João Bosco

João Bosco é um cantor, compositor e violonista brasileiro que se destacou por sua habilidade instrumental e pela mistura de ritmos, como o samba, o jazz e a música popular brasileira. Nascido em Ponte Nova, Minas Gerais, em 1946, ele começou a carreira na música na década de 1970 e se tornou conhecido em todo o Brasil com o sucesso da música “Incompatibilidade de Gênios” em 1976. João Bosco é um artista versátil que também colaborou com outros artistas e produziu trilhas sonoras para cinema e televisão. Com uma carreira de mais de 40 anos, ele é considerado um dos principais representantes da música brasileira contemporânea.

Feminismo no Estácio

Saiu só com a roupa do corpoNum toró danadoFoi pros cafundó-do-JudasApanhou um resfriado Voltou com a blusa rasgadaEntrou, não disse nadaTô com dor-de-cotoveloE com a cabeça inchada É de amargar, é de amargarMas ela é maior e vacinada (2x) Meu chapa eu caí das nuvens com cara-de-tachoEssa nega tá pisando em mim, essa não, não […]

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Vaso ruim não quebra

Eu já quebreiE vou te contar no que deu:DesespereiMas não chiei.Sei que valeu.Ô meu:Só vaso ruim não quebra,É bom lembrar.Só coração de pedraNão sabe amar.Romão – laurinha e eu nos gostamosNum caminhão pau-de-arara.Laurinha – junto chegamos ao rio,Juntos quebramos a cara.Romão virou camelô.Romão – laura foi ser governanta.Laurinha – nossa paixão se amarrou.Romão – que

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Jardins de infância

É como um conto de fadas tem sempre uma bruxa pra apavorarO dragão comendo gente, a bela adormecida sem acordarTudo o que o mestre mandar e a cabra cega roda sem enxergarE você se escondeu, e você esqueceuPic-papos tem distância, pés pisando em ovos veja vocêUm tal de pular fogueira, pistolas, morteiros, vejam vocêsPega malhação

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Galos de briga

Cristas de incêndio crispadas,cristas de fogo de espadas,cristas de luz suicida,lúcidas de sangue futuro.Cristas crismadas em rubro;não rubro rosa assustada,de rosa estufa, canteiro,mas rubro vinho maduro,rubro capa, bandarilha,rosa atirada ao toureiro.Não o rubrancor da vergonha,mas os rubros de ataduras,o rubro das brigas durasdos galos de fogo puro,rubro gengivas de ódioantes das manchas do muro.

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Terra dourada

Cenário de corBeleza de luzDe pedra, de salDeitada no azulNos Braços da cruzTe vejo infernalNa barra que nemEm Honolulu, Caxias, XerémVerão de BabelNo baixo da noiteEu cruzo meu bemÔ oba lá lá láDifícil sacarSeu jogo de azarMais fácil entenderAlguém que só querSua boca angorá, amorMorena.

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Siameses

Amiga inseparável, rancores siameses nos unem pelo olhar. Infelizes pra sempre Em comunhão de males obrigação de amar. E amas em mim a cruel indiferença. Aspiro em ti a maldade e a doença. Vives grudada em mim, gerando a pedra em teu ventre de ostra e eu conservo o fulgor do nosso ódio estreitando a

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Linha de passe

Toca de tatu, lingüiça e paio e boi zebu Rabada com angu, rabo-de-saia Naco de peru, lombo de porco com tutu E bolo de fubá, barriga d’água Há um diz que tem e no balaio tem também Um som bordão bordando o som, dedão, violação Diz um diz que viu e no balaio viu também

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Jade

Aqui, meu irmão, ela é coisa rara de ver E joia do Xá, retina de um mar De olhar verde jade derramante Abriu-se Sézamo em mim Ah! meu irmão aqualouca tara que tem ímã Mergulha no ar, me arrasta, me atrai Pro fundo do oceano que dá Pra lá de Babá, pra cá de ali

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Mestre sala dos mares

Há muito tempo nas águas da Guanabara O dragão no mar reapareceu Na figura de um bravo feiticeiro A quem a história não esqueceu Conhecido como navegante negro Tinha a dignidade de um mestre-sala E ao acenar pelo mar na alegria das regatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões

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Desenho de giz

Quem quer viver um amor Mas não quer suas marcas, qualquer cicatriz Ah, ilusão, o amor Não é risco na areia, desenho de giz Eu sei que vocês vão dizer A questão é querer, desejar, decidir Aí diz o meu coração Que prazer tem bater se ela não vai ouvir Aí minha boca me diz

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Kid cavaquinho

Óia que foi só pega no cavaquinho Pra nego bater Mas se eu contar o que é que pode Um cavaquinho os home não vai crer Quando ele se fere fere firme Dói que nem punhal Quando ele invoca até parece Um pega na geral Genésio a mulher do vizinho Sustenta aquele vagabundo Veneno é

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Sinhá

Se a dona se banhou Eu não estava lá Por Deus Nosso Senhor Eu não olhei Sinhá Estava lá na roça Sou de olhar ninguém Não tenho mais cobiça Nem enxergo bem Para que me pôr no tronco Para que me aleijar Eu juro a vosmecê Que nunca vi Sinhá Por que me faz tão

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Papel machê

Cores do mar, festa do sol Vida é fazer Todo o sonho brilhar Ser feliz No teu colo dormir E depois acordar Sendo o seu colorido Brinquedo de Papel Machê…(2x) Dormir no teu colo É tornar a nascer Violeta e azul Outro ser Luz do querer… Não vai desbotar Lilás cor do mar Seda cor

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Corsário

Meu coração tropical está coberto de neve, mas Ferve em seu cofre gelado E à voz vibra e a mão escreve mar Bendita lâmina grave que fere a parede e traz As febres loucas e breves Que mancham o silêncio e o cais Roserais, Nova Granada de Espanha Por você, eu, teu corsário preso Vou

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