

Ogum

Eu sou descendente Zulu
Sou um soldado de Ogum
Um devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre

Sim, vou na igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas, nas batalhas
Sim, vou no terreiro pra bater o meu tambor
Bato cabeça e firmo ponto sim senhor
Eu canto pra Ogum

Ogum
Um guerreiro valente
Que cuida da gente que sofre demais
Ogum
Ele vem de Aruanda
Ele vence demanda de gente que faz
Ogum
Cavaleiro do céu
Escudeiro fiel mensageiro da paz

Ogum
Ele nunca balança
Ele pega na lança, ele mata o dragão
Ogum
É quem dá confiança
Pra uma criança virar um leão
Ogum
É um mar de esperança
Que traz a bonança pro meu coração

Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe
Os doze apóstolos meus irmãos
Andarei neste dia e nesta noite
Com meu corpo cercado, vigiado e protegido
Pelas armas de São Jorge
São Jorge sentou praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Tenham mãos e não me peguem, não me toquem
Tenham olhos e não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançará
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem se o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia
Salve Jorge

Minha fé

Eu tenho um santo
Padroeiro, poderoso
Que é meu pai Ogum
Eu tenho

Tenho outro santo
Que me ampara na descida
Que é meu pai Xangô
Caô

E quem me ajuda
No meu caminhar, nessa vida
Pra ir na corrida do ouro
É Oxum, é Oxum

Nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me, meu pai, atotô, Obaluaê
Obaluaê

Por isso que a vida que eu levo é beleza
Eu não tenho tristeza e só vivo a cantar, cantar
Cantando eu transmito alegria
E afasto qualquer nostalgia pra lá, sei lá

E há quem diga que essa minha vida
Não é vida para um ser humano viver, podes crer
E nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me, meu pai, atotô, Obaluaê

Faixa amarela

Eu quero presentear
A minha linda donzela
Não é prata nem é ouro
É uma coisa bem singela
Vou comprar uma faixa amarela
Bordada com o nome dela
E vou mandar pendurar
Na entrada da favela (2x)

Vou dar-lhe um gato angorá
Um cão e uma cadela
Uma cortina grená para enfeitar a janela
Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

E para o nosso papá vai ter bife da panela
Salada de petit-pois, jiló, chuchu e “bringela”
Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Vou fazer dela rainha do desfile da portela
Eu vou ser filho do rei, e ela minha cinderela
Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Eu quero presentear
A minha linda donzela
Não é prata nem é ouro
É uma coisa bem singela
Vou comprar uma faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

E para gente se casar vou construir a capela
Dentro dum lindo jardim com flores, lago e pinguela
Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Mas se ela vacilar, vou dar um castigo nela
Vou lhe dar uma banda de frente
Quebrar cinco dentes e quatro costelas
Vou pegar a tal faixa amarela
Gravada com o nome dela
E mandar incendiar
Na entrada da favela

Vou pegar a tal faixa amarela
Gravada com o nome dela
E mandar incendiar
Na entrada da favela

Vou comprar uma cana bem forte
Para esquentar sua goela
E fazer uma tira-gosto
Com galinha à cabidela
Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Sem falar na tal faixa amarela
Bordada com o nome dela
Que eu vou mandar pendurar
Na entrada da favela

Eu quero presentear
A minha linda donzela
Não é prata nem é ouro
É uma coisa bem singela
Vou comprar uma faixa amarela
Bordada com o nome dela
E vou mandar pendurar
Na entrada da favela (3x)

Verdade

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade

Pra ganhar seu amor fiz mandinga
Fui à ginga de um bom capoeira
Dei rasteira na sua emoção
Com o seu coração fiz zoeira

Fui à beira de um rio e você
Uma ceia com pão, vinho e flor
Uma luz pra guiar sua estrada
Na entrega perfeita do amor
Verdade

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade

Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
A minha paixão adormecida

Teu amor, meu amor, incendeia
Nossa cama parece uma teia
Teu olhar uma luz que clareia
Meu caminho tal qual lua cheia

Eu nem posso pensar te perder
Ai de mim, esse amor terminar
Sem você, minha felicidade
Morreria de tanto penar
Verdade

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade

Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
A minha paixão adormecida

Pra ganhar seu amor fiz mandinga
Fui à ginga de um bom capoeira
Dei rasteira na sua emoção
Com o seu coração fiz zoeira

Fui à beira de um rio e você
Uma ceia com pão, vinho e flor
Uma luz pra guiar sua estrada
Na entrega perfeita do amor
Verdade

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade

Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
A minha paixão adormecida

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade

Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
A minha paixão adormecida

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade

Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
A minha paixão adormecida

Descobri que te amo demais

Não mais disso

Eu não sei se ela fez feitiço
Macumba ou coisa assim
Eu só sei
Que eu tô bem com ela
A vida é melhor prá mim…

