Nosso amor que eu não esqueço, e que teve o
seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete, sem retrato e sem bilhete,
sem luar, sem violão
Perto de você me calo, tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo mas meu último desejo
você não pode negar
Se alguma pessoa amiga pedir que você
lhe diga
Se você me quer ou não, diga que você
me adora
Que você lamenta e chora a nossa separação
Às pessoas que eu detesto, diga sempre que eu não
presto
Que meu lar é o botequim, que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida que você pagou pra mim
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No inicio ele refere-se ao começo de uma relação amorosa em uma festa de São João, a qual é uma tradição do interior do Brasil. Isso aproxima o ouvinte da letra. Em seguida, ele usa uma metáfora com a ausência de elementos comuns à festa para falar do fim do amor. Pode-se entender, também, que foi uma relação que durou apenas durante a festa ou que foi tão curta quanto a mesma. Depois ele diz que ainda gosta de sua amada, mas não quer demonstrar que sofre por isso. A partir daí, inicia-se o jogo de aparências, comuns do Realismo, quando ele diz o “Ultimo desejo”. Porém, também podemos entender que ele prefere o esquecimento e a solidão, já que ele não vai ficar com a sua amada. Se mostra um bom homem aos amigos e o contrário aos inimigos, isso que os mesmo já esperam. A comida que ele cita no final, pode ser entendida como a esperança ou mesmo o amor. Fantástico. Mas quem sou eu para falar alguma coisa do Grande Noel.
Essa musica foi composta para sua amante e grande amor de sua vida ceci… Conta a historia e despedida dos dois. Os mesmos nao terminaram juntos.