Análise de Letras

Noites cariocas

Sei que ao meu coração, só lhe resta escolher

Os caminhos que a dor sutilmente traçou para lhe aprisionar

Nem lhe cabe sonhar com o que definhou

Vou me repreender pra não mais me envolver nessas tramas de amor

Eu bem sei que nós dois somos bem desiguais

Para que martelar, insistir, reprisar

Tanto faz, tanto fez

Eu por mim desisti, me cansei de fugir

Eu por mim decretei que fali, e daí?

Eu jurei para mim não botar nunca mais minhas mãos pelos pés


Mas que tanta mentira eu ando pregando

Supondo talvez me enganar

Mas que tanta crueza

Se minha certeza é maior do que tudo o que há

Todas as vezes que eu sonho

É você que me rouba a justeza do sono

É você quem invande bem sonso e covarde

As noites que eu tento dormir bem em paz

Sei que mais cedo ou mais tarde

Eu vou ter que expulsar todo o mal que você me rogou

Custe o que me custar vou desanuviar

Toda a dor que você me causou

Eu vou me redimir e existir mas sem ter que ouvir

As mentiras mais loucas que alguém já pregou

Nesse mundo pra mim


Sei que ao meu coração…


Sei que mais cedo ou mais tarde

Vai ter um covarde pedindo

Mas sei também que o meu coração

Não vai querer se curvar só de humilhação

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