Fui num pagode
Na casa do gago
E o rango demorou sair
Acenava prá ele
Ele mais qui qui qui
Qui qui qui qui qui qui
Guenta aí (2x)
O pagode foi crescendo
Sob a luz de um lampião
Com cuíca e pandeiro
A moçada batia na mão
A atração da brincadeira
Era a nega do gago sambando
Mas a fome também era negra
Ninguém mais tava aguentando
E o cara da viola
Deu bobeira e caiu pelo chão
O gago pulava, sorria e gritava
Qui qui qui qui qui
Toma mais um limão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Negão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
(Repete letra 3x)
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O eu-lírico descreve o cenário de um pagode, cujo anfritrião é portador de disfemia (gagueira), que é uma desordem de fluência da fala.
A festa avançou noite adentro e alguns instrumentos se destacavam, até que o musicista que tocava viola sentiu sono, ou fome, e desmaiou, o que a causou euforia do gago, que começou a zombar do musicista e apresentou uma cura para o problema: tomar mais um limão – provavelmente, alusão à caipirinha, bebida composta de cachaça, suco de limão e açúcar/mel.
Seguramente, um épico epopéico da música popular brasileira.
Recomendo!