Voltaste novamente pro subúrbio
Vai haver muito distúrbio
Vai fechar o botequim Voltaste
E o despeito te acompanha
E te guia na campanha
Que tu fazes contra mim O guarda que apitava ressonando
Anda alerta envergando
O seu capote de lã Voltaste
Para fabricar defunto
Para fornecer assunto
Aos diários da manhã Voltaste
Novamente sem dinheiro
Tapeando o açougueiro
Que não tem golpe de vista Voltaste
Com um cão muito valente
Que só tiras da corrente
Quando chega o prestamista Voltaste
Para mostrar ao nosso povo
Que não há nada de novo
Lá no Centro da cidade Voltaste
Demonstrando claramente
Que o subúrbio é ambiente
Que completa a liberdade Voltaste
Mas falhou o teu projeto
Não te dou o meu afeto
Quando eu quero
Eu sou ruim Voltaste
Confessando sem vaidade
Que a sua liberdade
É viver bem preso a mim
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