Teresa Cristina

Cantar

Cantar Desnudar-se diante da vida Cantar é vestir-se com a voz que se tem Achar o tom da alegria perdida E não ter que explicar pra ninguém A razão desta tal melodia Encharcada de sorriso e pranto No cantar a lembrança se cria E envelhece de repente Vai solta no ar Por isso eu canto

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Acalanto

Em todo samba que faço Tem espaço, eu ponho o mar Em todo samba que faço Tem espaço, eu ponho o mar Mãe Oxum, me dá licença Que eu gosto de navegar Em todo samba que faço Tem espaço, eu ponho o mar Marinheiro, ê, marinheiro, á Marinheiro, ê Sol vai se perder no mar

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Amor proibido

Sabes que vou partir Com os olhos rasos d’água E o coração ferido Quando lembrar de ti Me lembrarei também Deste amor proibido Fácil demais Fui presa Servi de pasto Em tua mesa Mas fique certa que jamais Terás o meu amor Porque não tens pudor Faço tudo para evitar o mal Sou pelo mal

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Evite meu amor

Evite Meu Amor Recuse os braços meus Evitarei os beijos seus Culpado foi o destino Se somos dois feridos Pois preparou a trama E entregou ao cupido Bem vejo estais chorando Por certo chorarei Ferido está seu coração E peço-te perdão Das vezes que errei Mas este amor evitarei

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Poesia

Sorri Quando te conheci, Quis ser de mais ninguém Existia um porém que eu fiquei sem saber Se o que tinha de ser me fazia sorrir Menti, resisti com ardor Não pensava em querer Foi olhar pra você e o cenário mudou E ficou tudo azul como tinha de ser Deixei a mão da poesia

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