Meu povo pede licença
Para contar essa história
Do negro e seus orixás
Canta Paulistano da Glória
Foi na Bahia, inicio da escravidão
O negro despojado em seu direito
De praticar a sua devoção
Oxossi iluminou a sua mente
E o negro foi à floresta
Amou, pege
Bateu tambor, em tempo de festa
E o branco viu o mar se agitar
Quando um lamento chamou Iemanjá
O céu escuro se iluminou
E o atabaque, tocou pra Xangô
Ogum, de ronda
Omulu, de prontidão
Exu dava pirueta
Provocando confusão
O arco-íris de Oxumaré
Dava colorido ao ambiente
Ao centro, Pai Oxalá
Iansã sorria contente
Eis que veio o sol divino
Lá da pedreira
É mamãe Oxum, trazendo o sol da cachoeira
Chuê, Chuê, Chuê, Chuá
Canta, negro canta
Pra seus orixás
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