Adoniran Barbosa

Filho de Emma Rubinato e Ferdinando, ambos imigrantes italianos, João Rubinato mudou-se com sua família ainda jovem para Jundiaí. Nasceu em 6 de agosto de 1910 na cidade de Valinhos (SP). “Saudosa Maloca” marcou o início de sua jornada como compositor e cantor, se tornando um dos seus primeiros sucessos. Além dessa composição, “Trem das Onze” se tornou um sucesso imediato por retratar o cotidiano das classes mais pobres da população urbana. Aos 22 anos iniciou sua jornada trabalhando como vendedor de tecidos em São Paulo. Já na capital paulista, Adoniran participou de vários programas de calouros nas rádios da cidade. Seu verdadeiro nome, João Rubinato, foi abandonado para a adoção do pseudônimo de Adoniran Barbosa. O nome surgiu da junção dos nomes Barbosa, em homenagem ao cantor Luís Barbosa, e do nome Adoniran, nome de um de seus melhores amigos na época. Em suas obras, retratou o cotidiano das camadas de baixa renda da população da cidade e das mudanças causadas pelo progresso. 

Conquistou, em parceira com J. Aimberê, o primeiro lugar em 1934 no concurso de marchinhas carnavalescas. Anos mais tarde, foi convidado para trabalhar na Rádio Record. Compôs “Saudosa Maloca” em 1951 e nos anos seguintes sucessos como a famosa Trem das Onze (1964), Samba do Arnesto (1953) e Abrigo de Vagabundo (1959). Uma de suas últimas contribuições para a música brasileira foi “Tiro ao Álvaro”, interpretado por Elis Regina em 1980.

Currupaco

Se você Num tá entendendo O que o papagaio tá dizendo Eu tô Posso até lhe traduzir Currupaco, papaco, paco Vê se não me enche o saco Está assim de curioso por aí Que quer saber da vida da gente a fundo Pra depois bancar o papagaio E repetir As fofocas pra todo mundo Você

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Chora na rampa

Chora na rampa negão Chora na rampa Chora que etus olhos se destampa Ó Florisvarda Eu chorei na tua campa Chora negão na rampa Ó Esmerarda A chaleira está sem tampa Chora negão na rampa Ó Ermengarda Tás bebendo minha úca às pampa Chora negão na rampa Tô sem bufunfa Prá pagar a luz da

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Chega

Agora eu vivo só e tão desolado Por meu amor ter me abandonado Sem ter razão feriu meu coração Por isso eu sou julgado como um vagabundo Não descanso um momento Ninguém tem pena de mim neste mundo Jamais na vida te darei perdão mulher fingida Só porque você feriu meu coração Eu jurei com

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Bazares

Comprei um quimono No japão (galvão bueno) Fui depois ver israel Zé paulino no sereno. 25 de março Mão-de-obra da turquia Levanta-se muito cedo Quando ainda não é de dia (refrão) Mais um aqui pro fregueis, Divinha que tem na mão Aqui caro sai barato, E tem até prestação. Na penha, na oriente Na lapa

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Até amanhã (Adoniran Barbosa e Wilma Camargo)

Até amanhã, durma bem, até amanhã Até amanhã, durma bem, até amanhã Até amanhã, durma bem, até amanhã Até amanhã, durma bem, até amanhã  Até amanhã, durma bem Tenha bom sono Não deixe que as amarguras Te levem ao abandono  Por mais que digam os outros Ninguém é o nosso retrato Cada um sabe melhor Onde lhe aperta o sapato  Até amanhã, durma bem,

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Aqui Gerarda (Adoniran Barbosa, Moreno e Joca)

Geralda, saiu de casa Onde será que Geralda foi parar Aqui Gerarda, aqui Gerarda O charutinho está cansado de chorar Chora negrão na rampa Chora que eu também já chorei De noite todas as gatas são parda Aqui Gerarda, aqui Gerarda Chora negrão na rampa Chora que eu também já chorei Você gosta de salsicha

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Agora pode chorar (Adoniran Barbosa e José Nicolini)

Chora, chora… Quem te ensinou a sofrer não fui eu Chora, chora… Porque o nosso amor morreu Andas por aí, dizendo que a culpa é minha Nada disso é verdade pois fizeste sua vontade Perdeste a linha por falta de juízo Hoje estás arrependida lamentando a própria vida Chora, chora… Quem te ensinou a sofrer

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Adeus escola (Adoniran Barbosa, Ari Machado e Nilo Silva)

Enganado eu vou partir Neste mundo jamais viverá Adeus minha escola do samba Eu vou para nunca mais voltar Adeus companheiros do samba Perdão, se algum dia te ofendi sem ter razão Adeus escola Adeus escola, eu levo você no coração Enganado eu vou partir Neste mundo jamais viverá Adeus minha escola do samba Eu

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A louca chegou (Adoniran Barbosa, Henrique de Almeida e Rômulo Paes)

A louca chegou o ô, a louca chegouDesesperada, procurando seu amorA louca chegou o ô, a louca chegouDesesperada, procurando seu amor Deus me livre eu quero pazVou tratar de dar no pé (na Glória)Não aturo ela maisQuem conhece essa mulherÉ que sabe o que ela é

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Trem das Onze

Quais, quais, quais, quais, quais, quaisQuaiscalingudumQuaiscalingudumQuaiscalingudum Quais, quais, quais, quais, quais, quais,QuaiscalingudumQuaiscalingudumQuaiscalingudum Não posso ficarNem mais um minuto com vocêSinto muito, amorMas não pode serMoro em JaçanãSe eu perder esse tremQue sai agora às onze horasSó amanhã de manhã Não posso ficarNem mais um minuto com vocêSinto muito, amorMas não pode serMoro em JaçanãSe eu

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Pafunça

Pafúnça, pafúnça. Pafúnça que pena pafunça que nossa amizade virou bagunça Pafúnça, pafúnça. Pafúnça que pena pafunça que nossa amizade virou bagunça Pafúnça acabou-se a sopa Que te dava pra eu morfar Pafúnça acabou-se as ropa Que eu te dava pra lavar Hoje eu vivo no abandono Um vira-lata sem dono E pra me judiar

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Iracema

Iracema, eu nunca mais eu te vi Iracema meu grande amor foi embora Chorei, eu chorei de dor porque Iracema, meu grande amor foi você Iracema, eu sempre dizia Cuidado ao travessar essas ruas Eu falava, mas você não me escutava não Iracema você travessou contra mão E hoje ela vive lá no céu E

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