Eu deixei de ser pé-de-cana
Eu deixei de ser vagabundo
Aumentei minha fé em Cristo
Sou bem-quisto
Por todo mundo…(2x)

Na hora de trabalhar
Levanto sem reclamar
Antes do galo cantar
Já vou!
À noite volto pro lar
Prá tomar banho e jantar
Só tomo uma no bar
Bastou!…

Provei prá você
Que eu não sou mais disso
Não perco mais
O meu compromisso
Não perco mais
Uma noite à tôa
Não traio e nem troco
A minha patroa…(2x)

Eu não sei se ela fez feitiço
Fez macumba ou coisa assim
Eu só sei
Que eu tô bem com ela
E a vida é melhor prá mim…

Eu deixei de ser pé-de-cana
Eu deixei de ser vagabundo
Aumentei minha fé em Cristo
Sou bem-quisto
Por todo mundo…(2x)

Na hora de trabalhar
Levanto sem reclamar
E antes do galo cantar
Já vou!
À noite volto pro lar
Prá tomar banho e jantar
Só tomo uma no bar
Bastou!…
-Parei Geral!

Provei prá você
Que eu não sou mais disso
Não perco mais
O meu compromisso
Não perco mais
Uma noite à tôa
Não traio e nem troco
A minha patroa…(2x)

Eu não sei se ela fez feitiço
Ou macumba ou coisa assim
Eu só sei
Que eu tô bem com ela
E a vida é melhor prá mim…

Eu deixei de ser pé-de-cana
Eu deixei de ser vagabundo
Aumentei minha fé em Cristo
Sou bem-quisto
Por todo mundo…(2x)

Aumentei minha fé em Cristo
Sou bem-quisto
Por todo mundo…

Quando a gira girou

O céu de repente anuviou
E o vento agitou as ondas do mar
E o que o temporal levou
Foi tudo que deu pra guardar
Só Deus sabe o quanto se labutou
Custou mas depois veio a bonança
E agora é hora de agradecer
Pois quando tudo se perdeu
E a sorte desapareceu
Abaixo de Deus só ficou você

Quando a gira girou, ninguém suportou
Só você ficou, não me abandonou
Quando o vento parou e a água baixou
Eu tive a certeza do seu amor

Quando tudo parece que estar perdido
É nessa hora que você vê
Quem é parceiro, quem é bom amigo
Quem tá contigo quem é de correr
A sua mão me tirou do abismo
O seu axé evitou o meu fim
Me ensinou o que é companheirismo
E também a gostar de quem gosta de mim

Quando a gira girou, ninguém suportou
Só você ficou, não me abandonou
Quando o vento parou e a água baixou
Eu tive a certeza do seu amor

Na hora que a gente menos espera
No fim do túnel aparece uma luz
A luz de uma amizade sincera
Para ajudar carregar nossa cruz
Foi Deus quem pôs você no meu caminho
Na hora certa pra me socorrer
Eu não teria chegado sozinho
A lugar nenhum se não fosse você

Quando a gira girou, ninguém suportou

Volta meu amor

Foi embora o meu grande amor 
Fiquei tão sozinho, sem um carinho
Neste mundo senhor 
Não deiza criador eu sofrer assim 
Faça voltar este amor pra mim 
Volta, volta, meu amor
Quero sentir novamente seu calor 
Volta, volta, meu amor
Quero sentir novamente o seu calor 
Vem para os meu braços não me diga mais adeus 
Eu só quero ouvir amor dos lábios teus 
O teu perfume quero sentir 
Entre os meus braços o teu calor 
Tão forte quanto o meu amor

Madame

Tá madrugando, todo dia na gandaia
Tá madrugando, todo dia na gandaia
Tá madrugando, todo dia na gandaia
E batucando no calango
Do fandango lá na praia

Madame
Por que madrugas
E vagas pelas calçadas
Se as noites só trazem rugas
E não te levam a nada?
Madame, não suja o nome
Do homem que lhe quer bem
A mágoa que lhe consome
É fruto do teu desdém

Tá madrugando, todo dia na gandaia…

Madame
Se tu soubesses
A dor de quem te quer bem
Bem mais do que me entristece
Entristece ele também
Madame, seja honesta
Não faça o que não convém
Quem assim se manifesta
Da solidão vira refém

