Análise de Letras

Cabôca de Caxangá

Laurindo punga, chico dunga, zé vicente

Essa gente tão valente do sertão de jatobá

E o danado do afamado zeca lima

Tudo chora numa prima e tudo quer te traquejá


Cabôca di caxangá (bis)

Minha cabôca venha cá. (bis)


Queria ver se essa gente também sente

Tanto amor como eu senti

Quando eu te vi em cariri

Atravessava um regato no patau

E escutava lá no mato

O canto triste do urutau.


Cabôca, demônio mau, (bis)
Sou triste como o urutau. (bis)


Vem cá, cabôca, vem cá (bis)
Rainha di caxangá (bis)


Há muito tempo lá nas moita

Da taquara junto ao monte das coivara

Eu não te vejo tu passar

Todo os dia até a boca da noite

Eu te canto uma toada

Lá de baixo do indaiá.


Vem cá, cabôca, vem cá (bis)

Rainha di caxangá (bis)


Da noite santa do natal na encruzilhada
Eu te esperei e descansei
Até o romper da manhã
Quando eu saia do arraiá o sol nascia
E lá na mata já se ouvia
Pipiando a jaçanã.


Cabôca, fro manhã
Som triste de acauã (bis)
Cabôca de caxangá (bis)
Minha cabôca, vem cá (bis)

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