Condeno o Teu Nervoso

Condeno o teu nervoso
Que não tem razão de ser
Sou bom e generoso
E a prova disto hás de ter

No meu torrão natal
Nos chamam de herói
Já tenho capital e brevemente…
E brevemente compro…
Eu compro Niterói…

Condeno o teu nervoso
Que não tem razão de ser
Sou bom e generoso
A prova disso hás de ter

Condeno o cinema
Que é mau conselheiro
E não é meu sistema
Esbanjar dinheiro.

(Condeno o teu nervoso…)

[Paródia para Teus Ciúmes, de Lacy Martins e Aldo Cabral]
[Da opereta O Barbeiro de Niterói]


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