Tá madrugando, todo dia na gandaia…

Madame
Por que madrugas
E vagas pelas calçadas…

Tá madrugando, todo dia na gandaia…

O amor vem quando a gente não espera

Eu sei
Eu sei
O amor vem quando a gente não espera
Disfarçadamente
Morde como fera
E faz a gente padecer sem querer
Depois
Os dois
Pensando que a ventura não tem fim
Sofrem tal desilusão
E tudo acaba em vão
Em dor
E é sempre assim
Numa barraca da Penha
No domingo dos barraqueiros
Eu te encontrei
Quando puseste em meus olhos
Os teus olhos mexeriqueiros
Quase desmaiei
Sem poder me defender
Fiquei logo cativo
E o motivo desta afeição
É uma interrogação
E dizem que eu sou
Até bem feliz
Que a santa me ajudou

Tarzan (O Filho do Alfaiate)

Quem foi que disse
Que eu era forte
Nunca pratiquei esporte
Nem conheço futebol
O meu parceiro
Sempre foi o travesseiro
E eu passo o ano inteiro
Sem ver um raio de sol
A minha força brute reside
Em um clássico cabide
Já cansado de sofrer
Minha armadura
É de casimira dura
Que me dá musculatura
Mas que pesa e faz doer

Eu poso pros fotógrafos
E distribuo autógrafos
A todas as pequenas
Lá da praia de manhã
Um argentino disse
Me vendo em Copacabana:
“Non hay fuerza sobre-humana
Que detenha este Tarzan”

De lutas, não entendo abacate
Pois o meu grande alfaiate
Não faz roupa pra brigar
Sou incapaz de machucar uma formiga
Não há homem que consiga
Nos meus músculos pegar

Cheguei até a ser contratado
Pra subir em um tablado
Pra vencer um campeão
Mas a empresa, pra evitar assassinato
Rasgou logo meu contrato
Quando me viu sem roupão

SPC

Precisei de roupa nova
Mas sem prova de salário
Combinamos, eu pagava
Você fez o crediário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário…

E depois você quis
Manchar meu nome
Dentro do meu metiêr
Mexeu com a moral
De um homem
Vou me vingar de você
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no seu SPC
Tu vai vê!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC…

Quis me fazer de otário
Mas o crediário
Já está prá vencer
Sei que eu não sou
Salafrário
Mas o numerário
Você não vai ver
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC…

Precisei de roupa nova
Mas sem prova de salário
Combinamos, eu pagava
Você fez o crediário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário…

E depois você quis
Manchar meu nome
Dentro do meu metiêr
Mexeu com a moral
De um homem
Vou me vingar de você
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no seu SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC…

Tens um emprego de elite
Eu tenho um palpite
Que tu vais perder
É necessário estar quite
O patrão não permite
Que fique a dever
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC…

Precisei de roupa nova
Mas sem prova de salário
Combinamos, eu pagava
Você fez o crediário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário…

E depois você quis
Manchar meu nome
Dentro do meu metiêr
Mexeu com a moral
De um homem
Vou me vingar de você
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no seu SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC…

Com o aumento dos juros
Você em apuro
Prá mim vai correr
Prá me vingar dos teus furos
Juro que tô duro
E não pago o carnê
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC…

Olha, eu já disse a você
Que vou sujar!
Seu nome no SPC
Tu vai vê!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
(Eu vou sujar!)
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
(Eu vou sujar!)
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC…

Comprei camisa de sêda
De cetim e de lamê
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Já disse a você
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC…

Ratatúia

Parei na dela
Montei casa na favela
Desfilava com a donzela
Que beleza de mulher

Lhe dei guarida
Não queria outra vida
Era minha protegida
Era só meu esse filé…

Que engano
Ela foi se transformando
Meu dinheiro estourando
Olha onde eu fui parar

Com nome sujo
Não consigo crediário
Eu um pobre operário
Ficou ruim de segurar
Vacilou!…

Refrão:
Vacilou!
Me tirou de mané
Não pensou!
Vai voltar prá ralé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…

Repete refrão

Era mãe dela
Irmã dela, tia dela
Amiga dela, uma cadela
E só eu pra sustentar

Era uma festa
De pagode e a seresta
Eu olhava pela fresta
Dava medo de entrar

Tudo jogado
Cerveja pra todo lado
Um cheiro de arroz queimado
E ela querendo zuar

Mandei embora
Com a sua ratatuia
De chinelo, mala e cuia
Vai sujar outro lugar
Vacilou!…

Refrão
Vacilou!
Me tirou de mané
Não pensou.
Vai voltar prá ralé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…

Repete refrão

Parei na dela
Montei casa na favela
Desfilava com a donzela
Que beleza de mulher

Lhe dei guarida
Não queria outra vida
Era minha protegida
Era só meu esse filé…

Mas que engano
Ela foi se transformando
Meu dinheiro estourando
Olha onde eu fui parar

