Fagner

Fagner é um cantor, compositor e instrumentista brasileiro que se destacou por sua voz potente e por sua mistura de ritmos regionais, como o forró e o baião, com a MPB e o pop. Nascido em Orós, Ceará, em 1949, ele começou a carreira na música na década de 1970 e se tornou conhecido em todo o Brasil com o sucesso da música “Mucuripe” em 1978. Fagner é um artista versátil que também colaborou com outros artistas e produziu trilhas sonoras para cinema e televisão. Com uma carreira de mais de 40 anos, ele é um dos principais representantes da música popular brasileira contemporânea.

Bom vaqueiro

Quem foi vaqueiro que vêOutro vaqueiro aboiarFica lembrando dos tempoQue vivia a vaquejar Sofre igual quem ama alguémE vê com outro, passar Ô Mestre Costa bom vaqueiroNo sertão do MaranhãoMuntado no seu cavaloNum cachorro um barbatãoE com carreira e meiaNão jogasse ele no chão Ô Hoje em vez de peitoralTraz no peito uma paixãoDe não […]

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Retrovisor

Onde a máquina me levaNão há nadaHorizontes e fronteirasSão iguaisSe agora tudoQue eu mais queroJá ficou prá trás… Qualquer um que leva a vidaNessa estradaSó precisa de uma sombraPrá chegarA saudade vai batendoE o coração dispara… Mas de repenteA velocidade choraNão vejo a horaDe voltar prá casaA luz do teu olharNo fim do túnelE no

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Lua do Leblon

Enquanto cai a lua do LeblonUma mulher tocando violãoEnquanto o sol flutua no JapãoOuço as estrelas mais difíceis de se ver Você também podia aparecerEu já pedí até aos deuses do verão pra queO céu ficasse azul, pra que o planeta fosse umDo outro lado do seu coração Há fotografias de HiroshimaNos olhos das meninas

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Fim do mundo

Faça comigo, cantoria de alegriaJuro que sou assimDo fim do mundo, do fimFaça comigo, um embarque sem retornoJuro que sou assimDo fim do mundo, do fimFaça comigo um pouquinho de cuidadoJuro que sou assimDo fim do mundo, do fimSe junto a mimO rio dos meus sonhosHoje é todo paraísoE hoje se fez manhãParece que chorando

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Acalanto para um punhal

Dorme bandoleiroDorme bandoleiroDorme punhal, coraçãoDos irmãos dos cavalosPonta de sal na raiz dos gemidosArma branca das trevasInvejará o ardorDo teu aço na florQue esconde a beleza em profundas craterasSangue na prata da luaNa prata da luaFere a paixão no capimMancha o leito carmimClarão, violãoMesmo sol de granadaAcordarás com meu gritoAcordarás com meu gritoRasga o silêncio

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Viajante

É viajando pelas estradasDesse nosso, vosso grande paísEu vou cantando pelas alvoradasO som tão bomDessa canção que diz:Ai que saudade, saudade, saudadeAi que maldade, maldade, maldadeQue vem nas entranhas da belezaQue só tem nas montanhas da tristezaDebaixo de um céu todo estreladoSeus olhos são fogos de artifícioO amor é um ser todo iluminadoQue joga nos

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Guerreiro menino (um homem também chora)

Um homem também choraMenina morenaTambém deseja coloPalavras amenasPrecisa de carinhoPrecisa de ternuraPrecisa de um abraçoDa própria canduraGuerreiros são pessoasSão fortes, são frágeisGuerreiros são meninos No fundo do peitoPrecisam de um descansoPrecisam de um remansoPrecisam de um sonhoQue os tornem perfeitosÉ triste ver este homemGuerreiro meninoCom a barra de seu tempoPor sobre seus ombrosEu vejo que

