Alguém que vi de passagem
Numa cidade estrangeira
Lembrou os sonhos que eu tinha
E esqueci sobre a mesa
Como uma pêra se esquece
Dormindo numa fruteira
Como adormece o rio
Sonhando na carne da pêra
O sol na sombra se esquece
Dormindo numa cadeira
Alguém sorriu de passagem
Numa cidade estrangeira
Lembrou o riso que eu tinha
E esqueci entre os dentes
Como uma pêra se esquece
Sonhando numa fruteira
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A narrativa tem uma distimia intercorrente e o tempo fraturado faz um quebra cabeça mais terno…de introjeções e projeções… Figuras, objetos animados de autosenso emotivo…imagens distribuídas a expor-se na fruteira…momento eternizado e perecível. Brinca com os sentimentos de proximidade e distancia na transitoriedade da vida.
*** Cuidem meus direitos autorais e se possível__ citem-me,
Joao Candido
A transitoriedade tangida pelo ritmo com crescente e decrecentes na musica em harmonias e interrupções que percutem como os ponteiros do relógio… notas afinadas em unissono vão construindo um marco temporal e que muda como mudam as paisagens sonoras & ilustradas.
__ Vou completando_ Joao Candido II
A transitoriedade tangida pelo ritmo com crescente e decrecentes na musica em harmonias e interrupções que percutem como os ponteiros do relógio… notas afinadas em unissono vão construindo um marco temporal e que muda como mudam as paisagens sonoras & ilustradas.
__ Vou completando_ Joao Candido II