Com nome sujo
Não consigo crediário
Eu um pobre operário
Ficou ruim de segurar
Vacilou!…

Refrão
Vacilou!
Me tirou de mané
Não pensou!
Vai voltar prá ralé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…

Repete refrão

Era mãe dela
Irmã dela, tia dela
Amiga dela, uma cadela
E só eu prá sustentar

Era uma festa
De pagode e a seresta
Eu olhava pela fresta
Dava medo de entrar

Tudo jogado
Cerveja prá todo lado
Um cheiro de arroz queimado
E ela querendo zuar

Mandei embora
Com a sua ratatuia
De chinelo, mala e cuia
Vai sujar outro lugar
Vacilou!…

Refrão:
Vacilou!
Me tirou de mané
Não pensou!
Vai voltar prá ralé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…

Repete refrão

Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…

Pixote

Criança é a paz, ternura, é o doce sabor
É a planta, criança é o fruto de uma dor
Não há contratempo, nem chuva, nem vento
É um ser de luz que desponta
Que eterniza a lembrança pra vida
Quisera eu ser um jurado
Pra condenar o mal com o amor

Fazer de todo curumim
A flor mais bela do jardim
Canção gostosa pra ninar
E com sorriso despertar
Esse pingo de gente
Meu pixote inocente
Sentimento no ar

Chiclete de Hortelã

Eu já mandei pedir à
Odete
Para me mandar
Um chiclete de hortelã
Para tirar
Esse cheiro de aguardente
De romã do ceará
Já cansei de implorar à minha irmã
Prá me mandar um chiclete
Ela foi para bahia
Terra do balangandã
E numa casa de santo
Foi comprar um talismã
Que dizia ter encantos quebrava os quebrantos
E era de inhansã
E eu só pedi prá me comprar
Um chiclete de hortelã
Quando vem raiando o dia
Meditando em seu divã só penso na carestia
Que aumenta a cada manhã
Oh, meu deus que bom sereia
Se eu comprasse alcatra ou chá
Mas o dinheiro já nem dá
Pro chiclete de hortelã
Refrão
Nos meus tempos de infância
Todo dia de amanhã
O bom velhinho do doce
Que de criança era fã
Tem cocada, mariola
Bala e doce de maçã
Olha aí
Quem quer comprar
Um chiclete de hortelã
O meu time vai domingo
Jogar no maracanã
Vou festejar a vitória
Com a torcida campeã
Se quando eu chegar em casa
Não estiver de cuca sã
Prá disfarçar eu vou mascar
Um chiclete de hortelã

Patota de Cosme

Mulher, mulher, mulher,
Você não terá o meu amor
Pode tentar o que quiser
Já levou o meu nome pra macumba
Pra me amarrar
á tentou diversas vezes me prejudicar
Mas minha cabeça é sã
Porque Cosme é meu amigo
E pediu a seu irmão: Damião
Pra reunir a garotada
E proteger meu amanhã , meu amanhã
Porque Cosme é meu amigo
E pediu a seu irmão: Damião
Pra reunir a garotada
E proteger meu amanhã
Na verdade você nunca me pertenceu
E quando seguiu meus passos
Foi visando o que era meu
Você não passou de um caso
Que nasceu por acaso
Seu amor, não era eu
Seu amor, não era eu
Quando teve a conclusão
Que meu pobre coração
Não abrigaria você
Passou me caluniar
Mas a patota de Cosme
Não deixou me derrubar
Não deixou me derrubar
Passou me caluniar
Mas a patota de Cosme
Não deixou me derrubar

Pagode na Casa do Gago

Fui num pagode
Na casa do gago
E o rango demorou sair
Acenava prá ele
Ele mais qui qui qui
Qui qui qui qui qui qui
Guenta aí (2x)

O pagode foi crescendo
Sob a luz de um lampião
Com cuíca e pandeiro
A moçada batia na mão
A atração da brincadeira
Era a nega do gago sambando
Mas a fome também era negra
Ninguém mais tava aguentando

E o cara da viola
Deu bobeira e caiu pelo chão
O gago pulava, sorria e gritava
Qui qui qui qui qui
Toma mais um limão

Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Negão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão

(Repete letra 3x)

O Penetra

Quem é ele?
Não sei quem convidou
Sei lá, ninguém soube
Dizer como fez prá entrar
Já bolado, pensei:
“Isso não vai prestar”
O cara pagava mico
Soprava um apito
Cismou de zuar
O que é dele tá guardado
No final da festa
O bicho vai pegar…

Quem é ele? Quem é?
Não sei quem convidou
Sei lá, ninguém soube
Dizer como fez prá entrar
Já bolado, eu pensei:
“Isso não vai prestar”
O cara pagava mico
Soprava um apito
Cismou de zuar
O que é dele tá guardado
No final da festa
O bicho vai pegar…

