Análise de Letras

Acalanto

Em todo samba que faço

Tem espaço, eu ponho o mar

Em todo samba que faço

Tem espaço, eu ponho o mar

Mãe Oxum, me dá licença

Que eu gosto de navegar

Em todo samba que faço

Tem espaço, eu ponho o mar


Marinheiro, ê, marinheiro, á

Marinheiro, ê

Sol vai se perder no mar


Tu te lembras da partida

Acenaste um pano branco

Mãos ao ar, fala contida

Choro preso em acalanto

Deste as costas pra areia

Não voltaste nunca mais

E hoje eu rezo pra Sereia

Devolver a minha paz


Marinheiro, ê, marinheiro, á

Marinheiro, ê

Sol vai se perder no mar


Mãe do mar viu sofrimento

Que carrego na cantiga

E estancou o movimento

De toda forma de vida

Avistei meu marinheiro

Nos braços de Iemanjá

Construí minha cidade

Todinha em volta do mar


Salve Clara, Salve Candeia


O mar serenou quando ela pisou na areia

Quem samba na beira do mar é sereia


O pescador não tem medo

É segredo se volta ou se fica no fundo do mar

Ao ver a morena bonita sambando se explica

que não vai pescar

Deixa o mar serenar


O mar serenou quando ela pisou na areia

Quem samba na beira do mar é sereia


A lua brilhava vaidosa

De si orgulhosa e prosa com que deus lhe deu

Ao ver a morena sambando

Foi se acabrunhando então adormeceu o sol apareceu


O mar serenou quando ela pisou na areia

Quem samba na beira do mar é sereia


O mar serenou quando ela pisou na areia

Quem samba na beira do mar é sereia


A estrela que estava escondida

Sentiu-se atraída depois então apareceu

Mas ficou tão enternecida Indagou a si mesma a estrela afinal será ela ou sou eu


O mar serenou quando ela pisou na areia

Quem samba na beira do mar é sereia

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