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Noturno

O aço dos meus olhosE o fel das minhas palavrasAcalmaram meu silêncioMas deixaram suas marcas… Se hoje sou desertoÉ que eu não sabiaQue as flores com o tempoPerdem a forçaE a ventaniaVem mais forte… Hoje só acreditoNo pulsar das minhas veiasE aquela luz que haviaEm cada ponto de partidaHá muito me deixouHá muito me deixou…

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Años

El tiempo pasaNos vamos poniendo viejosEl amor no nos reflejo como ayerEn cada conversacionCada beso, cada abrazoSe impone siempre um pedazo de razón Passam os anosE como muda o que eu sintoO que ontem era amorVai se tornando outro sentimentoPorque anos atrásTomar tua mão, roubar-te um beijoSem forçar o momentoFazia parte de uma verdade …

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Fanatismo

Minh’ alma, de sonhar-te, anda perdidaMeus olhos andam cegos de te verNão és sequer a razão do meu viverPois que tu és já toda minha vidaNão vejo nada assim enlouquecidaPasso no mundo, meu amor, a lerNo misterioso livro do teu serA mesma história, tantas vezes lida!Tudo no mundo é frágil, tudo passaQuando me dizem isto,

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Romance no deserto (Romance In Durango)

Eu tenho a boca que arde como o solO rosto e a cabeça quenteCom Madalena vou-me emboraAgora ninguém vai pegar a gente Dei minha viola num pedaço de pãoUm esconderijo e uma aguardenteMas um dia eu arranjo outra violaE na viagem vou cantar pra Madalena Não chore não querida que este deserto findaTudo aconteceu e

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Pensamento

Perdido em meus pensamentosÉ que me encontro tão sóNa boca um sabor de venenoNo peito aquele nóEsperando em qualquer caminhoUm dia te encontrarPeito a peito, frente a frenteMeu amor o que é que háAh! meu amor a vida pode se acabarQue queres mais que eu façaAlém do grito no arA ilusão do tempo a esperar

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Canteiros

Quando penso em você Fecho os olhos de saudade Tenho tido muita coisa Menos a felicidade Correm os meus dedos longos Em versos tristes que invento Nem aquilo a que me entrego Já me dá contentamento Pode ser até manhã Cedo, claro, feito o dia Mas nada do que me dizem Me faz sentir alegria

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Mulher

Tu és mulher Tu és um ser Que pode ser mais do que é Um passarinho fruta qualquer Pode ser doce O fel até Pode não ser como quiser Mas serás a guerra e a paz Serás o bem e não será demais O mal me quer Ser se quiseres Pois as mulheres são tão

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Motivos Banais

Eu só queria encontrar Com você outra vez Para fazer tudo aquilo Que a gente não fez… Reencontrar O desejo e a paixão Essas loucuras Que meu coração Só admite sentir Quando está com você… Eu só queria tentar Pela última vez Para entender por que foi Que esse amor se desfez… Felicidade Ficando prá

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A Tua Boca

Não é veneno A tua boca Quando chama a luz do dia Quando diz que a chama é pouca Quando ama tão vadia Se reclama ser tão pouca A outra boca que esvazia Quando beija ou abandona Quando clama entre as chamas quando chia Quando pia entre as ramas Quando adoça é como ardia Não

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Deslizes

Não sei por que Insisto tanto em te querer Se você sempre faz de mim O que bem quer Se ao teu lado Sei tão pouco de você É pelos outros que eu sei Quem você é Eu sei de tudo Com quem andas, aonde vais Mas eu disfarço o meu ciúme Mesmo assim Pois

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Borbulhas de Amor (Tenho Um Coração) (Borbujas de Amor)

Tenho um coração Dividido entre a esperança E a razão Tenho um coração Bem melhor que não tivera… Esse coração Não consegue se conter Ao ouvir tua voz Pobre coração Sempre escravo da ternura… Quem dera ser um peixe Para em teu límpido Aquário mergulhar Fazer borbulhas de amor Prá te encantar Passar a noite

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