Bebeu demais
Comeu de tudo
Dançou sozinho
Encheu o bolso
De salgadinho
Foi prá fila da pipoca
Roubou o pedaço do bolo
E o refrigerante
Que estava na mão
Do aniversariante
Fez a criança chorar…

O danado bebeu!
Bebeu demais
Comeu de tudo
Dançou sozinho
Encheu o bolso
De salgadinho
Foi prá fila da pipoca
Roubou o pedaço de bolo
E um refrigerante
Que estava na mão
Do aniversariante
Fez a criança chorar
Ai, ai, ai…

Ai, ai, ai
O coro comeu
Antes mesmo da festa acabar
Ai, ai, ai
Teve que sair na marra
Penetra!
Bem feito
Foi expulso
Ralou peito
Depois de tanto apanhar…(2x)

Quem é ele? Quem é?
Não sei quem convidou
Sei lá, ninguém soube
Dizer como fez prá entrar
Já bolado, pensei:
“Isso não vai prestar”
O cara pagava mico
Soprando um apito
Cismou de zuar
O que é dele tá guardado
No final da festa
O bicho vai pegar…

Bebeu demais
Comeu de tudo
Dançou sozinho
Encheu o bolso
De salgadinho
Foi prá fila da pipoca
Roubou o pedaço de bolo
E o refrigerante
Que estava na mão
Do aniversariante
Fez a criança chorar…

O danado bebeu!
Bebeu demais
Comeu de tudo
Dançou sozinho
Encheu o bolso
De salgadinho
Foi prá fila da pipoca
Roubou o pedaço de bolo
E um refrigerante
Que estava na mão
Do aniversariante
Fez a criança chorar
Ai, ai, ai…

Ai, ai, ai
O coro comeu
Antes mesmo da festa acabar
Ai, ai, ai
Teve que sair na marra
Penetra!
Bem feito
Foi expulso
Ralou peito
Depois de tanto apanhar…(2x)

Quem é ele?

Não Há Mais Jeito

Depois de passar tanto tempo
Vieste chorando pedir pra ficar
Agora já não há mais jeito
Não existe em meu peito amor pra te dar
Andaste por aí vendendo ilusões
Ferindo corações com tua falsidade
Mas a realidade da vida é mesmo assim
Me fizestes chorar, hoje chora por mim

Quantas vezes me humilhei,
aos teus pés eu implorei
Foi em vãoo tanto que eu chorei
Feriste por demais meu sentimento
Com gestos e palavras num mar de fingimento
Hoje eu me encontro cantando
Tu voltas chorando de braços com a dor

Quem plantou em teu peito o espinho
Em vez de carinho, tu colheste desamor

Menor Abandonado

Me dê a mão
Eu preciso de você
Seu coração
Sei que pode entender
E o calçadão é meu lar, meu precipício
Mesmo sendo sacrifício
Faça alguma coisa pra me socorrer
Eu não quero ser
Manchete em jornal,
Ibope na TV
Se eu ficar por aqui
O que vou conseguir
Mais tarde será um mal pra você
Não ser um escravo do vício
Um ofício do mal
Nem ser um profissional
Na arte de furtar
Quero estudar, me formar
Ter um lar pra viver
E apagar esta á impressão
Que em mim você vê

Maneiras

Se eu quiser fumar eu fumo, se eu quiser beber eu bebo
Eu pago tudo que eu consumo com o suor do meu emprego
Confusão eu não arrumo, mas também não peço arrego
Eu um dia me aprumo, pois tenho fé no meu apego
Eu só posso ter chamego, com quem me faz cafuné
Como o vampiro e o morcego é o homem e a mulher
O meu linguajar é nato, eu não estou falando grego
Eu tenho amores e amigos de fato,
Nos lugares onde eu chego
Eu estou descontraído, não que eu tivesse bebido
Nem que eu tivesse fumado pra falar de vida alheia
Mas digo sinceramente, na vida, a coisa mais feia
É gente que vive chorando de barriga cheia
É gente que vive chorando de barriga cheia

Maneco Telecoteco

Teco, teleco, telecoteco
É a batida do maneco
Castigando o tamborim
Teco, teleco, telecoteco
Tá na crista do sucesso
Até fechar um botequim…(2x)

Maneco era um sujeito comportado
Educado, sossegado
Cidadão trabalhador
Um dia conheceu a Carolina
Uma doçura de menina
E aí se apaixonou…

Carol não tinha lá muito juízo
Ele ficou no prejuízo
Quando o amor chegou ao fim
Agora chora no boteco
Teleco, telecoteco
Coitado do tamborim…

-Diz aí!:
Teco, teleco, telecoteco
É a batida do maneco
Castigando o tamborim
Teco, teleco, telecoteco
Tá na crista do sucesso
Até fechar o botequim…(2x)

Agora apareceu uma comadre
Com pinta de madame
Maneco se impressionou
A galera já falou:
Sai dessa lama
Ela é malandrona
Uma tremenda “171”…

Cuidado!
Que ela vai sujar teu nome
Quer levar teu telefone
O barraco e o tamborim
Meu Deus do céu
Já tá pintando repeteco
E o sucesso do maneco
Está chegando ao fim…

(Repetir a letra)

Jeito Moleque

Quando eu me lembro
Dos meus tempos de criança
Jogo de botão ou de pelada
Cara suja da calçada
Calça curta e pé no chão
Vovó zangava quando eu não passava
Na lição
Mamãezinha punha de castigo
Se no tal ano letivo
Não mostrasse produção
Papai brigava e como dava sugestão
Moleque você tem que tomar jeito
Pois se não andar direito
Eu lhe meto o cinturão
E quando a noitinha
Ia chegando, pra caminha
caminhando
Eu cantava esse refrão
Embala eu babá
Embala eu
Embala eu babá
Embala eu

Gota de Esperança

Ainda resta um terço desse amor
Uma gota de esperança
Uma ponta de luz capaz
De nos iluminar como um clarão
E podermos sentir em fim
Qual de nós concorreu pro fim
E humildimente,descentemente
Dar a mão ao bolo sim
Quando tudo era mel céu flor
Quando não se pensava em dor
Quando o bem maior,caminho melhor
Era eu pra você, você pra mim
Uma coisa eu lembro e não me esqueço
Seu olhar no meu primeira vez
O teu jeito meigo
Me pegou tão leigo
Nas manhas do amor gamei

Falange do Erê

Só quem acredita vê
Que essa vida é um doce
Mesmo se não fosse
Eu seria assim
Sou menino brincalhão
Encontrei a chance
Bem ao meu alcance
E agarrei pra mim

(Eu dou)

Viva Cosme e Damião, doum (doum)
Viva Cosme e Damião
Viva Cosme e Damião

O que importa é que a gente miúda
Me trouxe ajuda quando precisei
E o que prego nas minhas andanças
Que só as crianças me ditam a lei
E assim me sinto protegido
Ungido com a viscosidade da fé
Sua bênção é a presença imensa
Que vença com a crença quem tem seu axé

(Eu dou)

Da vida tão amargurada
Essa gurizada me fez renascer
E hoje sou cobra criada
Salve a ibejada Falange de Erê
Vinte e sete de setembro
Eu sempre me lembro, não esqueço de dar
Cocada, paçoca, suspiro, pipoca
Bolo, bala, bola, cuscuz e manjar

(Eu dou)

Casal Sem Vergonha

A minha vida
A minha vida é um mar de rosa
Em tua companhia
Brigamos mil vezes ao dia
Mas depois as brigas
Retorna a harmonia
Às vezes ela é dengosa
Às vezes é bicho de peçonha
Sem vergonha
Somos um casal sem vergonha
Sem vergonha
Somos um casal sem-vergonha

A minha vida
A minha vida é um mar de rosa
Em tua companhia
Brigamos mil vezes ao dia
Mas depois as brigas
Retorna a harmonia
Às vezes ela é dengosa
Às vezes é bicho de peçonha
Sem vergonha
Somos um casal sem vergonha
Sem vergonha
Somos um casal sem-vergonha

Nós brigamos por ciúme
Costume, queixume
Ou coisas banais
Não quero que ela fume
Ela quer que o perfume
Que eu use não cheire demais
Brigamos quando sou bravo
Brigamos até quando banco o pamonha
Eu já disse porque meu bem
Sem vergonha
Somos um casal sem vergonha

A minha vida
A minha vida é um mar de rosa
Em tua companhia
Brigamos mil vezes ao dia
Mas depois as brigas
Retornam harmonia
Às vezes ela é dengosa
Às vezes é bicho de peçonha
Sem vergonha
Somos um casal sem vergonha
Sem vergonha
Somos um casal sem-vergonha

Às vezes ela provoca, às vezes sou eu o provocador
Quando fazemos as pazes
Nós somos os ases na arte do amor
Mesmo brigando esperamos
Por muitas visitas à Dona Cegonha
Eu já disse porque meu bem

A minha vida…

Boêmio Feliz

Eu vi a lua passeando com as estrelas
Se eu pudesse entendê-Ias, pediria
Para minha rua iluminar
Sou boêmio, amante da madrugada
Sou a própria batucada
Sambando, me agiganta na avenida
Sou a nora musical feliz da vida ô ô ô
Ô ô Ô ô, ó, lua, alumia
Meu amor interior
Vestido na fantasia
A poesia veio me dominar
No afã da minha euforia
Troco a noite pelo dia
Eu quero vigiliar
Tristeza do meu peito foi embora
Alegria hoje mora
É a razão do meu cantar, ê,
Morena
Pega a viola e vamos violar, ê, morena
Sou o boêmio que vem lá do Irajá

Bisnaga

Seu Manoel, o dono da padaria
Pra agradar a freguesia
Fez um cartaz de promoção
Se você quiser comprar, bisnaga
Leva três, mas duas só, que paga
Se você quiser comprar,(vagabundo) bisnaga
Leva três, mas duas só, que paga (é)
Mas pra gozar, dessa mordomia
Você tem que acordar, antes de raiar o dia
E andar depressa pra conseguir uma vaga
Tudo isso pra comprar, bisnaga
Refrão
A Dona Eunice, diz que não vacila
Mas a sua gulodice, fez furar a fila
Houve confusão, disse-que-disse
Muita gente rogou praga
Tudo isso pra comprar, bisnaga
Refrão
Hoje o padeiro, perdeu a hora
Causou o maior sururu, do lado de fora
E no auge do rebôo, o gago xingou a gaga
Tudo isso pra comprar, o que, que foi? Bisnaga
Leva três mas duas, só que paga
(antes de raiar o dia andar bem depressa
pra ter uma vaga, porque)
Se você quiser comprar….

Bagaço da Laranja

Fui no pagode
Acabou a comida
Acabou a bebida
Acabou a canja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja (BIS)

Me disseram que no céu
A mulher do anjo é anja
Eu falei pra você
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Vou engomar meu vestido
Todo enfeitado de franja
Eu falei pra você
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Fui no pagode
Acabou a comida
Acabou a bebida
Acabou a canja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Eu te dou muito dinheiro
E tudo você esbanja
Eu já disse à você
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Olha lá seu Coronel
O soldado que é peixe, se enganja
E o que sobrô pra mim
O bagaço da laranja
Sobrô pra mim
O bagaço da laranja

Toma cuidado Pretinha
Que a polícia já te manja
Eu já disse à você
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Não lhe dou mais um tostão
Vê se você se arranja
Eu falei prá você
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Só caroço de azeitona
Que veio na minha canja
Eu já disse à você
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Vou vender minha fazenda
Vou vender a minha granja
Eu falei pra você
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Você sempre foi solteira
Um marido não arranja
Eu já disse à você
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja

Fui no pagode
Acabou a comida
Acabou a bebida
Acabou a canja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja
Sobrou pra mim
O bagaço da laranja (BIS)

Pra Sao Jorge

Vou acender velas para São Jorge
A ele eu quero agradecer
E vou plantar comigo-ninguém-pode
Para que o mal não possa então vencer
Olho grande em mim não pega
Não pega não
Não pega em quem tem fé
No coração
Ogum com sua espada
Sua capa encarnada
Me dá sempre proteção
Quem vai pela boa estrada
No fim dessa caminhada
Encontra em Deus perdão

Caviar

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar…

Caviar é comida de rico
Curioso fico
Só sei que se come
Na mesa de poucos
Fartura adoidado
Mas se olhar pro lado
Depara com a fome…

Sou mais ovo frito
Farofa e torresmo
Pois na minha casa
É o que mais se consome
Por isso se alguém
Vier me perguntar
O que é caviar?
Só conheço de nome…

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar…

Geralmente
Quem come esse prato
Tem bala na agulha
Não é qualquer um
Quem sou eu
Prá tirar essa chinfra
Se vivo na vala
Pescando muçum…

Mesmo assim
Não reclamo da vida
Apesar de sofrida
Consigo levar
Um dia eu acerto
Numa loteria
E dessa iguaria
Até posso provar
Você sabe!…

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
É! Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar…

Caviar é comida de rico
Curioso fico
Só sei que se come
Na mesa de poucos
Fartura adoidado
Mas se olhar pro lado
Depara com a fome…

Sou mais ovo frito
Farofa e torresmo
Pois na minha casa
É o que mais se consome
Por isso se alguém
Vier me perguntar
O que é caviar?
Só conheço de nome…

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar…

Geralmente
Quem come esse prato
Tem bala na agulha
Não é qualquer um
Quem sou eu
Prá tirar essa chinfra
Se vivo na vala
Pescando muçum…

Mesmo assim
Não reclamo da vida
Apesar de sofrida
Consigo levar
Um dia eu acerto
Numa loteria
E dessa iguaria
Até posso provar
Você sabe!…

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
É! Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar…

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar…

Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar…

(mais…)

Verdade

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade!…

Prá ganhar teu amor fiz mandinga
Fui a ginga de um bom capoeira
Dei rasteira na sua emoção
Com o seu coração fiz zueira…

Fui a beira do rio e você
Com uma ceia com pão
Vinho e flor
Uma luz prá guiar sua estrada
A entrega perfeita do amor
Verdade!…

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade!
Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
E a minha paixão adormecida…

Meu amor, meu amor, incendeia
Nossa cama parece uma teia
Teu olhar uma luz que clareia
Meu caminho tal qual, lua cheia…

Eu nem posso pensar te perder
Ai de mim esse amor terminar
Sem você minha felicidade
Morreria de tanto penar
Verdade!…

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade!
Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
E a minha paixão adormecida…

Prá ganhar teu amor fiz mandinga
Fui a ginga de um bom capoeira
Dei rasteira na sua emoção
Com o seu coração fiz zueira…

Fui a beira do rio e você
Com uma ceia com pão
Vinho e flor
Uma luz prá guiar sua estrada
A entrega perfeita do amor
Verdade!…

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade!
Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
E a minha paixão adormecida…(3x)

Descobri que te amo demais!

(mais…)

Eu ja passei

Parei na dela
Montei casa na favela
Desfilava com a donzela
Que beleza de mulher
Lhe dei guarida
Não queria outra vida
Era minha protegida
Era só meu esse filé…

Que engano
Ela foi se transformando
Meu dinheiro estourando
Olha onde eu fui parar
Com nome sujo
Não consigo crediário
Eu um pobre operário
Ficou ruim de segurar
Vacilou!…

Vacilou!
Me tirou de mané
Não pensou!
Vai voltar prá ralé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…(2x)

Era mãe dela
Irmã dela, tia dela
Amiga dela, uma cadela
E só eu prá sustentar
Era uma festa
De pagode e a seresta
Eu olhava pela fresta
Dava medo de entrar
Tudo jogado
Cerveja prá todo lado
Um cheiro de arroz queimado
E ela querendo zuar
Mandei embora
Com a sua ratatúia
De chinelo, mala e cuia
Vai sujar outro lugar
Vacilou!…

Vacilou!
Me tirou de mané
Não pensou!
Vai voltar prá ralé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…(2x)

Parei na dela
Montei casa na favela
Desfilava com a donzela
Que beleza de mulher
Lhe dei guarida
Não queria outra vida
Era minha protegida
Era só meu esse filé…

Mas que engano
Ela foi se transformando
Meu dinheiro estourando
Olha onde eu fui parar
Com nome sujo
Não consigo crediário
Eu um pobre operário
Ficou ruim de segurar
Vacilou!…

Vacilou!
Me tirou de mané
Não pensou!
Vai voltar prá ralé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…(2x)

Era mãe dela
Irmã dela, tia dela
Amiga dela, uma cadela
E só eu prá sustentar
Era uma festa
De pagode e a seresta
Eu olhava pela fresta
Dava medo de entrar
Tudo jogado
Cerveja prá todo lado
Um cheiro de arroz queimado
E ela querendo zuar
Mandei embora
Com a sua ratatúia
De chinelo, mala e cuia
Vai sujar outro lugar
Vacilou!…

Vacilou!
Me tirou de mané
Não pensou!
Vai voltar prá ralé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…(2x)

Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé
Já tá provado
Quem nunca comeu melado
Se lambuza até o pé…

(mais…)

Deixa a Vida me Levar

Eu já passei
Por quase tudo nessa vida
Em matéria de guarida
Espero ainda a minha vez
Confesso que sou
De origem pobre
Mas meu coração é nobre
Foi assim que Deus me fez…

E deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu…

Só posso levantar
As mãos pro céu
Agradecer e ser fiel
Ao destino que Deus me deu
Se não tenho tudo que preciso
Com o que tenho, vivo
De mansinho lá vou eu…

Se a coisa não sai
Do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
E aos trancos e barrancos
Lá vou eu!
E sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu…

Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu…

Eu já passei
Por quase tudo nessa vida
Em matéria de guarida
Espero ainda a minha vez
Confesso que sou
De origem pobre
Mas meu coração é nobre
Foi assim que Deus me fez…

Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu…

Só posso levantar
As mãos pro céu
Agradecer e ser fiel
Ao destino que Deus me deu
Se não tenho tudo que preciso
Com o que tenho, vivo
De mansinho lá vou eu…

Se a coisa não sai
Do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
E aos trancos e barrancos
Lá vou eu!
E sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu…

Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Deixa a vida me levar
(Vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu…(5x)

(mais…)